Quattordicesimo Capitolo

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Benjamin Ferrera

Minha curiosidade florou na hora. Quem era Soren? E qual o motivo de ser tão importante ao ponto do sr. Pietro e do sr. Bernardo cancelarem a viagem em família deles pelo Brasil só porque alguma coisa aconteceu com esse Soren?

- Bene mr. Benjamin? (Tudo bem senhor Benjamin?) - Samuel perguntou me olhando, mas depois das palavras serem ditas ele mesmo fica com as bochechas vermelhar percebendo que tinha falado em mais de uma língua.

Samuel e um menino muito lindo, é a coisinha mais fofa do mundo, as bochechas bem gordinhas e rosas com os lindos cabelos ruivos, os lábios dele são vermelhinhos, ele tem grandes mazinhas gordinhas e brancas como leite, e ainda mais com as bochechinhas bem vermelhas de vergonha, ele poderia ser confundido com um bonequinho de tão pequeno e fofo que é, mas o que realmente deixa ele fofo é quando ele fala, ainda mais esse jeitinho todo enrolado com uma mistura de palavras em várias línguas, que o deixa mais fofo ainda, já que na maioria das vezes ele mesmo se embanana com as palavras, mas é compreensível já que ele só tem dois anos.

Samuel é muito desenvolvido para alguém de apenas dois anos, ele fez uma junção na frase de italiano e inglês, ele pode ser considerado um gênio por estar aprendendo tão rápido várias línguas, mas ainda não consegue as diferenciar na sua cabeça.

- Non chiamarmi signore, Samuel (Não me chame de senhor, Samuel) - digo o olhando fazendo ele ficar ainda mais vermelho - Viviamo insieme d'ora in poi (Vamos viver juntos a partir de agora) - digo pegando-o no meu colo - Puoi chiamarmi solo Benjamin o Ben (Pode me chamar só de Benjamin ou Ben).

O Samuel se aconchegou no meu colo, colocou a cabecinha no meu ombro e começou a cochilar. Ele não tocou na comida, o que me preocupa, mas nada que me assuste já que deve ter comido alguma coisa, afinal já eram quase meio-dia.

- Brilla, risplende, piccola stella... voglio vederti brillare... lassù, su nel cielo... in un design a spago... brilla, risplende, piccola stella.... ball, bellissima ballerina... (Brilha, brilha, estrelinha... quero ver você brilhar... lá no alto, lá no céu... num desenho de cordel... brilha, brilha, estrelinha... ball, bellissima ballerina...) - cantei baixinho no seu ouvido chacoalhando-o - Brilla, risplende, piccola stella... voglio vederti brillare... lassù, su nel cielo... in un design a spago... brilla, risplende, piccola stella... ball, bellissima ballerina (Brilha, brilha, estrelinha... quero ver você brilhar... lá no alto, lá no céu... num desenho de cordel... brilha, brilha, estrelinha... ball, bellissima ballerina).

Asim que acabei de cantar vejo que Samuel já estava dormindo, um sono pesado e assim deixo ele no meu colo e me encosto no safa onde estou sentado e fecho os olhos. Eu mal tinha dormido essa noite, e quando me dou conta já estou praticamente dormindo, e mesmo não querendo não tenho escolha a não ser me entregar ao sono.

Pietro Santinelle

Benjamin cantou uma linda música de dormir e Samuel logo caiu no sono, e Benjamin também caiu no sono logo em seguida.

- Seria melhor colocarmos os dois na cama - digo olhando para Bernardo.

Assim que ele concorda eu me aproximo pegando Samuel dos braços de Benjamin, mas meu príncipe logo reclama, mas para quando sente que sou eu que estou pegando-o se acalma e volta a dormir tranquilamente. Bernardo pega o corpo adormecido de Benjamin e nós os levamos para a cama.

Assim que Bernardo coloca Benjamin na cama, seu corpo acha estranho no começo, mas assim que coloco Samuel na cama ele se aconchega perto de Benjamin, e Benjamin faz o mesmo e assim os dois continuam a dormir serenos e calmos, parecendo dois anjinhos.

Olho para Bernardo e juntos saímos do quarto fechando a porta.

Bernardo pelo mais um cubo de gelo e coloca mais uísque no colo. Ele pega também a taça de vinho e coloca um pouco me dando.

- Acha mesmo que é uma boa ideia? - pergunto levando a taça de vinho aos meus lábios.

- Ele de acordo com os novos documentos é maior de idade - disse Bernardo me olhando - e ele não conseguiria entrar permanentemente na Itália se ele não fosse parente ou casado com um italiano - eu sabia de tudo isso.

- Deveríamos contar para ele - digo tomando mais um gole de vinho.

- Seria um diálogo muito interpresaste - disse Bernardo rindo bebendo mais um pouco do uísque - olha a partir de agora somos legalmente casados - disse ele debochado - seria uma ótima conversa.

- Nos dois somos legalmente casados - digo olhando para ele - nos só somos unidos civilmente a partir de agora. Ele vai ter acesso a tudo que nos pertence - digo olhando para ele.

- Ele agora e quase casado com a gente - disse Bernardo vindo para o meu lado, e me pegando no colo - ele já e parte da família a partir de agora.

- Ele já era parte da família - digo beijando seus lábios - ele só não sabia disso.

- Eu também não sabia que tínhamos mais um integrante na família - disse ele me devolvendo o beijo - dês de quando ele é integrante da família?

- Dês de que nos conhecemos a dois anos atras - respondo o obvio - só não sabíamos dessa parte ainda.

- Dio - resmungou ele me fazendo rir - como e que eu tinha quatro pessoas na família naquela época e não sabia?

- O número diminuiu não foi? - perguntei não me aguentando - hoje você tem só três.

- Ele está vivo - disse Bernardo depois de um tempo - eu acredito que Dio o deixou viver. Ele só está esperando por nos Pietro, e vamos encontrá-lo - ele me garante.

- Rezo a Dio todas as noites que sim - resmungo - o que está acontecendo que precisamos voltar amanhã de manhã para a Itália? - pergunto curioso.

- Parece que eles sabem quem é o maldito traidor - disse ele - achando o traidor podemos chegar a quem sequestrou Soren e assim chegar a ele

- Quem foi? - pergunto desesperado com a informação

- Alguém da equipe de segurança do hotel facilitou a entrada do traidor e depois apagou todas as imagens de segurança, mas não imaginamos isso quando Soren desapareceu porque havia somente um guarda desmaia na sala, mas ele na verdade só se fingiu de desmaiado, mas ele foi quem foi pago e apagou tudo - me explicou, e na hora meu sangue ferveu de raiva.

- E você acha que ele sabe quem o pegou?

- Ele foi pago por alguém - me respondeu Bernardo - Isabela queria interrogar ele, mas eu mandei deixá-lo para mim e você.

- Que Dio tenha piedade dele - digo me virando para olhar Bernardo - porque eu não terei. 

Te Encontramos Novamente Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora