Quattro Capitolo

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Pietro Santinelle

Assim que nos sentamos na mesa do restaurante, eles logo nos dão o cardápio.

Vejo Samuel bem agarrado em Benjamin, o que me faz sorrir com a cena, o meu pequeno príncipe tanta falar mais do seu pequeno vocabulário em português, o que faz Benjamin olhar para ele tentando entender a mistura de português, inglês, alemão e italiano, as vezes também tem um pouco de russo.

- Samuel - falo chamando sua atenção calmamente - fale mais devagar, ele não deve saber alemão ou italiano, pelo jeito que está tentando te entender.

Foi aí que o menino olhou Benjamin e pediu desculpas, e assim começou a falar mais devagar, Benjamin olhou para como se estive me agradecendo pela ajuda, eu apenas sorrio ainda observando eles.

- Samuel parece estar gostando demais de Benjamin - disse Bernardo no pé do meu ouvido.

- Eu sei - respondo no mesmo tom - acho que isso vai nos trazer problemas.

Uma coisa é que Samuel e meio difícil de se apagar a alguém, então ele tenta falando com Benjamin, quer dizer que simpatizou com ele dês do momento em que o viu, o que não parece bom nas minhas perspectivas e nem na de Bernardo, já que sabemos que uma hora teremos que separar os dois.

- O que vão querer senhores? - o garçom nos pergunta chegando perto da mesa.

- Benjamin - o chamo fazendo ele logo nos olha - o que acha melhor nos comermos?

- Eu gosto da feijoada do Rio - disse ele - ela é bem gostosa – completou dando no ombro.

- Pode ser então três grandes pratos de feijoada - disse Bernardo, quando iria pedir o que beber olhou o menino - eu esqueci de lhe perguntar Benjamin, mas quantos anos você tem?

- Eu tenho dezessete - disse o menino a nossa frente - faço dezoito em dois meses – completou falando baixinho.

- Muito bem - falo olhando-o e volta para o garçom logo depois - poderia nos trazer duas traças de vinho e uma jará de suco natural de laranja - peço.

- Só vendemos a garrafa senhores - disse ele nos olhando.

- Pode ser a garrafa então, de vinho seco, o melhor que tiver - disse Bernardo dando um beijo na minha mão.

O garçom concorda e assim que acaba de anotar o nosso pedido ele sai. Olho para os dois, que já estavam conversando animados novamente.

Depois de um tempo o garçom trás o suco e as duas taças de vinho, com a garrafa, que pelo menos não estava mergulhada no gelo.

Nós levamos a taça a boca, quando ouso Samuel reclamar baixinho e fazer baixinho nos olhando.

- E molto dolce papà (E muito doce papai) - disse ele nos olhando.

Bernardo ao meu lado estava se segurando para não rir da carinha fofinha que Samuel estava fazendo para nós dois de pura insatisfação.

- É o mais natural deles amor – falo levando o vinho até os lábios e bebendo um pouco - se lembre que não estamos na Itália, eles não fazer o soco do mesmo jeito que nos dois.

Samuel, mesmo com biquinho começa a beber novamente, a coisinha mais fofa. Olho para Benjamin e vejo que ele nem ao menos tocou no suco.

- Pode beber Benjamin - o encorajo, porque vejo que ele quer muito, mas por algum motivo ainda não bebeu.

- Eu realmente não tenho como pagar senhores - disse ele baixinho sem nós olhando.

- Você não precisa pagar - disse Bernardo olhando para ele - nós o chamamos para almoçar, e tudo por nossa conta Benjamin, então você pode beber, e não precisa se preocupar com a outra parte - completou ele olhando o menino.

Te Encontramos Novamente Garoto (Trilogia Meu Criminoso - Livro 02)Onde histórias criam vida. Descubra agora