8. Conhecendo

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Camila Cabello|Point Of View

Estávamos exaustas, mas nenhuma dava sinais de que queria parar.

- Preciso de água! – Ela disse e eu assenti freneticamente.

Ela pegou o telefone e pediu o café e varias garrafas de água. O celular dela tocou.

- Oi Jane... Não posso... Hoje não vai rolar... Não estou ofegante... – Ela estava completamente ofegante. – porque você não pega esse carregamento e esconde no... – Ela me olhou. – Não sei onde, Jane. Se virem sem mim um dia. Não vou hoje, droga. – Não estou trepando... Que Mané, Lovato Não sei dessa louca... Se vire, hoje eu não vou. – Ela ficou escutando e se deitou com as costas para cima. – Eu não sei da Lovato... Não estou com a agente, não falei que terminei com ela... Por isso mesmo, se eu só transo com ela, não estou trepando com ninguém... Eu saco isso... Prometi que não ia procurar ela... – Comecei a deslizar meus dedos por suas costas e ela fechou os olhos. – Hoje eu não vô e nem vô atende se o Troy ligar... – Me inclinei e puxei o lábio inferior dela entre os dentes e soltei-o de leve. Ela ficou me encarando. – Hoje eu não vou mesmo. Vá se ferrar, Jane.

Ela atirou o celular no chão e atacou meus lábios.

- Pare, Camz. Acabou a camisinha...

- Ah Lauren. Uma vez só sem... Aquilo me aperta. –Eu sorri e empurrei o rosto dela Leve, um tapa quase sem força.

- Não seja mentirosa. Elas não a apertam.

- Ok. Não aperta, mas é um nojo.

- Realmente não posso arriscar. Engravidar não está nos meus planos agora.

- Tudo bem. Vamos fazer o que?

- Podemos ir a... Foda-se. Quem é Lovato? – Camila me olhou, olhou para as mãos e depois para a porta. Quando ela tem esses pontos esparsos de observação, imagino que ela esteja pensando.

- Lovato... Demetria Lovato, Demi. Ela é uma prostituta viciada em cocaína que nunca tem dinheiro para pagar, pois sua esposa fica com quase tudo que ela fatura.

- Belo casamento.

- Elas se gostam. De um jeito noiado, mas gostam.

- Você transa com ela?

- Não. Ela quer dar pra nós pra descolar cocaína, mais só aceitei um boquete dela, nesse tempo que não nos pechamos. – Fiquei possessa de ciúmes, mas só respondi um.

- Hum.

- Você deve ter se enrolado com aquele engomado lá.

- Sim. Encontramos-nos algumas vezes. – Ela levantou e colocou a calça. Depois sentou-se novamente na cama. – Eu estou me sentindo um pouco insegura.

- Por?

- Você ficou com uma prostituta... Anos luz de experiência.

- Oh. Não. Foi só o boquete mesmo e demorou pra caralho. Foi um nojo.

- Impossível Camila. É uma prostituta.

- Eu achei. – Ficamos em silencio, até tocarem a campainha e nosso café chegar. Ela colocou a bandeja sobre a cama, mas o que mais fizemos foi beber água. – E o cara lá? Ele é bom? – Eu fiquei constrangida com a pergunta.

- Não vou responder isso.

- Ok. Isso é um sim. – Ela disse e continuou a comer. – com ele você usou camisinha?

- Camila!

- Quê?

- Pare de fazer essas perguntas. É constrangedor. – Ela assentiu.

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