23. Nossos filhos

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Lauren Jauregui|Point Of View

- Para Camz... Sua mãe está nos observando pela janela.

- Não consigo tirar as mãos da minha noiva. Prenda-me por isso, agente.

- Você não presta, Camz. Vou te prender na minha casa... Te algemar na minha cama. - Eu disse mordendo o lóbulo dela.

- Viu? Depois eu não me controlo e a culpa é minha.

- Mas a culpa é sua mesmo... Por ser tão gostosa.

- CAMILA! TIRA ESSE MONSTRO DA MINHA PIA. - Camila gargalhou. E saiu da piscina, pegando uma toalha e enxugando o corpo. Mordi o lábio vendo a ereção dela em uma sunga laranja, que provavelmente é presente da mãe.

Logo ela saiu com o Sr Fitz no colo, colocou um pouco de leite do pires dele e acariciou o pelo do bichano. A mãe dela tem
uma relação de amor e ódio por esse gato, já Camila, o ama tanto, que às vezes fico enciumada. Ela lavou as mãos no tanque e se atirou na água, quase me afogando. A delicadeza em pessoa.

- Nossa... que mulher linda é essa na piscina a minha mãe? Ah é minha NOIVA. - Eu sorri e a puxei para um abraço.

- Você é muito boba.

- Eu sou muito feliz... Nem acredito, Lo. - Ela parou de sorrir.

- Aconteceu alguma coisa? - Ela beijou minha testa.

- Às vezes me sinto culpada por me sentir assim.

- Um dia você vai me contar o que aconteceu? - Ela me olhou por um tempo.

- Para ser sincera... Eu não sei.

- Eu entendo. - A abracei forte. - Vamos passar o natal como?

- Eu sempre passo com minha mãe, mas se você quiser passar com sua família tudo bem. - Ela balançou a cabeça. - Toda vez que falo família lembro que tenho que ver seu pai. Eu enfrentei várias facções, mas quase me mijei na frente dele. - Eu gargalhei.

- Ele é um amor.

- Não é. Ele dá medo. - Eu virei de costas para ela e a puxei para perto. - Assim eu vou ficar mais excitada.

- É exatamente isso que quero sentir... - Falei me virando novamente e rodeando a cintura dela com minhas pernas. - Na verdade... Eu também estou muito excitada.

- Está. - Ela disse me empurrando para borda da piscina e pressionando seu membro contra minha intimidade. - Vou foder você aqui.

- Não seja louca. Sua mãe está nos olhando.

- Não está. Ela está tomando banho. - Ela arredou meu biquíni e passou os dedos por minha intimidade. - Oh céus... Me deixe, amor...

- Camz... Você não pode aguentar? Nem parece que passamos a noite toda nos amando.

- Você me enlouquece, Lo. Você me faz sempre mais e mais... Você é tão sexy... Pra falar a verdade, eu nem sei por que
saímos do quarto.

- Você é insaciável...

- De você? Claro. - A puxei pela nuca e começamos um beijo intenso. Minha mãos passeavam pelo corpo dela e adentravam a sunga dela para apertar aquela bundinha maravilhosa. Ela tirou o membro da sunga e me penetrou. Mordi o ombro dela e ela começou a se movimentar dentro de mim.

- Camz... Merda. - Ela chupou meu pescoço com força e estocou muito fundo. Eu vi estrelas. Ela levou o polegar ao meu clitóris e o massageou, acho que o medo de ser pega, me fez chegar perto muito rápido. Senti meu ventre formigar e gozei. Não demorou muito para que ela chegasse lá também.

- Você é muito gostosa! - Ela disse me olhando no fundo dos olhos.

- Melhor sexo do mundo! - Eu disse e ela sorriu largo.

- Somos uma boa dupla. Combinamos demais...

Depois de um tempo, saímos da piscina e Camila a esvaziou.

- Porque está tirando a água?

- Não quero ninguém nadando entre nossos filhos. - Gargalhei.

- Você não existe.

×××

- Laur... Você está emagrecendo rápido.

- Sim. Eu fui ao ginecologista, expliquei que precisava perder peso, ele me receitou uma pílula diferente e conforme alguns exames, tirou alguns tipos de alimentos de minha dieta.

- E você está consegui controlar as pílulas?

- Ele disse que era melhor pedir ajuda a Camila. Ela sempre me liga, mas na maioria das noites ela dorme pra mim.

- Me passa o número do seu ginecologista... Preciso emagrecer e acho que é a pílula que está me engordando.

Depois que passei o número, ela foi embora, mas eu fico mais uma hora, praticando no ringue para perder mais peso.

Eu estava batendo em um saco de areia, a alguém tapar meus olhos com as mãos.

- Camz?

- Assim não vale. Como você sabe que é eu? Nunca venho aqui.

- Não dou intimidade para mais ninguém.

- Gostei disso. - Ela disse me puxando pela cintura e me beijando. - Vou ajudar você. Bater em um saco é fácil.

- Não quero é machucar, amor.

- Você está duvidando do meu potencial?

- Estou super estimando o meu.

- Essa foi boa.

Ela partiu pra cima de mim e me derrubou. Chutei a canela dela a fazendo cair também. Levantamos e ela defendeu todos os meus socos, me acertando todos os que tentava, mas não pra valer, ela deixava a mão próxima a mim, sem me encostar.

- Você é ótima, amor. Mas tente esperar eu atacar. A melhor defesa é o ataque, mas é melhor sabe meus movimentos antes.. - Assenti. Ela me atacou e depois de uns socos, consegui me defender de todos e acertar dois na barriga dela. - Muito bom. - Ela me deu um selinho. - Mas mire sempre no rosto. Você vai demorar uma hora para me derrubar socando a barriga e vai me derrubar na segunda, se for bem dada. Ou com um chute bem dado aqui. - Ela bateu entre as pernas. - Não importa se é homem ou mulher, essa região e sensível aos dois. - Assenti e fiquei revezando três socos e um chute. - Perfeito. - A derrubei e sentei sobre o bumbum dela.

- Golpe diferente.

- Muito bom. - Ela sorriu escorando a bochecha no chão.

- O que?

- Já estou completamente de pau duro. - Eu me inclinei, aproximando minha boca da orelha dela.

- Isso é interessante, pois estou molhada.

- Oh céus. - Ela se virou e eu pude sentir a ereção dela. Puxou-me pela nuca e iniciou um beijo.

- Eu ia te... - Eu pulei de cima da Camz. - Mas vejo que tem seus próprios métodos de treinamento.

- Desculpe, senhor.

- Não precisa se desculpar. Esse é o amor? - Ele apontou para Camila ainda no chão.

- É sim. - Ela estendeu a mão a ele mas não levantou. - Já estávamos de saída.

- Não. Eu estava de passagem e vim conhecer o amor. - Eu sorri. - Boa noite, crianças. Até.

- Boa noite. - Respondemos juntas e ele saiu.

Depois de treinar mais um tempo, fomos para nossas respectivas casas. Era estranho dormir sem ela, já me acostumei e não vejo a hora de morarmos juntas.

Criminal CaseOnde histórias criam vida. Descubra agora