Lauren Jauregui | Point Of View
- Lauren... Me diz que sua irmã está brincando...
- Lógico que ela está, amor. Não é Tay? - Tay negou.
- Você é casada!
- Não sou mais. Foi só um beijinho, nada sério. - Camila fechou os punhos e ficou vermelha. Eu a peguei e a retirei dali, bem devagar, mas ela não parou de encarar Taylor... Como um cachorro brabo, só esperando a pessoa correr para atacá-lo.
- Só um beijinho... Ela acha que minha irmã é o que?
- Olha Camz... Sei que ela é sua irmã, mas ela é uma mulher e pode aproveitar a vida. Ela passou muito tempo presa. - Camila continuava encarando Tay, que conversava algo com Sofia, que se inclinou, selando os lábios dela.
- Cadê minha arma? - Ela disse e tentou ir até elas, mas eu a segurei.
- Camz... É minha irmã.
- E a minha.
- Então... Concunhadas.
- Né...asaisnnão...
- Camila! O que conversamos sobre você me xingar em sinais.
- Eu não vou aceitar...
- Não estou pedindo para aceitar, só deixe sua irmã fazer as escolhas dela.
- Azaindakalla...
- Camila!
Camila sentou no sofá, ficou com a cara que é um réu e acabou subindo para meu antigo quarto para dormir.
- Taylor... Você não pega leve com ela mesmo.
- Eu não sabia que ela era tão ciumenta. - Taylor disse e Sofia recostou a cabeça no ombro dela.
- Ela ficou anos longe da irmã... Você quer o que? Ela vai proteger Sofia com todas as forças agora. Não são ciúmes, ela só não quer que a irmã sofra de novo.
- Desculpe. Não tinha pensado nisso.
Caminhei até o quarto e Camila estava olhando pela janela. A abracei por trás e beijei a nuca dela.
- Não quero que a vida a machuque de novo.
- Eu sei, amor. Irmã pode ser louca, mas não é um ser humano ruim. Ela vai cuidar bem da sua irmã, caso elas fiquem juntas.
- Eu não vejo futuro nisso.
- Falou a criminosa que se apaixonou pela agente responsável por seu caso. - Ela sorriu.
- Mas a gente transa gostoso.
- Que safada. Só está me usando para sexo?
- Sexo? Você chama a obra de arte que deveria ter uma musica em homenagem de "sexo"?
- Como eu devo chamar?
- obra de arte que deveria ter uma musica em homenagem. - Eu dei um tapinha no rosto dela. - Olha aí... Já fiquei de pau duro. Amo quando você bate na minha cara... Lembra-me os velhos tempos.
- Você ama porque é uma cachorra safada.
- Você fala como se não amasse o meu jeito.
- Eu amo tudo em você, não só o jeito.
- Vai me amar daqui a trinta anos?
- Vou te amar daqui a sessenta, mesmo sabendo que você vai ser uma velhinha muito ranzinza.
- Bom saber... Então... Quando vai me dar um herdeiro?
- Depois do casamento.
- Careta!
- Falta pouco. Você quer um menino?
- Eu não tenho preferência... Eu vou ser louca por qualquer um.
- Você vai me abandonar?
- Não. Vou saber dividir meu tempo. - Ela beijou minha testa. - Amanhã entregam nossa casa.
- Eu estou tão ansiosa.
- Está do jeito que você queria.
- Eu sei, mas quero logo entrar nela.
Ela sorriu e me abraçou. Ficamos assim até minha mãe nos chamar para o almoço.
×××
No dia do nosso casamento, eu estava nervosa como nunca. Meu vestido branco com uma calda enorme e o véu cobrindo meu rosto. A Igreja Presbiteriana parecia mais bonita hoje... As portas se abriram e eu a vi. Ela estava linda com a parte de cima de terno feminino e a calça masculina. Era cinza e ela tinha os cabelos presos em um coque bem feito alto. Ela se emocionou quando me viu. Sim, a temida, Karla está emocionada só de me ver.
Meu pai me entregou para ela e ela o cumprimentou. Ele sussurrou algo para ela que assentiu. Segurei seu braço e ficamos ouvindo o discurso do padre.
Combinamos de não fazer votos, pois sempre estamos nos declarando e achamos que isso tinha que ser uma coisa particular. Troy alcançou as alianças para ela e ela estava tremendo tanto que quase não conseguiu colocá-la em meu dedo. Troy e Dinah eram os padrinhos dela, Tay e meu chefe, Jack, eram os meus.
×××
Na festa, dançamos muito, mas Camila estava com a expressão de exaustão evidente. A arrastei para limusine e fomos para o meu apartamento, pegar nossas malas e viajar para o Caribe.
×××
Depois das horas de viagem, caímos na cama do hotel e ficamos nos encarando.
- Como se sente, Sra Cabello? - Ela perguntou com um sorriso enorme e dando ênfase ao sra.
- Muito bem, minha esposa.
- Fala de novo!
- Minha esposa... - Eu a beijei. - minha esposa... - Eu sussurrei no ouvido dela. - Minha esposa. - sussurrei mais rouco.
- Eu não posso dizer que esse é o dia mais feliz da minha vida, pois todos os dias ao seu lado são uma dádiva. Cada dia você faz uma coisa, um torradinha com um coração e eu já me derreto toda. Você acabou com tudo de ruim que tinha em mim. Eu nunca vou cansar de dizer que você é a mulher mais incrível deste mundo, que é a mulher da minha vida e que eu amo tu mais que tudo. - Ela disse e eu já me derreti toda. Marejei os olhos.
- Camz... Você não tinha nada de ruim, só se defendia do mundo de uma maneira diferente.
- Você é tão perfeita, Lo. - Ela me abraçou. - Amor... Sei que a tradição é de fazer amor, mas eu não aguento nem levantar meu braço. - Eu sorri.
- Tudo bem, Camz. O dia foi cansativo e a viajem mais. - Levantei, tirei a roupa dela, a deixando só de cueca. Depois vesti uma bermuda e uma camiseta larga nela.
Ela acompanhava meus movimentos atenta. Liguei o ar-condicionado e troquei a roupa de viajem por uma camisola.
Aninhamo-nos e ficamos de conchinha.
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Criminal Case
FanfictionUma renomada agente do FBI que acaba caindo na cilada mais simples que foi submetida. Talvez ela não tenha notado... Ou talvez ela não esteja tão imune a sentimentos como pensa. Camila Cabello G!P