9. Same Old Love

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"O pior cego não é aquele que não vê,e sim aquele que finge não enxergar,o pior surdo o que finge não ouvir,o pior mudo,o que não admite,e a pior mentira é enganar à si próprio."

Eliardo Alves



Lauren Jauregui | Point Of View



Os casos novos nos sugaram por semanas, não consegui me encontrar muito com Camila e ela estava ocupada com os "negócios" delas e isso me acalmava, pois meu medo era de que ela não entendesse minha ausência, mas ela sempre vai ao lugar que almoçamos e me espera no banheiro. Trocamos uns beijos e ela sai pela janela, pois Normani não aceitaria mais nosso caso. Ela é da narcóticos e isso complica tudo.

Estávamos analisando algumas provas e o telefone da mesa de Ally.

- Alô. Agente Hernandez falando... Sim... Galeria meridional?... Estamos a caminho. - Ela desligou o telefone e pegou o distintivo. - Vamos meninas! Karla está roubando a galeria com a turma na dela.

- Vou pegar os coletes! Encontro vocês no carro. - Normani falou e corremos para carro.

Quando ela nos entregou, o vestimos e eu saio cantando pneus.

- Hoje temos que pegar alguém.

- Sim. Não aguento mais esse gato e rato.

- Eles são bons ou nós somos muito ruins. - Eu disse e as meninas riram. Chegamos à galeria meridional e o chefe da polícia estava nos esperando.

- Agentes! Tenho uma equipe com eles lá dentro.

Nós entramos e corremos para um pilar.

- O que faremos?

- Devemos nos separar. Uma revisa esse andar, outra o segundo e outra o terceiro. Depois nos encontramos na escada do terceiro e subimos para o quarto juntas. - Elas assentiram. Fiquei com o terceiro andar.

Caminhei com cuidado pelas escadas. A arma em punhos e o coração acelerado, pois sentia um aperto no coração e isso
não era comum.

Fui abrindo as portas e nada. Abri uma no meio do corredor e entrei, ela estava vazia novamente. Vi alguém saindo da sala da frente e correndo.

- Karla! - Ela virou o rosto, mas não parou de correr. - Pare ou vou atirar! - Ela não parou e eu apertei o gatilho.

- Ahhh! - Ela colocou a mão na lateral do corpo e pulou da sacada.

- Droga! - Corri até a sacada e havia um colchão no chão. Uma pessoa a subiu na moto e a levou dali.

- Laur! Você está bem?

- Não. Acertei um tiro na Karla. - Elas olharam para o colchão.

- Mas não tem sangue.

- Mas eu a acertei.

- Vamos fazer o caminho que eles fizeram. Podemos pegar o DNA dela.

- Não estou me sentindo bem meninas.

- Ela está mais branca que o normal. - Normani disse.

- Vamos levar ela para a enfermaria. - Ally e Mani me ajudaram a chegar ao carro. Eu me sentia fraca e não sabia o porquê de estar assim.



Camila Cabello | Point Of View



- Tem certeza que as roupas com espuma funcionaram? - Troy perguntou a Dinah.

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