48. Cinema

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Lauren Jauregui | Point Of View


Eu estava no meu médico... Fazia tempos que eu não vinha aqui.



- Olha só... Achei que tinha desistido de mim, Sra Cabello-Jauregui.

- Claro que eu nunca faria isso... Afinal, venha aqui desde que era só Jauregui.

- Está se sentindo bem?

- Sim. Fiz esses exames na semana passada, pois que saber se está tudo bem comigo. – ele abriu os envelopes...

- Hum... Uma anemia... Que... Deve ser pela péssima alimentação por causa do trabalho. Não?

- Sim... Mas agora eu me aposentei e vou me cuidar melhor.

- Sério? – Assenti. – Que ótimo. Os outros estão normais... e esse? – Ele pegou o envelope. – Sra Jauregui... Pensando em ser mamãe?

- Sim... É que passou muito tempo e eu tenho medo de não ser mais fértil. – Ele abriu o envelope... Leu tudo...

- Acho que logo teremos um novo herdeiro Cabello-Jauregui se depender da sua condição. Está tudo perfeito, só é bom que sua parceira faça um também.

- Eu queria fazer uma surpresa... Mas se demorar eu peço sim.

- Tudo bem. Bom... Acho que é isso. Melhore a alimentação, pois para engravidar você precisa estar em perfeita condições de saúde. Vou passar uns alimentos que deve acrescentar a sua alimentação e mês que sem venha aqui para vermos se anemia cessou... E quem sabe confirmar uma gravidez...

- Vou torcer pra isso.

Nos despedimos e logo eu estava em casa. Aproveitei que Camila estava no trabalho e limpei tudo, depois fui ao mercado e fiz compras.

O jantar estava quase pronto e ouvi o barulho da porta sendo aberta.

- Querida... Cheguei! – ela disse e gargalhou, ela tinha uma fixação pela família dinossauro e sempre ria das mesmas coisas... Como se fosse uma novidade.

- Aqui, amorzinho. – Eu gritei e ela entrou na cozinha...

- Nossa... Que cheiro maravilho, gostosa. Comida de verdade. – Ela disse abraçando minha cintura e beijando minha nuca. – Como foi seu dia?

- Bom... Essa casa estava precisando de uma faxina.

- Estava mesmo. Os rastros do nosso amor estavam por todos os lados.

- Exatamente. Mas agora vamos ter que fazer rastros novos.

- Eu não tenho nenhuma objeção contra isso. Mas... Hoje sai o invocação do mal 2 nos cinemas e eu já tinha reservado meu ingresso... Eu tinha reservado só um... Pensei que estaria trabalhando.

- Ah... – Eu respondi bem frustrada... – Eu espero você voltar... – Ela sorriu.

- Bem capaz, né, amor. Eu consegui outro ingresso e você quer ir comigo?

- Claro, amor. Como conseguiu?

- Bom... Digamos que Sofia eu menti que o chute que Sofi deu no meu saco me deixou infértil e agora não poderia ter filhos... Ela ficou tão culpada que me deu o ingresso dela e disse que vai lavar meu carro todos os finais de semana. Foi hilário! – Camila disse gargalhando e eu fiquei perplexa com a maldade dela.

- Credo, amor. E quando tivermos filhos?

- Espero que venham quadrigêmeos, pois quando ela descobrir que é mentira, com certeza vai me deixar invalida.

- Vocês passam de picuinha..

- Eu sei... É tão legal. Devo isso a você, amor. Você que achou ela pra mim.

- Você nunca vai me dever nada. Não sabe o quanto me retribui... Todos os dias.

- Sabe... – Ela me virou e roçou nossos narizes, depois colou nossas testas... – Eu me sinto tão viva sabendo que você está me esperando... Eu só tenho a agradecer.

- Bom... Vou querer sim, vários agradecimentos... Então, vai tomar um banho para jantarmos e irmos ao cinema, para eu ganhar meus agradecimentos logo...

Ela sorriu safada e me beijou.


×××


- Meu senhor, Camila. Que filme horrível. – Eu tentava dialogar, mas Camila comia as pipocas e estava tão vidrada na tela que nem ouvia o que eu escutava. Aquela sala estava lotada.

O filme demorou oitos horas, não foi esse tempo, mas meu tédio sentiu isso. Camila tinha adorado estava me contando como se eu não tivesse assistido com ela.

- Muito bom... Amanhã vou vir com a Sofia. Vamos, amor?

- Não. Esse filme é muito ruim... Eu nem gosto de filmes desse gênero. Mas você vem com a Sofia que eu fico com a Tay... elas podem jantar lá em casa depois.

- Você quem manda, Agente Jauregui! – Ela disse e bateu continência.

- Sabe... – Eu parei na frente dela... - Eu nunca transei no banheiro de um cinema... – Ela sorriu...

- Sabe... Como sua esposa, devo te proporcionar todas as experiências que você tiver vontade.

Ela selou nossos lábios de forma bruta e logo estávamos em um beijo intenso. As mãos dela apertavam minha cintura e logo pousaram no meu bumbum, o apertando com destreza. Eu separei nossos lábios e algumas pessoas nos olhavam, uns espantados e outros riam.

Eu não falei nada e Camz me arrastou para o banheiro. Entramos no reservado e ela tirou o caso, o colocando sobre o sanitário. Ela abriu minha calça e tirou minha calça enrolando no casaco dela. Ajoelhou-se e colocou minha perna sobre seu ombro... já segurei meus próprios cabelos, esperando desesperada pelo próximo passo dela...

Ela arredou minha calcinha e me olhava com devoção... Só então eu lembrei que nossa primeira vez... Foi em um reservado e ela começou assim. Eu afaguei o rosto dela, para que ela soubesse que eu me lembrei também. Ela sorriu de forma terna pra mim e beijou minha intimidade varias vezes.

Ela abriu meus lábios e lambeu toda minha extensão, fazendo minhas costas arquear e minha respiração falhar...

Eu gemia... Tive que morder a manga do meu casaco pra não berrar, enquanto a língua dela fazia um trabalho maravilhoso em minha boceta, que já se contraia e abria no nada, clamando por seu contado direto.

- Camz... – Eu a puxei pelo cabelo e a fiz me beijar. – Preciso de você dentro... – Ela gemeu e me beijou com ardor... ela abriu as calças e logo estava com ela nos calcanhares... – Está sem cueca?

- Achei que iríamos brincar no caminho. – Ela disse e eu sorri. Ela me pegou no colo, virando e encostando as próprias costas na parede gelado e deixando seu corpo pendido para trás. Entendi que era para eu dominar, então abracei seu pescoço e mordi seu ombro. Ela guiou o membro até minha entrada e eu sentei com tudo nele.

Ela apertou minha cintura e fechou os olhos, mordendo o lábio com força. Então todas as vezes que eu fechava meus olhos, os abria em um flash da nossa primeira vez... Era tão excitante e envolvente... Ela de mendigata e me possuindo como uma vadia naquele reservado... então, ela me jogou contra a outra parede e começou a meter com tudo em mim. O ombro dela devia estar doendo, pois eu o mordia com toda a vontade de gemer que eu estava.

- Lauren... – Ela sussurrou e eu senti minha intimidade se fechar, dificultando o vai e vem dela... Acabei me derramando. Mais uma estoca bem funda e ela me preencheu com a porra dela. – Você me enganou... Já tínhamos transado em um reservado.

- De cinema? Eu nunca. Agora se você já fez com alguma das suas amantes, aí não posso fazer nada.

- A é... Não foi com você. – Eu dei um tapa no braço dela. – Estou brincando, amor. Estava lembrando a nossa primeira vez.

- Eu lembrei também, amor. Lembro cada detalhe.

Ela selou nossos lábios e me ajudou a me vestir.

Logo estávamos na nossa cama, fazendo aquelas juras e saciando nosso desejo... Que parecia só aumentar a casa vez que fazíamos amor.

Criminal CaseOnde histórias criam vida. Descubra agora