40. Presa

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Camila Cabello |Point Of View






Eu estava sentadinha na sala da Lauren, um cara abriu a porta e ficou me encarando.



- O que foi?



- Me mandaram ficar de olho em você.



- Se eu quisesse fugir, já tinha quebrado seu nariz e o braço dele. Estaria bem longe daqui.



- Sorte sua que você é protegidinha da Agente Jauregui...



- Não sou protegida... Sou esposa dela. Acordem para vida. - Eles se olharam.



- Acho que vamos abrir uma exceção e arrebentar sua fuça. - Ele disse se aproximando. Eu levantei e cerrei os punhos.



- Vem. Agora eu não estou algemada, posso me proteger. - Eles vieram.



- Quem deu permissão para vocês entrarem na minha sala? - Lauren disse e eles congelaram. - Falem. Vamos. Quem autorizou?



- Desculpe, agente Jauregui.... Normani mandou...



- Normani não manda nada aqui. Minha sala, minhas regras... Vou contar até três e vocês sumam daqui. Se Camila estiver com um cabelo faltando...



- Karla. - Um deles disse e riu. Eu só vi Lauren acertando um gancho nele e o deixando atirado no chão.



- Você vai fazer piadinhas também? - Ela disse para o outro que negou freneticamente. - Muito bom. Vão chamar meus novatos.



- Eles estão a campo...



- Eu não perguntei onde eles estão, quero eles aqui na porta logo. Tire esse estúpido da minha frente. - Eles saíram e ela bateu a porta. A trancando em seguida. - Você está bem, Camz?



- Aham. - Cara... Eu estava babando por ela. Toda autoritária... Ela é tão sexy...



Eu caminhei até ela e a puxei forte pela cintura, colocando nossos corpos e nossos lábios. Ela distensionou a postura e as mãos, como de costume, voaram para minha nuca. Esfreguei minha ereção nela e ela gemeu.



- Olha como você me deixou... Toda mandona desse jeito.



- Tire essa roupa, Cabello. - Ela disse com o mesmo tom autoritário e eu pareci àqueles virgens que nunca viram mulher, de tão rápido e desajeitado que tirei minha roupa. Ela terminou de tirar a dela. - Agora me chupa. - Eu me abaixei, coloquei as pernas dela sobre meus ombros e a ergui. Abocanhei a intimidade dela com tudo. - Oh Cabello... Isso... - Eu queria que ela gozasse rápido, pois eu estava quase só dela mandar em mim. - Cabello... Cabello... - Penetrei um dedo nela e deslizei freneticamente minha língua pelo clitóris. Ela pegou meus cabelos e puxou. Seu líquido invadiu minha boca. A deixei não chão e ela estava um pouco bamba. Sentei-me na poltrona e ela veio para meu colo.



Ela pegou meu membro e sentou nele devagar. Estava sensível pelo orgasmo recente. Ela sentou forte e subiu devagar. Repetiu isso varias vezes.



- Lauren... Você é muito gostosa. Cavalga rápido pra mim... - Ela fez, ela mordia o lábio e apertava os olhos. Ela queria gemer alto, mas se conteve... Até eu segurar o quadril dela e erguer o meu freneticamente. O corpo dela pulava com a força que eu fazia e não demorou muito para ela se derramar no meu membro e eu gozar com ela.



Ela caiu no meu colo e eu a abracei forte. Ficamos recuperando a respiração.



- Agora tem uma mini Jauregui Cabello aqui. - Eu disse colocando minha mão na barriga dela.



- Lauren? - Alguém disse batendo na porta. - Preciso falar com você.



- É Normani. - Ela disse, mas não teve pressa para levantar e se vestir. - Já vou. - Nos vestimos e ela beijou minha boca.






Lauren Jauregui | Point Of View







Fui meio bamba atender a porta. Normani entrou e ficou parada quando viu Camila ali.



- Podemos conversar?



- Podemos. - Camila fez menção em sair, mas eu a puxei e a sentei na poltrona. - Fale.



- Eu pedi para buscarem ele do sistema de testemunhas. Ele vai chegar aqui as oito horas e eu vou conversar com ele.



- Não. Traga ele aqui... Eu vou conversar com ele.



- Laur... O conflite de interesses deste caso é mais que gritante.



- Você não tem ideia do que vai ser gritante, Normani. Só o traga na minha sala e eu resolvo essa palhaçada.



- Você que sabe. - Ela disse e saiu da sala.



- Não a culpe tanto, Lo. Afinal, ela não sabia de nada. Ele achou que estava te protegendo.



- O ato fala por si, Camz. Eu desci do avião, depois de passar uma lua-de-mel incrível em um paraíso. Ela simplesmente me tira você e joga tudo aquilo como uma bomba. Foi muito errado.



- Hey... - Ela me abraçou. - Ela não me tirou de você, ninguém nunca vai conseguir fazer isso, Lo. Eu sou só sua e pra sempre.



- Minha latina?



- Sua latina. - Ela disse e selou nossos lábios. Outras batidas na porta e era o Sr Sanchez.



- Olá afilhadas. Parece que a testemunha está voltando para fazer o reconhecimento. Espero que ele esteja enganado sobro você.



- Ele está, Sr. - Eu disse e ele assentiu.



- Certo ou não... Você vai ter que aguardar na cela.



- Sr... Machucaram ela. A deixe na cela especial, então.



- Lauren... Ela não tem escolaridade para isso.



- Faça isso por todos os anos que dediquei a essa agencia. - Ele pensou.



- O que eu não faço pela minha melhor agente. - Ele disse apertando a lateral do meu corpo. Camila me puxou pela cintura e ficou colada em mim, com uma cara de poucos amigos. - Podem se despedir. Só o tempo de a testemunha aparecer. - Ele disse e bateu nas costas de Camila de leve.



- O que foi isso, Camz?



- Nada. Só não gosto de que toquem o que é meu.



- Eu amo tanto você que nem quando você é machista, eu consigo ficar irritada.



- Não estou sendo machista. Estou sendo cuidadosa. - Arqueei uma sobrancelha e ela se aproximou, enchendo meu rosto de beijos. - Eu te amo demais. Não fique nervosa... Eu tenho quase certeza que colocamos um Cabellozinho hoje aqui. - Ela disse tocando minha barriga. - Vou surtar muito quando você estiver com um barrigão. Não sei se é possível, mas você vai ficar mais linda...



- Amo você, Camz. Ninguém vai te encostar um dedo. - Nos beijamos e nos abraçamos forte.



- Se algo der errado...



- Shiiiii. Não vai dar. Você vai comigo para casa hoje. De um jeito ou de outro... Você vai.



- Se você diz. - Ela beijou minha testa. - Amo você. - Depois selou nossos lábios. Ela me entregou as algemas e estendeu as mãos.



- Eu nunca vou fazer isso.



- É menos humilhante.



- É mais doloroso. - Eu deixei as algemas na mesa. Eu chamei meus novatos e não os deixei algemá-la.



Ela sussurrou um obrigado e eles foram para a cela especial. Exigi que levassem suco, frutas e um sanduíche de peito de peru, pois ela sempre fica com muita fome quando está nervosa.

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