37. Múltiplos

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Lauren Jauregui | Point Of View








Mas o cansaço de Camz não durou muito, pois após uns minutos assim, já consegui sentir o membro dela roçando duro em minha bunda.



- Camz?



- Sim. - Eu me virei.



- Só queria saber se ainda estava acordada. - Eu a beijei, ela deslizou a mão pela lateral do meu corpo, me arrepiando e depois apertou forte a minha bunda, me fazendo gemer.



Tiramos nossas roupas e eu comecei a descer meus beijos até a barriga dela. Peguei seu membro, o masturbei um pouco e o abocanhei.



- Aãm... Ai amor... Isso! Chupa com força. - Eu fiz, colocava até a metade na boca e chupava forte até a cabeça dele. - Lauren... Merda... Que... Ai Lauren... - Ela puxou os próprios cabelos e arqueava as costas. Puxou-me com certa dificuldade e me beijou, serpentou aquela língua gostosa por todos os cantos da minha boca e suas mãos apertavam possessivamente a carne da minha bunda. Minha excitação escorreu e chegou a barriga dela. - Quero gozar em você...



- Goza, amor... E me faz gozar como só você sabe fazer.



Os olhos dela brilharam diferentes e ela me deitou na cama. Ficou entre minhas pernas e guiou o membro até minha entrada, deslizando facilmente para dentro.



- Oh céus... Lauren! Você fica mais gostosa a cada vez que fazemos amor. - Ela começou a se movimentar e eu deslize minhas mãos até a bunda dela, apertando com força.



- Camz... Porra... Isso... - Eu estava com memórias circulando em torno de mim.



Eu vi nossa primeira vez e vi a primeira vez que Camz foi delicada comigo... Vi quando ela disse "eu amo tu" e de como eu me senti plena neste dia... Aos pouco, meu ventre foi contraindo e minha perna tremeu. Mas foi diferente... Pois meu ventre contraiu de novo... E depois que minha perna tremeu, ele contraiu mais uma vez. Nunca senti nada tão intenso em toda minha vida e quando abri os olhos... Camz estava com os olhos arregalados.



- Você está bem? O que aconteceu? - Eu a puxei para mim e a abracei forte.



- Eu amo você, Camz. Amo muito.



- Eu também amo tu. Amo pra caralho.



Eu estava exausta, só fechei os olhos e quando abri, o sol adentrava o quarto pela fresta da cortina.



Camz dormia na posição de sempre, de bruços e com bunda bem arrebitada. Levantei, tomei um longo banho e ainda estava tonta pelos orgasmos múltiplos que Camila me ofereceu ontem.



Sai do banho e coloquei um biquíni, um vestido folgado e florido. Camz havia mudado de posição, estava de barriga para cima e de pau duro. Às vezes acho que ela é um robô. Nunca vi tanta disposição.



Fiquei entre as pernas dela e tirei o vestido. Comecei masturbar ela, o alisava rápido e depois apertava com o polegar toda a extensão dela. Ela se remexeu e eu chupei a cabecinha dele e depois coloquei o máximo na boca.



- Lauren... Oh... Não é sonho... - Ela disse e a olhei. Estava mordendo o lábio, escorada nos cotovelos e com os olhos brilhando. Ela apertou os olhos quando chupei mais forte. - Isso, amor... com força... - Ela gemia louca e arqueava as costa. - Eu vou... Amor... Eu vou... - Ela não disse o que ia fazer, mas fez, bem no fundo da minha garganta. Ela caiu na cama. - Que belo bom dia.



- Um bom dia maravilhoso. - Selei nossos lábios. - Agora vai tomar um banho e colocar uma sunga. Temos muito para aproveitar. - Ela me deitou na cama e me abraçou.



- Vamos aproveitar aqui... Só nós duas.



- Amorzinho... Vamos tomar um banho de mar... Tomar um café e depois curtimos só nós duas.



- hahshsuama...



- Camila! Vai me xingar em sinais no primeiro dia de lua de mel?



- Não, amor. Vou tomar um banho e depois vamos fazer o que você quiser. - Ela correu para o banheiro.




×××




Depois de uma manhã conhecendo o lugar, fomos almoçar no hotel.



- Eu nunca comi essas coisas. - Ela disse se referindo aos frutos do mar na enorme mesa. - Eles não comem carne aqui?



- Eu estava lendo o guia turístico e parece que cada dia é um tema diferente. A noite é bufe de carnes.



- Vou comer só a noite então. - Eu coloquei um file de salmão no prato dela, camarões e peguei uma lagosta. - Como você vai comer esse bicho... ele parece vivo.



- É uma delicia, Camz. - Ela fez uma careta e fomos para mesa.



- Nem cerveja tem aqui.



- Camila! Estamos em um paraíso no Caribe e você está preocupada com aquela cerveja horrível?



- Hey. Calma. Foi um comentário. - Ela colocou um pedaço do salmão na boca e mastigou. Depois ela mordeu um camarão. - Amor... Não quero ser chata, mas minha língua está dormente.



- Cospe, Camz. - Coloquei um pano na frente dela e ela cuspiu.



- Não era para ficar assim?



- Você engoliu alguma parte?



- Não.



- Você é alérgica.



- Nossa. Sou tão espírito pobre que até a camarão sou alérgica. - Eu gargalhei.



- Senta aqui comigo. - Ela sentou e eu quebrei o rabo do camarão. Tirei um pedaço e alcancei para ela. - Se sua língua adormecer cospe. - Ela assentiu. Ficou mastigando e depois engoliu. - Gostou?



- Não era o rabo que imaginei comer na nossa lua de mel, mas é gostoso. - Dei um tapa no braço dela e ela me puxou para um beijo... Mas um beijão. Eu fiquei tonta e ela me puxou para bem perto. Ela colou nossas testas e ficamos ofegando um tempo. - Amo beijar essa boca. - Ela disse tocando meus lábios com o polegar. - Seu beijo é incrível. - Eu a puxei pela nuca e nos beijamos novamente, eu acariciei a língua dela com a minha e ela apertou minha cintura. Encerrei o beijo e dei vários selinhos nela.



- Eu amo quando você é doce comigo.



- Você é um ser humano tão delicado... - Ela dedilhou os traços no meu rosto. - Sei que sou uma ogra, mas eu tento ao máximo tratar você como merece.



- Eu amo seu jeito, Camz. Você não é uma ogra... Só é mal-humorada com os outros. Comigo você se saí perfeita. Sempre.



- Você me ama muito, por isso filtra meus defeitos.



- Você sabe que estou certa... Você pode até ter feito coisas erradas, mas foi pelo motivo certo. - Ela olhou o mar e ficou abraçada a minha cintura. Alcancei mais um pedaço para ela e ela negou.



- Vou esperar a noite. À noite eu vou me sentar naquela mesa lá. - Ela disse apontando a mesa do bufe.



- Podemos pedir um serviço de quarto.



- Não. Pode comer. Vou pegar outro pedaço de salmão. - Eu assenti e ela foi até a mesa.



Tinha uma mulher que não tirava os olhos dela... Eu a notei na chegada, mas pensei que depois desse quase sexo na mesa, ela pararia. Mas não... Ela olha demais para Camila e comentou algo com a moça na mesa com ela. Camila nunca repara nessas coisas e isso me deixa tão irritada, pois pareço uma neurótica.

Criminal CaseOnde histórias criam vida. Descubra agora