29. Sofia e...

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Lauren Jauregui|Point Of View

Olhei para ela antes de sair e ela sorriu.

Liguei para o agente que me buscava sempre e pedi trinta minutos. Ele me deu uma hora, pois iria buscar outros agentes que iriam nos dar reforço. Caminhei na direção dela e a beijei.

A sentei na cama e coloquei um joelho de cada lado do quadril dela, voltando a beijá-la. Ela só retribuía o beijo, mas não tocava meu corpo.

- Faz amor comigo, Camz?

- Lauren... O que está acontecendo? - Voltei a beijá-la, não queria mentir de novo. Estava acontecendo algo, estava com medo de morrer e com medo que Sofia estar morta... Ou não estar com o Mike contra a vontade.

Ela tirou minha roupa e a camisa que vestia, ficando apenas de cueca e me deixando nua. Ela deslizou as mãos por meu corpo e as parou sobre minha bunda, a apertando e me puxando para seu volume. Rebolei de leve sobre ele e ela cravou as unhas em minha cintura. Ela tirou o membro para fora e o masturbou um pouco.

Ela me deitou na cama e eu fiquei a admirando, ela se colocou entre minhas pernas e colou nossas testas.

- Você achou o cara? Está se despedindo de mim? - Ela disse com os olhos marejados.

- Eu amo você. - Ela fechou os olhos e guiou o membro até minha entrada.

Abracei seu tronco e ela me beijou. Começou a se movimentar e colou nossas testas novamente. Ela parou o vai e vem, ficou só se mexendo lentamente para um lado e outro, rebolando tão lento... Tão gostoso.

- Camz... Camz... - Estávamos gemendo, ela apertou os olhos, retomando o ritmo frenético de suas estocadas.

- Eu amo tanto você.

- Eu também, Camz. Mais que tudo. - Nos abraçamos forte e ela estocou fundo. Nós estávamos gritando de prazer. - Olha pra mim, Camz. - Ela me olhou e meu ventre contraiu. Mais duas estocadas e nós gozamos.

- Não vai, Lauren. Não posso te perder.

- Vai ficar tudo bem, Camz.

- Estou angustiada.

- Não fique. Vai ficar tudo bem.

×××

Não tínhamos um plano, só estávamos entrando nos barcos e torcendo para que o quintal do galpão não fosse vigiado. O plano começava se entrássemos inteiros no lá.

Estava com dois coletes, entregaria um para Sofia, caso ela esteja ali. Nós caminhamos até o galpão e um dos agentes atirou nas câmeras, a arma com silenciador apenas atrasou o confronto, que aconteceria a qualquer segundo. Outro agente abriu a porta e cachorros nos atacaram, nem vi quem atirou, mas foram seis tiros perfeitos. Alguns agentes vieram nadando, pois não tinha barco para todos e tinham acabado de chegar a terra. Eles molhados dificultaria muito na hora da troca de tiros. Atrás de onde os cachorros ficavam, havia outra porta. Quando ela foi arrombada, uma corrente humana nos esperava com as armas apontadas.

Os agentes foram entrando e os tiros ficaram ensurdecedores. Lisa e eu ficamos para trás.

- Preciso pegar um desses capangas para me mostrar o quarto de Sofia.

- Ok. Barker e eu vamos te dar cobertura. - Analisei e a corrente se desfez. Avistei um atrás da caixa lateral e corri para ele. Abaixei-me e fui me arrastando até ele, atingindo sua perna e sua arma, a fazendo saltar longe.

Ele tentou pegar outras, mas eu cheguei e o agarrei pelo pescoço.

- Muito bem, isso pode ser doloroso e lento ou rápido. Como prefere?

- O que você quer? - Ele perguntou tentando se soltar.

- Preciso saber onde fica o quarto de Sofia.

- Não conheço nenhuma Sofia.

- Amy Stevens.

- As mulas de droga ficam no segundo andar.

- Ela é uma mula?

- Sim. E mulher do chefe.

- Que mau gosto.

- Ela não tem escolha. Nenhuma das meninas do segundo andar tem. Você deu sorte, pois ela está aqui. Ela e o chefe... Com os tiros ele deve ter fugido.

- Mas não vai muito longe. - O algemei atrás da caixa. - Aquela escada?

- Sim. Eu vou ser gratificado por ajudar?

- Vai.

Me arrastei até pé da escada e estava observando a troca de tiros. Quando vi o cara mais próximo à escada, recarregando o revólver, atirei na cabeça dele. Corri para as escadas e um tiro estilhaçou o corrimão, subi o resto das escadas de lado.

Cheguei ao segundo andar e comecei a revisar os quartos. Até entrar no do fim do corredor, havia um menininho escorado no canto da parede e senti alguém de aproximando e ela aceitou meu braço com um vaso. Era Sofia.

- Sofia espera. Sou agente do FBI.

- Eu sei. Não posso ir presa de novo. Espera aí? Você fala minha língua?

- Falo. Eu vim te resgatar.

- Como assim resgatar? Eu fiquei duas horas explicando que tinha sido sequestrada e ninguém se importou.

- Eu sou de Chicago. Sou noiva da sua irmã Camila. Vim só para te levar pra casa.

- O quê? Não! Camila morreu... Ela e minha mãe foram mortas. Matthew as matou.

- Não matou. Ela está aqui, me esperando no hotel. Agora precisamos ir. – Ela pegou o menino. - Matthew é Mike? - Ela assentiu. - E esse garoto?

- É meu filho.

- Porra! Isso é uma novidade que sua mãe vai amar. - Me aproximei do garoto e ele tinha os olhos da mãe. Ele era lindo,
mas estava assustado. - Precisamos de uns lençóis. - Ela pegou alguns e amarrei uns nos outros. - Porque você nunca tentou fugir?

- Eu tentei, quatro vezes e em uma cheguei a alfândega, mas eles não me entenderam e me mandaram para um dos capangas de Matthew que trabalha lá. Quando voltei para cá, ele disse que havia matado elas e me entregou isso, o colar de minha mãe e a camisa do Blink 182 com tiros e sangue. Eu não tinha para onde ir.

- Pode descer... Toma veste isso e peça para ele vestir isso. - Entreguei meu colete para ela e ela incentivou o menino a ir
atrás dela. Acho que eles já tinham feito isso. Desci com eles, chegamos ao solo e saquei minhas armas. - Olha... Temos vários botes na barragem, vocês precisam correr muito até um deles.

- E você?

- Vou estar logo atrás de vocês. - Ela assentiu. Olhei para o galpão e analisei. - Vamos ir pela lateral e quando mandar
vocês correrem...

- Tudo bem.

Fomos caminhando devagar até chegar ao fim do galpão. Ela sussurrou algo para o garoto e depois o beijou.

- Quando chegarem ao bote se abaixe. E corram em zigue-zague. Agora vão.

Eles correram e eu fui andando de costas atrás deles. Fiquei pensando porque minha cobertura me abandonou, mas Sofia respondeu minha pergunta mais cedo... Eles não se importam conosco, só querem o Mike. Me virei e corri para o barco, senti alguém correndo atrás de mim e quando me virei, era Camila. Ela gesticulava algo, mas eu não entendi e fiquei virada para ela. Ela chegou e me empurrou para dentro do barco e eu cai. Após ouvi uns tiros. Levantei devagar, um cara estava morto, devia estar
escondido no bote ao lado e Camila estava caída na água ao lado do bote.

- Droga Camz... Onde você estava? - A virei e ela estava sangrando. A puxei para o bote com ajuda de Sofia, que chorava. Comecei a remar o mais rápido possível e Sofia colocou um pedaço da camiseta de Camila no buraco da bala.

- Vamos Kaki... Agora não. - Sofia disse e após um tempo, chegamos à margem.

Criminal CaseOnde histórias criam vida. Descubra agora