26. Chamar a polícia

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Lauren Jauregui|Point Of View

No dia 31, passamos a tarde e a virada na casa de Camila. Depois fomos a uma boate, tocamos nos assunto Sofia algumas vezes, depois que disse que não achamos nada, ela me pediu para que desistisse. Parece cruel, mas sei como é quando a pessoa começa a ter esperança e elas são falsas.

A boate foi apenas uma música, depois de uns drinques, ficamos tão loucas de tesão, que passamos horas no reservado do banheiro e nenhuma quis conter os gemidos. Bateram na porta do reservado e depois de nos arrumarmos, abri a mesma. Era o segurança.

- Vou ter que pedir que me acompanhem até a saída.

- Mas por quê? - Camila perguntou.

- Só me acompanhem... Se resistirem vou ter que chamar a policia.

Camila gargalhou e isso deixou o homem furioso, ele nos pegou pelo braço e nos encaminhou até a saída.

- Isso é louco. É uma boate... O que acham que todos os casais fazem no banheiro.

- Acho que estou confortável com essa situação? Todos podem fazer, mas escândalo e gritaria são desnecessários. - Fiquei calada e acho que o efeito da bebida tinha passado, pois fiquei constrangida.

- Não fale assim com ela. Já entendemos e nos desculpamos. A culpa foi minha. - Camila disse e ele assentiu.

Entramos no carro e ela pegou minha mão.

- Está tudo bem?

- Sim. Estou um pouco tonta ainda.

- Conheço um chá bom para isso. - Ela beijou minha mão e eu sorri.

- Um chá seria ótimo. Estou tão envergonhada! - Disse colocando a mão em meu rosto.

- Envergonhada? Por quê? Por fazer sexo com sua noiva? Envergonhado devia estar ele por nos atrapalhar. Não devemos nada a ninguém. - No fundo eu sabia que ela não estava completamente certa, mas aquilo me confortou. Eu escorei minha cabeça no ombro dela e ela dirigiu até a casa dela.

×××

Na segunda, liguei para ela da agencia.

- Oi amor. - Camz disse ao atender minha ligação.

- Oi Camz. Está ocupada?

- Para você? Nunca. - Eu sorri.

- Muito fofa... Eu vou fazer uma pausa, vem tomar um café comigo aqui na esquina.

- Claro. Chego em dez minutos.

Caminhei até a cafeteria e sentei no sofá do funda da mesma. Eu teria que convidar Camila para ir até a Itália, sem dizer o real motivo disso. Ela chegou, com a calça diz justa, regata branca e jaqueta de couro. Os óculos Ray-ban espelhado aviator a deixava mais charmosa... Se isso é possível. Ela me puxou colando nossos corpos e me beijando intensamente. Ficamos nos beijando um tempo... Até eu recobrar minha consciência. Ela sentou e me puxou para o colo dela.

- Como está o dia?

- Cansativo. - Eu disse escondendo meu rosto na curva do pescoço dela.

- Vou te fazer uma massagem quando chegarmos em casa.

- Sim. - Eu mordi o queixo dela de leve. - Queria conversar sobre uma coisa.

- Fale.

- Uma agente da Itália me procurou, ela ficou sabendo do meu histórico e pediu ajuda em um caso.

- Uau... Minha agente gata está ultrapassando os limites do nosso país. - Eu beijei o rosto dela.

- Não seja boba, é um caso e vou ter que viajar para lá. - Ela ficou séria.

- Por quanto tempo?

- Não sei. Você pode ir comigo? - Ela sorriu.

- Eu posso?

- Deve, mas se não for te atrapalhar.

- Vamos ver... Um tempo na Itália com a mulher da minha vida... -Ela fingiu pensar. - Acho que não vai atrapalhar.

- Como minha noiva é boba...

- Falando em noiva... Você está me devendo uma data. Quero me casar logo com você.

- Eu também, amor. Depois dessa missão na Itália, pensamos nisso e em uma lua de mel.

- Vamos ter duas... Uma na Itália antes do casamento.

- Não vamos transar. Eu vou a trabalho.

- Eu vou te seduzir até você ceder... Caso não funcione... Estar ao seu lado me bastará. - Eu olhei para ela e ela levantou os óculos.

- Tenho pena das outras mulheres do planeta que não vão ter a sorte de ter você.

- Não exagere, amor.

- O pior é que não é exagero.

×××

Faltavam dois dias para a viagem e eu estava treinando no ringue com meu amigo, o saco de areia. Ele virou meu amigo porque me ajudou a recuperar minha forma... Ele e a maratona de sexo diária com Camz...

Senti algo se aproximando e me virei abaixada, dando uma rasteira na coitada da Camz.

- Você é muito boa. - Ela disse colocando a mão nas costas.

- Desculpa, amor. - Eu disse ajudando ela a levantar. Ela tirou os óculos e a jaqueta, colocando-as nas cordas do ringue. - Como você consegue ser tão sorrateira?

- Você noivou com uma ex-criminosa, baby. Acostume-se.

- Veio me ajudar?

- Vim. Quero ver se aprendeu... - Eu tentei socá-la, mas ela se defendeu. - Huum... Está rapidinha. - Eu continuei, ela era muito melhor que eu e se defendeu de todas. - Você não está esperando eu te atacar, assim eu já decorei todos os seus movimentos. - Eu tentei acertá-la e ela se defendeu, deixando o punho fechado em frente ao meu nariz. Eu esperei ela me atacar e defendi alguns socos a acertando mais vezes depois.

Até ela me levantar pelas pernas e me sentar nas cordas do ringue. Eu acertei um chute no meio de suas pernas e ela se ajoelhou no chão.

- Amor, me desculpe, eu... Eu não calculei a força. Desculpe.

- Está tudo bem. A luta foi boa.

Eu comecei a fazer carinho entre suas pernas. Ela foi trocando a expressão de dor por uma de safada e eu parei.

- Amor! Estava muito bom.

- Você é uma cretina mesmo. Eu estava me sentindo culpada.

- Vem cá. - Ela me puxou pela cintura. - Você ficou excitada da outra vez... - Ela disse beijando meu pescoço. - Você tem que parar de ser tão sedutora, eu fico poucos segundos com você e já estou louca.

Ataquei os lábios dela e coloquei minha mão dentro da calça justa dela e a masturbei. Ela fez o mesmo comigo. Ficamos nos instigando por um bom tempo...

Criminal CaseOnde histórias criam vida. Descubra agora