Lauren Jauregui|Point Of View
No dia 31, passamos a tarde e a virada na casa de Camila. Depois fomos a uma boate, tocamos nos assunto Sofia algumas vezes, depois que disse que não achamos nada, ela me pediu para que desistisse. Parece cruel, mas sei como é quando a pessoa começa a ter esperança e elas são falsas.
A boate foi apenas uma música, depois de uns drinques, ficamos tão loucas de tesão, que passamos horas no reservado do banheiro e nenhuma quis conter os gemidos. Bateram na porta do reservado e depois de nos arrumarmos, abri a mesma. Era o segurança.
- Vou ter que pedir que me acompanhem até a saída.
- Mas por quê? - Camila perguntou.
- Só me acompanhem... Se resistirem vou ter que chamar a policia.
Camila gargalhou e isso deixou o homem furioso, ele nos pegou pelo braço e nos encaminhou até a saída.
- Isso é louco. É uma boate... O que acham que todos os casais fazem no banheiro.
- Acho que estou confortável com essa situação? Todos podem fazer, mas escândalo e gritaria são desnecessários. - Fiquei calada e acho que o efeito da bebida tinha passado, pois fiquei constrangida.
- Não fale assim com ela. Já entendemos e nos desculpamos. A culpa foi minha. - Camila disse e ele assentiu.
Entramos no carro e ela pegou minha mão.
- Está tudo bem?
- Sim. Estou um pouco tonta ainda.
- Conheço um chá bom para isso. - Ela beijou minha mão e eu sorri.
- Um chá seria ótimo. Estou tão envergonhada! - Disse colocando a mão em meu rosto.
- Envergonhada? Por quê? Por fazer sexo com sua noiva? Envergonhado devia estar ele por nos atrapalhar. Não devemos nada a ninguém. - No fundo eu sabia que ela não estava completamente certa, mas aquilo me confortou. Eu escorei minha cabeça no ombro dela e ela dirigiu até a casa dela.
×××
Na segunda, liguei para ela da agencia.
- Oi amor. - Camz disse ao atender minha ligação.
- Oi Camz. Está ocupada?
- Para você? Nunca. - Eu sorri.
- Muito fofa... Eu vou fazer uma pausa, vem tomar um café comigo aqui na esquina.
- Claro. Chego em dez minutos.
Caminhei até a cafeteria e sentei no sofá do funda da mesma. Eu teria que convidar Camila para ir até a Itália, sem dizer o real motivo disso. Ela chegou, com a calça diz justa, regata branca e jaqueta de couro. Os óculos Ray-ban espelhado aviator a deixava mais charmosa... Se isso é possível. Ela me puxou colando nossos corpos e me beijando intensamente. Ficamos nos beijando um tempo... Até eu recobrar minha consciência. Ela sentou e me puxou para o colo dela.
- Como está o dia?
- Cansativo. - Eu disse escondendo meu rosto na curva do pescoço dela.
- Vou te fazer uma massagem quando chegarmos em casa.
- Sim. - Eu mordi o queixo dela de leve. - Queria conversar sobre uma coisa.
- Fale.
- Uma agente da Itália me procurou, ela ficou sabendo do meu histórico e pediu ajuda em um caso.
- Uau... Minha agente gata está ultrapassando os limites do nosso país. - Eu beijei o rosto dela.
- Não seja boba, é um caso e vou ter que viajar para lá. - Ela ficou séria.
- Por quanto tempo?
- Não sei. Você pode ir comigo? - Ela sorriu.
- Eu posso?
- Deve, mas se não for te atrapalhar.
- Vamos ver... Um tempo na Itália com a mulher da minha vida... -Ela fingiu pensar. - Acho que não vai atrapalhar.
- Como minha noiva é boba...
- Falando em noiva... Você está me devendo uma data. Quero me casar logo com você.
- Eu também, amor. Depois dessa missão na Itália, pensamos nisso e em uma lua de mel.
- Vamos ter duas... Uma na Itália antes do casamento.
- Não vamos transar. Eu vou a trabalho.
- Eu vou te seduzir até você ceder... Caso não funcione... Estar ao seu lado me bastará. - Eu olhei para ela e ela levantou os óculos.
- Tenho pena das outras mulheres do planeta que não vão ter a sorte de ter você.
- Não exagere, amor.
- O pior é que não é exagero.
×××
Faltavam dois dias para a viagem e eu estava treinando no ringue com meu amigo, o saco de areia. Ele virou meu amigo porque me ajudou a recuperar minha forma... Ele e a maratona de sexo diária com Camz...
Senti algo se aproximando e me virei abaixada, dando uma rasteira na coitada da Camz.
- Você é muito boa. - Ela disse colocando a mão nas costas.
- Desculpa, amor. - Eu disse ajudando ela a levantar. Ela tirou os óculos e a jaqueta, colocando-as nas cordas do ringue. - Como você consegue ser tão sorrateira?
- Você noivou com uma ex-criminosa, baby. Acostume-se.
- Veio me ajudar?
- Vim. Quero ver se aprendeu... - Eu tentei socá-la, mas ela se defendeu. - Huum... Está rapidinha. - Eu continuei, ela era muito melhor que eu e se defendeu de todas. - Você não está esperando eu te atacar, assim eu já decorei todos os seus movimentos. - Eu tentei acertá-la e ela se defendeu, deixando o punho fechado em frente ao meu nariz. Eu esperei ela me atacar e defendi alguns socos a acertando mais vezes depois.
Até ela me levantar pelas pernas e me sentar nas cordas do ringue. Eu acertei um chute no meio de suas pernas e ela se ajoelhou no chão.
- Amor, me desculpe, eu... Eu não calculei a força. Desculpe.
- Está tudo bem. A luta foi boa.
Eu comecei a fazer carinho entre suas pernas. Ela foi trocando a expressão de dor por uma de safada e eu parei.
- Amor! Estava muito bom.
- Você é uma cretina mesmo. Eu estava me sentindo culpada.
- Vem cá. - Ela me puxou pela cintura. - Você ficou excitada da outra vez... - Ela disse beijando meu pescoço. - Você tem que parar de ser tão sedutora, eu fico poucos segundos com você e já estou louca.
Ataquei os lábios dela e coloquei minha mão dentro da calça justa dela e a masturbei. Ela fez o mesmo comigo. Ficamos nos instigando por um bom tempo...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Criminal Case
Fiksi PenggemarUma renomada agente do FBI que acaba caindo na cilada mais simples que foi submetida. Talvez ela não tenha notado... Ou talvez ela não esteja tão imune a sentimentos como pensa. Camila Cabello G!P