Draco Malfoy

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Já passou uma semana desde o ocorrido na minha casa.

Parece que agora tudo ficou certo e perfeito. Ronald e Hermione irão se casar assim que saírem da escola. Ginerva e Luna se assumiram. Pansy e Blasie estavam saindo e muitas das vezes durante essa semana peguei ele saindo do quarto e Pansy na porta esperando ele.

Fora que eles eram péssimos tentando esconder os chupões pelo pescoço um do outro.

Hoje era sábado e tinha jogo. Nós entramos em março na quarta, então estava faltando pouco para as aulas acabarem.

Hermione já havia começado a olhar vestidos de casamento, Ronald os ternos, eu eu fiquei surpreso quando ele me chamou e chamou ao Blasie para ser os padrinhos de casamento dele. Claro que com o Harry também por ser seu melhor amigo.

Assim como Hermione chamou minha amiga, a irmã do Ronald e Luna.

Eu estava esperando meu namorado sair do banheiro. Certo eu demoro, mas ele? O que caralhos voadores ele faz tanto dentro desse banheiro pra demorar tanto?

A porta do banheiro finalmente se abriu.

– Até que enfim. Achei que ia morar dentro do banheiro.

– Para de reclamar por favor. Eu tô passando muito mal.

– Merlin! Por que você não falou Harry? Você tá bem? O que aconteceu?

– Sei lá... De uns dias pra cá, eu tô meio enjoado, dores de cabeça contantes e... – Ele parou de falar no meio da frase, me deixando mais preocupado.

– E o que Harry? Me fala.

– Eu desmaiei no meio do corredor esses dias. – Ele falou tão baixo, mas se tivesse outro barulho no quarto eu não teria escutado.

– E por que você não me falou Harry? Agora eu tô mais preocupado ainda. – Quando eu terminei de falar ele voltou correndo para o banheiro, sem ter tempo de fechar a porta e eu fui atrás. – Calma. Vai ficar tudo bem. – Eu falava enquanto eu fazia movimentos circulares com a mão em suas costas e ele colocava tudo para fora.

– Acho que já estou melhor. Vamos para o jogo.

– Nem nos seus melhores sonhos Harry. Você não tem condições nenhuma de sair daqui agora. Você tem duas opções.

– Vou me arrepender se eu perguntar quais são?

– Talvez. Uma é ir para a enfermaria e falar com a madame Pomfrey, ou deitar e ficar descansando aqui.

– Tudo bem. – Ele se deu por vencido. Tirou a capa e os sapatos e deitou na minha cama.

Mandei um bilhete avisando que a gente não iria no jogo, e peguei uma poção para enjôo que tinha na minha cômoda.

– Toma, bebe. É uma poção para enjôo, você vai melhorar.

Ele bebeu e voltou a deitar. Eu tirei minha capa e meus sapatos e deitei ao lado dele, o puxei para mais perto colocando ele deitado no meu braço com as costas coladas ao meu peito.

Aos poucos a respiração dele começou a ficar calma e lenta e eu vi que ele estava dormindo.

Como ele não me falou que estava passando mal todo esse tempo? Ele estava passando mal a dias e não me falou. Eu também não tinha percebido, ele talvez tenha tomado uma poção ou algo assim.

Mas também, já faz bastante tempo que a gente transou. Tá não tanto tempo assim, umas duas ou três semanas.

Mas ele toma a poção. Certo?

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