Harry Potter

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Aparatar não é uma boa ideia. Pelo menos eu havia tomado as poções antes de sair do castelo.

Entramos em uma boate trouxa, perto do centro. Chegamos a entrada e se eu não seguro o Draco, provavelmente ele tinha azarado o cara só por me olhar de cima abaixo e soltar  sorrisinho de lado.

Bom e não foi só ele que quase azarou alguém, Ron, Blasie e Gina. Tivemos que pegar as varinhas deles.

– Eu em, não faz sentido ter pego minha varinha. E se alguém olhar pra sua bunda Harry. – Draco resmungava do meu lado enquanto estava com um copo de whisky na mão e eu bebendo refrigerante.

– Draco você não pode sair azarando todo mundo só por olharem para mim.

– Posso sim e vou. Devolve minha varinha. Ninguém vai olhar pra você. Onde já se viu, olhar para um cara comprometido e grávido. Quero ver quando aparecer algum cara trouxa grávido, se alguém vai ficar olhando pra ele também.

– Tecnicamente no mundo trouxa, só as mulheres engravidam Draco. – Hermione disse se sentando ao lado dele trazendo um Rony com a cara fechada atrás de si.

– COMO É !?

– Draco, fala baixo. E porque o Rony tá com a cara fechada?

– Como é!?

– Sim é verdade. Só as mulheres engravidam aqui no mundo trouxa. – Ela disse olhando para o Draco. – É porque ele quase bateu em um cara, só porque ele me perguntou se eu namorava.

– E como elas engravidam?

– Do mesmo jeito que nós mulheres no mundo bruxo.

– Ata. E...

– Chega, nós viemos para beber, não pra dar uma aula de bebês para o Draco. E sorte é a daquele cara que eu não estava com a minha varinha.

Blasie chegou alguns minutos depois e pediu um shot para cada um e todos viraram de uma só vez.

– Então.. – George começou a falar.

– Como tá indo a gravidez Harry? – E o Fred completou. Acho engraçado como eles completam a frase um do outro.

– Horrível.

– Claro. Porque você come o dobro agora.

– E fico enjoado quase todo o tempo todo também.

– Temos bastantes coisas novas na loja, certo Fred.

– Claro George, vamos fazer desse projeto de Malfoy um Weasley.

– Tentem.

Até eu assustei quando ouvi Draco falando naquele tom com os gêmeos.

– Qual é Malfoy. Nossos artigos são seguros.

– Seguros para vocês que já sabem o que eles fazem. Quando meu filho nascer, vou fazer questão de passar o mais longe possível da loja de vocês.

– Então terá que olhar o correio, e o malão dele quando estiver mais velho.

– E nada irá nos impedir de o transformar em um Weasley como nós.

– Como eu disse. Tentem.

Os gêmeos me olharam e eu dei de ombros e voltei minha atenção ao atendente que tinha acabado de chegar e pedi batatas fritas e fui me sentar em uma mesa. Com Draco agarrado a minha cintura.

Alguns minutos depois meu pedido chegou e comecei a comer.

– Tem uma coisa bem errada. – Mione disse se sentando com a gente.

– Como assim?

– Eu também tô achando. Não sei o que é, mas sei que tem.

– Gente, não tem com o que se preocupar. – Voltei minha atenção as batatas e a três caras que tinham acabado de entrar na boate.

Eles olharam fixamente para gente que estava na mesa e foram em direção ao bar. Fred e George se sentaram logo depois, em seguida veio Pansy e Blasie Luna e Gina. Ron estava a todo momento olhando para os caras.

Quando ele desviou o olhar para falar algo com o irmão, eu me virei.

Mas que merda.

Mesmo depois da morte daquele desgraçado, ainda tem gente que segue ele.

Consegui pegar minha varinha a tempo e desarmar um deles. Ao mesmo tempo em que eles se viraram e começaram a lançar feitiços na gente.

Hermione trancou as portas para nenhum trouxa fugir e conseguirmos apagar as memórias de todos lá. Draco protegeu a todos para nenhum feitiço acertar alguém.

Consegui enviar um patrono ao ministério falando o que estava acontecendo, enquanto os outros se desviavam das azarações e lançavam outras.

Eu também estava no meio daquela luta, e vi um raio de luz verde acertar o ar.

Merda.

Nesse momento de distração conseguimos desarmar os três e imobiliza-los, nesse momento entrou o ministro, meu padrinho e outros aurores dentro da boate.

– Você tá legal? – Ouvi George perguntar e me virei. Eu podia jurar que o Fred havia sido morto.

– Sim. E estou começando a repensar minhas amizades. – Falou descontraindo um pouco o clima que tinha ficado.

– Como foi que você sobreviveu? Só querendo saber mesmo. – Blasie perguntou enquanto estava sentando sendo atendido por um medibruxo que tinha acabado de chegar. – Tá andando muito com o Potter.

– Talvez. Eu consegui desviar antes.

– Como estão todos? – O ministro perguntou.

– Já estivemos pior.

– E você Harry?

– Eu estou um pouco fraco, mas vou melhorar. Eram comensais?

– Sim. A umas duas semanas, alguns fugiram de Azkaban. Conseguimos prender uma boa parte, mas alguns ainda não foram encontrados. Acreditamos que eles estão atrás de vingança.

– Vingança contra quem? E porque? – Pansy perguntou.

– Contra mim é claro. E o motivo é um pouco óbvio.

– Sim. Bom, irei conversar com a McGonagall, para deixar alguns aurores mas dependências de Hogwarts.

– Senhor. Os trouxas já foram obliviados.

– Ótimo então vamos. Fique aqui com um grupo pequeno para reconstruir o local.

– Sim senhor.

– Vamos. Vou acompanhar vocês de volta a Hogwarts. E amanhã quero vocês no ministério para depoimentos.

– Ok.

O ministro nos acompanhou até a escola, e foi conversar com a Minerva, ela já estava no portão nos esperando.

– Vem baby. Você usou magia demais.

– Vai me dar banho? – Eu pedi com a voz manhosa porque sabia que ele não resistia.

– Não usa essa voz comigo. Sabe que eu não aguento. – Ele me olhou e eu fiz a minha cara que ele não aguenta. – Vem, vou te dar banho.

Ele encheu a banheira e me colocou dentro, e se sentou atrás de mim me fazendo deitar em seu peito, ele lavou meus cabelos, e ficou acariciando minha barriga.

Comecei a pegar no sono, ele me chamou e nos levantamos. Ele me trocou e nos deitamos na cama dele. Depois de alguns minutos acabamos adormecendo.

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