Harry Potter

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Voltamos a escola e as coisas voltaram ao normal, nossas aulas, nossos estágios, e os treinos.

Estava começando a ficar um pouco puxado, muitas coisas na mesma semana. Quase não tinha tempo pra ficar com Draco.

Agora fazia duas semanas que voltamos, e no sábado teria o primeiro jogo entre Corvinal e Sonserina.

E todos da escola estavam eufóricos, querendo logo que os jogos começassem. Até eu que não era de nem uma das casas, queria logo o jogo. Segundo as palavras da diretora, um sábado sim um sábado não, teria jogo.

Hoje era quinta-feira, e até a hora do almoço estava calmo. Depois de algumas aulas eu fiquei no estádio, vendo o time da Sonserina treinar, até que Draco havia melhorado. Mas ainda não é melhor que eu.

– Bisbilhotando Potter? – Malfoy perguntou planando a vassoura pra onde eu estava.

– Você sabe que não.

– Está aqui pra que então?

– Eu vim ver uma certa pessoa, um cara do seu time. – Ele fez uma feição um pouco irritada, parecida com ciúmes. Vamos ver até onde ela vai.

– Sério? Quem é? – Sua voz saiu um pouco ríspida. É ele estava com ciúmes. Me levantei pra ficar mais perto dele.

– Aquele ali oh. – Falei apontando pra ninguém pra da tempo dele olhar e eu chegar mais perto.

– Ah sério, tantas pessoas interessantes no time, e aquele cara que você vem... – Ele se virou mas não deu tempo dele terminar a frase, porque eu havia beijado ele. – Potter, pode ter alguém vendo.

– E?

– E o cara que você veio ver? – Ele falou cruzando os braços e fazendo bico.

– Foi você idiota. Eu vim ver você. – Dei um beijo no seu bico, e o sorriso dele começou a se formar. – Nunca. Mais. Pense. Isso. De mim. – Falei entre beijos. – Você é o único cara que me interessa nesse time.

– No time? – Ele falou arqueando uma sobrancelha e voltando a cruzar os braços e fazer bico. – Então fora do time você se interessa por mais alguém.

– Sim. – Dessa vez ele fechou a cara e quase me fez cair porque eu estava abraçado ao seu pescoço. – E também é você. Meu Merlin Draco! Eu quase caí.

– Eu não ia deixar.

– Mas. Você. Quase. Me fez. Cair. – Falei enquanto dava tapas nele. – Nenhum cara me interessa não o anta.

– Anta?

– É um animal do mundo trouxa.

– Está me comparando a um animal do mundo trouxa Harry! 

– Talvez.

– Você as vezes é muito sem graça.

– Ok. Volta a treinar vai. Vou pra comunal.

– Me espera, vou dispensar os outros e vou com você.

– Certo.

Antes de ele sair um brilho dourado chamou minha atenção, consegui ser mais rápido que ele e agarrei a bolinha.

– Vai precisar disso.

– Certo, certo. Chato. Um dia ainda vou ganhar de você.

Ele pegou a bolinha da minha mão e saiu voando, chegou no chão e dispensou os outros, desci das arquibancadas e fiquei esperando ele.

Ele apareceu minutos depois e fomos para o salão comunal.

– No dia do jogo...

– O que tem?

– Vai torcer pra quem?

– Não sei, talvez eu torça pra você.

– Então vai torcer pra sonserina.

– Não. Eu disse que iria torcer pra você. Não pro time todo. – Ele olhou pra todos os lados pra ver se tinha alguém vendo. Me empurrou contra a parede e me agarrou pela cintura.

– Vai torcer só pra mim então é? – Ele falou com a voz rouca no meu ouvido.

– Sim.

– Então se prepare se eu ganhar.

– Negativo. – Falei empurrando ele e voltando a andar. – Se você ganhar eu que vou fazer a festa.

Ele ficou parado por um tempo, até abrir um sorriso malicioso e voltando a andar, mas não sem antes me dar um tapa que com certeza vai ficar marcado depois.

– Você vai me pagar por isso.

– Veremos o que você sabe fazer, no sábado.

Entramos em um outro corredor e felizmente não tinha ninguém.

O empurrei contra a parede e uma de minhas mãos foram para sua cintura e apertei com certa possessividade e a outra para seu pescoço dando um aperto, ele arfou antes de eu falar bem perto do seu ouvido.

– Viu. Nem preciso de muito pra te fazer gemer. – Dei uma mordida no lobulo da sua orelha e sai.

Entramos no dormitório e os outros meninos também estava lá.

– Vamos Rony. Certeza que esses dois vão transar no banheiro.

– Vamos. Não quero ouvir gemidos.

– Deixem de ser pervertidos. – Draco disse entrando no banheiro e eu deitei na cama.

– Quando vai pedir ele em namoro? – Blasie me perguntou se sentando na ponta da minha cama.

– Não sei. Acho que depois do jogo de sábado, ou depois. Não sei.

– Tá claro na sua cara que está apaixonado por ele.

– Eu sei. – A porta do quarto se abriu e Mione e Pansy entraram.

– Estão falando sobre?

– O Harry pedir o Draco em namoro.

– O que? Sério Hazz?

– Sim. Mas não sei se peço depois do jogo de sábado ou mais pra frente.

– Mais pra frente. – As duas responderam juntas.

– Por que mais pra frente? Eu estou quase com diabetes de tão melosos que os dois estão. É bom que eles ficam juntos logo e pronto.

– Porque até sábado, não dá tempo de fazer nada de especial.

Parei pra pensar um pouco e é verdade. Até sábado eu não conseguiria pensar em nada de especial pra ele.

Vou deixar pra fazer isso depois. Um pedido especial.

Draco abriu a porta do banheiro e rapidamente mudamos de assunto. Entrei no banheiro e me arrumei para o jantar.

Depois do jantar fizemos nossas higienes e quando sai do banheiro o loiro já estava deitado na minha cama.

Fui até a cama e me deitei.

– Sua cama fica do outro lado do quarto sabia?

– Sabia. Mas prefiro essa. Tem um grifinorio bonitinho que dorme nela.

– Grifinório bonitinho Draco? – Falei começando a rir.

– Que foi? Não gostou?

– Existe vários outros apelidos.

– Certo. Vou pensar em outro até amanhã de manhã.

– Tá bom. Agora vamos dormir. Estou morrendo de sono, e com muita saudade dos seus carinhos nos meus cabelos.

– Ownt! Que bunitinho! Ele tava com saudade.

– Fala mais uma coisa com essa voz manhosa e eu te jogo pra fora da minha cama.

– Tá bom, tá bom.

Me deitei em seu peito e ele começou a fazer seu carinho. Ele começou a cantarolar uma canção que eu não conhecia, e acabei adormecendo.

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