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Kol, Klaus e Elijah Mikaelson - Parte 3/3

Publicado em 06/09/2021

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O Sequestro

A última coisa da qual me lembro, era de deitar para dormir. Apenas isso. Mas eu não lembrava onde tinha me deitado.

Eu estava na rua, sozinha. Por mais que os três sempre me dissessem para não sair só, eu precisei me distanciar deles para resolver um assunto de família. Da minha família.

E de repente, senti uma fraqueza enorme. Isso é estranho, visto que agora sou uma vampira. Só sei que me deitei onde quer que estivesse. Não porque quis, mas sim pelo meu corpo ter feito isso sozinho.

Quando acordei, estava tudo escuro. O único som que ouvia era de grilos, e eles pareciam estar longe.

Eu estava em uma cadeira, presa por correntes. Sabia pois elas ardiam, indicando uma enorme quantidade de verbena, já que estava tudo escuro. Meu corpo também estava fraco. Eu devia estar aqui já por um tempo, pois sentia a ausência de sangue.

Estava faminta.

Minha mente começou a acordar. O desespero aumentou, eu buscava enxergar alguma luz em algum lugar, mas não conseguia. Eu estava... Vendada? Só podia ser.

Engoli em seco e senti a garganta arder. Eu realmente estava fraca, droga. Alguém devia ter me desacordado com magia ou algo assim. Precisava fazer alguma coisa.

De repente, comecei a ouvir batidas de coração. Passos. Eram duas pessoas.

A porta fora aberta e eles entraram, se aproximando de mim.

Me mantive firme, evitando demonstrar qualquer receio que estivesse sentindo. Sou uma Mikaelson agora, não posso me dar ao luxo de mostrar fraqueza.

Tiraram a minha venda. Pude ver duas pessoas. Reconheci um como sendo vampiro, e o outro bruxo. Minhas habilidades de reconhecimento aumentaram muito nos últimos tempos, já que estava sendo treinada por Klaus, Kol e Elijah.

Ai minha deusa das trevas, socorro!

— Parece que a princesinha Mikaelson acordou. — O vampiro disse, rindo.

— Não sou uma princesa. — Respondi, sentindo a garganta doer ainda mais, porém a voz saíra firme — Eu sou a rainha desse reino.

— Ora, mas é mesmo uma Mikaelson. — O bruxo disse, também rindo — O que você é ou deixa de ser, não muda nada aqui, princesa.

Ele deu ênfase no "princesa", me fazendo revirar os olhos.

— Você deve ser realmente muito boa para ter os três aos seus pés, não é? — O vampiro se aproximou, apoiando as mãos no encosto da cadeira, ficando com o rosto quase que colado ao meu — Adoraria saber o que você pode fazer, mas não tenho tempo a perder. Quero informações. Se cooperar, tudo vai ficar bem. Quer que as coisas acabem bem, não quer?

— Tanto faz. Vocês vão morrer, de qualquer forma.

— Insolente! — Ele me deu um tapa no rosto, fazendo minha cabeça virar e eu sentir gosto de sangue. Não economizou na força, o desgraçado!