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Klaus Mikaelson - Parte 2/2

Segundo dia da maratona de capítulos

Publicado em 23/03/2021

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Meu rei

— É assim que as coisas funcionam, minha rainha. Se você não se comportar, vai ser punida.

— Como se eu não soubesse. Esqueceu que essa é a milésima punição que você me aplica? — Debochei, me debatendo para quebrar a maldita cadeira na qual estava amarrada.

— Petulante, hum? Gosta de sofrer, amor?

— Apenas... Acabe logo com isso, sim?

— Para que a pressa? Temos tempo. — Sorriu de canto, se aproximando de mim e dando um beijo na minha vagina, como se fosse na boca — E cada segundo será muito bem aproveitado.

— O que você vai fazer?

— Está fazendo muitas perguntas. — Ele veio por trás de mim e beijou meu pescoço, marcando a pele com chupões que ficariam marcados por dias — Vamos fazer assim, amor... Eu vou colocar um vibrador em você, e vou pintar um quadro com essa visão maravilhosa que estou tendo. Vai ficar amarrada, sendo fodida pelo objeto até que eu termine, sim?

— Droga, Klaus!

Mais uma daquelas punições de me fazer gozar mais do que aguento. Eu as odiava... Ou as amava? Não saberia dizer. Eram dolorosas, mas tão excitantes. Ah, apenas de pensar naquilo... Droga!

Ele fez como havia dito. Pegou um vibrador, o ligou e enfiou em mim com cuidado. Logo sorriu e beijou minha bochecha.

— Olhe para mim. Quero pegar bem a sua expressão, para reproduzi-la na tela. — Ele disse, molhando o pincel na tinta que já havia deixado separada.

Quanto tempo demora para pintar um quadro?

Eu o encarava com ódio no olhar, mas essa expressão vacilava constantemente pelo prazer sentido. O queria tanto, mas ele insistia naquelas punições onde sequer me tocava.

O que eu havia feito dessa vez? Me metido em perigo.

Klaus foi como um doido atrás de mim, gritando aos quatro ventos o quão irresponsável eu era por ter tentado negociar com o vampiro inimigo.

Deu certo? Sim, mas ele vai admitir que estava errado? Claro que não.

E agora aqui estava eu, a salvadora da pátria, sendo pintada nua como a Rose em Titanic, porém amarrada e sendo constantemente estimulada por um vibrador potente, que me fazia repensar os meus atos, mesmo acreditando na necessidade deles.

— Isso é cruel. — Sussurrei.

— Eu sou cruel. Pensei que já soubesse.

— Eu te ode... aaaaah. — Não pude terminar a minha frase, pois um orgasmo me atingiu em cheio, fazendo meu corpo todo tremer. O original riu, encarando por cada segundo, até que a onda de prazer acabasse e o sofrimento começasse — Klaus, desligue, por favooooor.

— Ah, amor, por que eu faria isso? Você é uma visão tão linda, seria uma pena acabar com isso assim, tão rápido.

— Por favor, estou muito sensível. — Choraminguei.