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Kai Parker - Parte 1/3

Espero que gostem dessa minha tentativa de expor os pensamentos sujos dessa mente depravada.
Aqui não há pureza alguma.

Publicado em 11/11/2020

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Armário de Limpeza

Eu acho estranho ser uma novata em Mystic Falls. Claro que as coisas estranhas daqui não passaram despercebidas para mim, mesmo que quando me mudei, não soubesse sobre.

Logo Alaric descobriu que sou uma bruxa e passei a estudar no Instituto Salvatore, fazendo o trio (Josie, Lizzie e Hope), se tornar um quarteto.

Por mais que vários caras interessantes estudassem comigo, sentia que faltava algo em todos eles, mas não conseguia a clareza de entender o que era. Qual não foi o espanto após, em um dia qualquer, receber a notícia de que Malachai "Kai" Parker estava de volta.

Minhas amigas gêmeas já haviam falado dele, mas na verdade, pensei que estivesse morto.

Mas olhe só, não estava apenas vivo, mas também tendo um "crush" em mim, pelo visto.

Não que eu tenha algo contra vilões, mas um cara que tentou matar minhas amigas... Isso é muito, até para mim.

Só que... Um dia, na escola, estava acontecendo uma competição. Obviamente Alaric não sabia disso. Ele estava viajando para sei lá onde, atrás de algum segredinho que não me interesso em saber.

Okay, dois times, o vermelho e o azul, também chamados respectivamente de "A" e "B" para maior praticidade.

A brincadeira consistia em vestir as cores do seu time e se aventurar pela escola. O time que capturasse e mantivesse como reféns mais "inimigos", venceria.

A equipe de cada um foi escolhida por sorteio. Josie e eu ficamos no azul, enquanto Hope e Lizzie caíram no vermelho. Achei que seria difícil ir contra as duas, principalmente Hope, mas o pior nem era isso.

Podemos dizer que no meio do jogo, Josie e eu tivemos que correr e acabamos nos separando, fazendo com que eu ficasse em um corredor super escuro.

— Porcaria. — Praguejei, ao bater o braço em uma estante que não havia visto.

— Se quer ganhar o jogo, deve fazer silêncio. Vampiros também estão brincando, S/N. — Quase gritei quando ouvi aquela voz, vinda diretamente de trás de mim.

— Parker. — Suspirei e me virei, vendo aquele típico sorriso irônico.

— S/N. — Me imitou, fazendo um gesto que imitava a retirada de um chapéu. Revirei os olhos.

— Vamos acabar lutando? — Eu questionei. Seria difícil, mas eu não desisto fácil.

— Quer lutar? — É, aí é que está. Será que eu quero?

— Vai me deixar sair se eu disser que não?

— Não. — Falou, utilizando uma expressão ainda mais petulante que a normal, junto de um sorriso.

Me preparei para lançar algum feitiço nele, mas obviamente Kai foi mais rápido, me prensando contra a parede.

— Babaca. — Sussurrei.

— Sabe qual é o lado bom desse jogo? Em todos os lugares foram colocados algemas, cadeiras, cordas e essas coisas, inclusive naquele armário de limpeza. — Apontou para uma porta que eu sequer tinha visto. Pensei em gritar e esperar algum vampiro me encontrar. Eu podia perder o jogo, mas quem liga?