30. Definitivamente o fim

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Se eu ainda estivesse conversando com Kate era para ela que eu teria contado, mas, minha amiga não quer mais minha amizade então... Talvez agora que eu e Kaio estamos juntos de novo ela resolva voltar a falar comigo. Não importa! Eu ainda tenho a Tati.

Adivinha quem está deitado na minha cama e sem roupa!?

Mando mensagem para Tati sorrindo e cheia de ansiedade.

Sem roupa!? Você está querendo dizer que fez sexo alguém!?

Estou...

Eu conheço?

Com certeza!

Kaio!? Se não for ele eu realmente não faço a menor ideia.

Você é tão brilhante!

VOCÊS VOLTARAM!?

Acho que sim, ele me deu um anel de noivado.

NÃO ACREDITO! VOCÊ ACEITOU!?

Não foi um pedido de casamento Tati, ele colocou a caixinha sobre a escrivaninha e disse que ia me esperar. Mas que ele queria que eu soubesse que era exatamente o que ele queria porque ele me ama. Eu ainda não abri a caixinha.

Caramba! Kate estava estressada hoje porque o Kaio disse que ia embora, ele recebeu uma proposta de emprego muito boa e ia embora. Agora ele vai ficar com certeza! Estou feliz por vocês. Sei que se amam muito e é muito triste quando casais que se amam brigam.

Eu também estava muito triste.

Posso te pedir uma coisinha?

Pode.

Manda seu namorado embora porque quero muito ir até a sua casa ver o anel que ganhou dele.

Não mesmo! Eu estava com tanta saudade... Nem eu sabia o quanto estava sentindo falta dele até ver ele no meu quintal.

_Com quem está conversando sorrindo desse jeito? - Kaio pergunta com o rosto grudado no travesseiro ele tem um meio sorriso e está com os olhos meio fechados.

_Com ninguém, não é nada de mais... - respondo destravando o celular para ver a mensagem que Tati me mandou.

_Me dá seu celular. - a voz do Kaio fica seria e eu olho para ele sem entender.

_Não. - respondo com um meio sorriso - celular é pessoal.

_Samara me dá esse celular. - Kaio senta na cama e tenta tomar o celular das minhas mãos.

_Dá pra você parar com isso!? Qual o seu problema

_Com quem você está falando? - Kaio é tão duro que me assusta.

_Por que está falando alto comigo? - respondo da mesma altura. - Quer ver com quem estou falando?

_ Quero.

_Se você mexer nesse celular para ver minhas mensagens eu quero que vá embora, estamos acabados, sem volta. Não vou viver com você dando crises ciúmes comigo Kaio, não mesmo! Eu nunca te dei motivos. - digo entregando o celular na mão dele.

_Para falar desse jeito você com certeza estava falando com algum macho. - ele responde.

_Veja você mesmo. - respondo incentivando que ele olhe.

_Com quem você estava falando? - Kaio parece ter se acalmado. 

_Veja você mesmo. Você sabe a senha Kaio, abre e olha. - digo outra vez, meus olhos já estão cheios de lágrimas.

Ele está inseguro, pela primeira vez parece em dúvida.

_Era algum amigo? - ele insiste em perguntar. - porque não pode me falar?

_Porque não pode confiar em mim? - devolvo. - para porque teve que tentar tirar meu celular? Acha que eu estava falando com quem?

_ Eu não sei! Você estava cheia de risinhos ao telefone, o que queria que eu passasse? Ainda mais depois que me respondeu que não era ninguém. - Kaio coloca a telefone sobre minha mesinha de estudos. - me diz quem era, por favor.

_Tati. - respondo meio contrariada.

_ Qual o motivo do sorriso? - eu não sei se acreditou no que eu disse mas, parece mais relaxado e tranquilo.

_Você. - dou um meio sorriso - disse a ela que voltamos.

Kaio sorri vindo me abraçar, aceito seus abraços e seus beijos, aceito que ele tenha ciúmes, um pouco de ciúmes é normal, mostra que ele me ama.

_Amo você Sam, desculpa ser assim tão possessivo! - ele pede.

_Você tem que confiar mais em mim, mais no sinto por você. - digo sentindo seu corpo sobre o meu.

...

Acordo com fome, Kaio não está cama e o dia já foi embora, procuro meu celular, quero saber quantas horas são. Eu não o encontro no quarto ou no banheiro, coloco uma camiseta qualquer e visto uma calcinha. Ainda estou sonolenta devo ter pego esse celular e deixado em algum lugar perdido.

Meu namorado está sentado na sala mexendo no celular, chego por trás sofá para dar um susto nele de brincadeira. Vejo a tela do celular, uma conversa. Seus dedos passam de vagar pela conversa, para quem queria dar um susto eu me sinto muito assustada.

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