Pietro entra no almoxarifado e nem se dá ao trabalho de fechar a porta. Aquilo é uma bagunça, caixas e armários para tudo que é lado. Existem umas fileiras de estantes de ferro antes de chegar à parede com os armários, como uma sessão, têm fitas antigas, bobinas, e caixas abertas, outras com plástico, aliás, muito plástico bolha por ali. Muita poeira também. Num outro canto há jornais velhos no chão e toneis de tinta e rolos. Como uma obra inacabada. Cicy tinha razão, aquilo poderia ser melhor aproveitado.
A claridade da tarde ensolarada, do início de Novembro, entra por duas imensas janelas emolduradas por uma madeira antiga, pintada parcialmente de branco, e permite que não seja preciso acender luz ali, mas Pietro confere se a lâmpada pendurada na entrada, acenderia caso precisasse. Ele puxa a extensão e leva a lâmpada até a parede onde está seu armário. Ele coloca suas coisas sobre uma prateleira de metal e se abaixa para abrir o armário. Retira o terno, a gravata, o blusão e fica somente com uma camiseta branca que estava por baixo. Retira os sapatos sociais que já estavam causando bolhas, retira as meias finas também e fica descalço sobre um jornal limpo que ele esticara ali pela manhã.
Ele está desabotoando a calça social quando escuta um baque da porta se fechando. Barulho de chaves também. Ele franze o cenho e puxa o zíper de volta. Ninguém vai ali. Ele é o único que tem armário no almoxarifado e pelo horário, qualquer pessoa do Eco sabe que ele pode estar ali trocando de roupa.
- Oi? Tem alguém aí? – Pietro pergunta com a voz firme e caminha pelo corredor de estantes em direção à porta.
De repente o corredor fica escuro atrás dele. Obviamente apagaram a lâmpada que ele havia acendido. Ele se vira e olha para onde estava. Está um pouco escuro, a claridade entra pelas frestas das estantes e ele caminha devagar, de volta ao seu armário. Seu coração começa a acelerar ao imaginar quem possa estar ali. Ele para em frente seu armário e olha para o lado esquerdo.
- Sabe o que dizem sobre garotos maus? – Camille está com um rolo de fita lacre nas mãos e dá um puxão fazendo um barulho alto que faz a barriga de Pietro pular de ansiedade. Ela está recostada com uma perna dobrada apoiando o pequeno salto de sua sandália na parede.
- Senhora, eu...
- Shiiii... – ela vai até ele. Com os dentes, corta a fita sem tirar os olhos dos dele, deixa o rolo cair no chão e passa a fita sobre os lábios dele. Pietro fecha os olhos e solta o ar pelo nariz que nem sabia que estava prendendo. – Temos pouco tempo. – ela sussurra e se afasta dando um passo atrás. – Desabotoe. – ela estufa o peito e Pietro não pensa em mais nada.
Ele desabotoa a camisa dela habilmente. Quando ele vai puxar o tecido de dentro da saia, ela lhe dá um tapa na sua mão. Ele geme algo não identificável com a boca tapada.
- Levante minha saia e me coma de uma vez. Mas não goze, não até eu permitir.
Pietro assente e ao mesmo tempo em que levanta a saia lápis dela, ele a levanta do chão abrindo suas pernas e colocando em volta de si. Sente que ela está sem calcinha e isso faz seu pau endurecer. Anda rapidamente e a imprensa na parede ao lado da imensa janela de vidro. Ele pode olhar o movimento lá embaixo enquanto coloca seu pênis para fora da calça e a penetra. Mas nada é tão excitante quanto Camille. Ela geme ao ser preenchida e seu peito se infla como se esperasse por aquilo há anos.
Não há ar-condicionado ali e logo eles estão suando. Camille agarra os cabelos de Pietro e empurra seu quadril de encontro a ele. Pietro retira seu pau até a pontinha e depois empurra todo de volta até o final, fazendo Camille se contorcer de prazer e ter de morder o lábio para não gritar. Ele aumenta o ritmo e joga a cabeça para trás, ele está quase gozando e intensifica os movimentos dentro dela para que ela goze de uma vez e o liberte também.
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Sensatrix
RomanceDesejo, paixão, submissão, atração, destino, coragem... Poderiam ser esses ingredientes de uma linda história de amor? Uma Dominatrix linda e misteriosa e seu submisso sexy e determinado. Pietro une suas paixões: A dança e o Jornalismo, sem saber...