Capítulo 20 - Desvendando Camille

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Depois de toda a história de Pietro, ou quase toda... Camille sobe em cima dele e não precisa fazer muitas peripécias para deixá-lo no ponto. Ele ergue o quadril de Camille e entra nela devagar. Ele está sentado e Camille sentada sobre ele, agora dominando todo o ritmo. Ela o beija com voracidade e ergue as mãos dele prendendo-as contra a parede. Camille abandona os lábios de Pietro e começa a explorar com beijos, seu pescoço, vai descendo pela clavícula e dando mordidas leves entre beijos.

            Pietro suspira e encosta a cabeça na cabeceira da cama, fechando os olhos e se entregando a sensação deliciosa de ser dominado por ela. Camille abaixa mais um pouco, suas mãos esticas, ainda prendendo as de Pietro, acompanham seu movimento para que ela desça à altura do peito dele. Sem parar de se remexer sobre o pau duro de Pietro dentro dela, Camille dá uma bela mordida bem na direção do coração. Pietro solta um "ai" gemido, ao mesmo tempo surpreso e extasiado com o aquilo faz com o corpo dele.

            Camille beija e em seguida dá uma lambida sobre as marcas de seus dentes. Ver a pele avermelhada e marcada de Pietro a excita sem igual. Ela aumenta o ritmo freneticamente. Pietro geme e respira mordendo o lábio inferior.

            - Droga, Pietro! — Camille prensa a testa no peito dele e em momento algum solta suas mãos presas no alto. — Não estou aguentando!

            - Goze pra mim, minha senhora. Goze neste pau que é só seu para seu bel prazer. — ele diz de forma sensual, com a voz rouca, e Camille sabe que ele está quase gozando também.

            - Vamos gozar juntos. Consegue fazer isso por mim? — ela diz olhando-o nos olhos. Com uma intensidade que Pietro perde o ar.

            - Claro, madame. — Ele sussurra e a beija sem que ela pedisse.

            Camille solta suas mãos e o agarra num abraço tão sufocante quanto apaixonado. Pietro a abraça de volta enlaçando-a pela cintura e acompanha os movimentos dela sobre ele, mexendo seu quadril de encontro a ela. Camille começa a gemer e a respirar de forma irregular sem parar de beijar Pietro e quando ele sabe que ela está gozando, joga seu gozo dentro dela fazendo-a parar sobre ele. Ele aperta mais seu quadril nela e alcança mais profundamente o interior da vagina dela, fazendo Camille ter espasmos e se contorcer sobre ele.

            - No natal, faz um ano que comecei a namorar o Jonas. — Camille fala de repente, olhando pela janela. A chuva cessou e ela consegue ver com mais nitidez os fundos da casa. Uma cobertura protege algumas ferramentas, uma bicicleta velha, duas novas, alguns brinquedos e plantas.

            Pietro para de ajustar o ar-condicionado e olha para trás.

            - Não se sinta na obrigação de me dizer nada. A brincadeira era...

            - Eu quero falar. Eu preciso. — a última palavra sai sussurrada.

            Pietro testa a temperatura do ar e volta para se aninhar à Camille na cama debaixo do edredom. Sua cama de solteiro, feita sob medida, é mais larga do que uma cama de solteiro comum, mas os dois se unem como se pudessem cair se o outro o soltasse.

            - Então, fale. — Pietro diz depois de beijar Camille.

            - Você conhece muito da história do Eco, não é?

            - Acho que sim. Pelo menos não errei nenhuma pergunta nos testes. — ele sorri.

            - Mas existe uma história por trás da história. A história de Edson Queiroz. Meu pai.

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