Sua vida pode mudar muito com uma simples escolha, imagina uma viagem!
S/n uma jovem de 20 anos se muda para a Califórnia, para realizar sua tão sonhada faculdade de psicologia. Mas ela não imaginava que uma conversa com o seu vizinho, poderia mudar...
(Meu bebê vai narrar porquê estou com saudades dele)
Cansado era a palavra que me definia agora. Depois que voltamos com a notícia que a S/a tinha sofrido um acidente e depois ficamos sabendo do coma, eu simplesmente não conseguia mais dormir, saber que a minha melhor amiga está hospitalizada, correndo risco de vida é muito difícil, é uma dor que eu nunca pensei em sentir.
A S/a é muito importante pra mim, ela já me ajudou muito, emocionalmente principalmente. A morena diz que um psicólogo não dá conselhos, ele ajuda a controlar nossos sentimentos, mas como ela não pode atender amigos, ela da conselhos que a mesma sabe que vai nós fazer bem, sem nenhuma ligação a um atendimento mesmo, e quando não sabe como nós ajudar, faz de tudo pra nós sentirmos bem.
Acho que ela cuida mais da gente do que de se própria.
Estava me arrumando pra ir na casa das meninas. Eu e a Quel não tínhamos conversado muito depois que ela chegou, ficou tanto tempo aproveitando o tempo com as amigas, e eu com os shows que o nosso único momento juntos foi no aeroporto, e eu posso dizer que foi o melhor.
Vê-la pessoalmente foi uma das melhores sensação, te abraçar e sentir o seu cheiro, como se já nós conhecêssemos a tanto tempo e àquilo era só um encontro.
Termino de me arrumar e passo um perfume que ela disse que gostava no dia que nós encontramos pela primeira vez. Vou em direção ao meu carro e o tiro da garagem dando partida pra a casa delas. Como onde a S/a e a Jasmim moravam só tinha dois quartos, a Júlia e a Quel tiveram que alugar um apartamento um pouco perto da casa das meninas, não muda muita coisa já que uma vive na casa da outra.
Estaciono na garagem do prédio, logo que o porteiro da permissão pra eu entrar, ela disse que iria deixar avisado pro porteiro que eu iria. Sigo meu caminho pró seu apartamento.
Depois que saio do elevador vou até a porta do seu apartamento e bato, só que ninguém atende, o que eu achei estranho pois ela disse que estaria em casa, bato mais uma vez e ninguém atende, começo a me preocupar mexendo no trinco da porta e ela se abre. Estranho. Entro no apartamento. Vou até o corredor onde é os quartos e escuto um choro baixinho vindo de um.
Abro a porta do quarto de onde está vindo o som e encontro a loira abraçada a um travesseiro chorando baixinho e se tremendo. Suas crises, já havia acompanhado algumas por ligação, e sempre tentava ao máximo te acalmar, demorava mas no fim eu conseguia de alguma forma.
- Ei pequena - chego mais perto da cama e tiro os meus sapatos, ela continua com os olhos fechados apertado mais o travesseiro - sou eu o Zach - sento na ponta da cama - o seu coala lembra? - ela abre os olhos lentamente, e eu posso visualizar eles vermelhos e transbordando de tristeza.
Chego um pouco mais perto dela e a loira solta o travesseiro o substituindo por mim. Seu corpo tremia e podia sentir suas lágrimas na minha camisa, não me importava com isso, só precisava que ela ficasse bem. Me encosto na cabeceira da cama a trazendo pra deitar sua cabeça em meu peito, ela faz isso agarrando a minha cintura.
Começo a cantarolar uma música calma até ela se acalmar, não demorou muito e sua respiração foi ficando mais leve e sua tremedeira sumindo.
- Obrigada - fala um pouco baixo.
- Não a de que pequena - faço carinho em seu cabelo - o que ouve?
- Coisas da minha cabeça - suspira - ela tentando me convencer que a S/n não vai sair dessa, que tudo vai da errado - funga.
- Nossa mente é traiçoeira, não acredite nela - a loira me encara - a nossa cacheado vai ficar bem sim e no fim tudo vai dá certo, não desista disso por favor.
- Acha que sim?
- Tenho certeza - beijo sua testa.
- Canta de novo - ela pede de repente.
- O que?
- Canta de novo, sua voz é bonita - ela me encara, seus olhos ainda estavam vermelhos, com resquícios de lágrimas, mas em seus lábios havia um leve sorrio.
- Oh obrigada - sorrio de lado e ela se ajeita ficando com o rosto de frente pra o meu olhando no fundo dos meus olhos - I wrote another love song, baby, about you I've written one for every second without you - começo a cantar uma música que eu e os meninos havíamos escrito a pouco tempo, então não tinha sido lançanda ainda - It goes like this, oh It goes like this, oh - toco sua bochecha trazendo seu rosto mais próximo do meu, por fim te beijando.
Acho que todo esse tempo que passamos longe um do outro, todos esse tempo que nós impedia de tentar algo, foi necessário pra que esse beijo me causasse sensações incríveis. Não sei descrever o que eu sentir, só o que eu posso dizer é meu coração acelerou mais e borboletas preencheram o meu estômago me acusando arrepios, só por está beijando ela.
- Zach - diz se afastando do beijo, segurando a minha mão ainda de olhos fechados - Acha que podemos dá certo? Nosso contato era apenas em redes sociais.
- Depende - beijo sua mão que ainda segurava a minha - o que sente por mim? de verdade.
- Eu gosto de você, fica perto de ti me faz bem - fala e eu sorrio, ela é bem sincera, difícil de não falar as coisas que vem em sua cabeça, então eu sei quando está falando a verdade e quando está nervosa, ela fica apertando o meu dedo.
- Eu também gosto de está perto de você. Eu vim até aqui pois precisava saber o que aconteceria com nós dois, se ficaríamos juntos em algum momento porquê eu não aguentava ficar no mesmo ambiente que você sem poder te tocar - ela sorrir e me beija - posso considerar isso como um sim?.
- Pode - ela sorrir durante o beijo o que me faz sorrir também.
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