Já fazem dois dias pelas minhas contas que eu estou aqui, como eu sei?
A Melissa vem no meu quarto toda noite me dá boa noite, ainda bem que ela não deixa de conversar comigo, é a única pessoa aqui que me dá mais atenção. As meninas vem bastante aqui, só que não tanto, sei que é difícil pra elas, e também sei que elas tem a faculdade pra ir, e elas sabem que se deixassem a faculdade e a escola pra passar o dia no hospital, eu puxaria muito a orelha delas depois.
Da última vez que as meninas vieram, ela falaram que os meus pais estavam vindo pra cá, e que minha mãe havia passado mal, doeu muito saber disso, eu faço de tudo pra não deixá-la triste, e saber que ela passou mal por minha causa, dói.
Os meninos só vinheram uma vez, eu fiquei surpresa quando o Corbyn apareceu aqui, não achava que ele realmente vinha. Sentir o seu toque me deixou um pouco calma, mas ainda fico mal quando lembro da foto, só que não posso fazer nada agora, infelizmente.
- Minha mãe vai nos matar - escuto passos rápidos e vozes masculinas estrando no quarto. Eles pareciam fugir de algo.
- Fecha, fecha, fecha - escuto as persianas se fecharem rapidamente e eu começo a ficar nervosa. Não fazia ideia de quem eram eles, e o que estavam fazendo no meu quarto, que droga, não tenho nem como perguntar.
- Ela mandou a gente ir embora, o que diabos estamos fazendo aqui? - um dos garotos exclama.
- Precisamos pro meu trabalho no estágio esqueceu? - o outro fala, ele parecia bem energético.
- Uy, beleza senhor estagiário do FBI - o outro zomba, se eu pudesse, estaria rindo muito desses dois - qual é a parte que a gente faz isso legalmente?
- A parte que sua mãe nós ajuda - diz como se fosse óbvio, acho que eles não me notaram alí ainda.
- Ela no momento está brava com a gente. Quando foi que voltamos a seu crianças de 10 anos? - um silêncio toma conta do local e sinto olhares encima de mim.
- Aí Scott - já sei o nome de um - não estamos sozinhos aqui - ele diz e escuto passos se aproximando na cama, olha eles sabem agora.
- Como ela não acordou com a gente aqui? - um deles fala um pouco baixo, acho que é o tal de Scott.
- Um sono pesado talvez - o outro que ainda não sei o nome fala. Eu queria que só fosse isso amigo.
- Ou não - escuto passos se distanciarem de mim e alguém mechendo em um papel - ela não está dormindo, está em coma.
- Nossa.
- Acho que é ela de quem a minha mãe tanto fala - de quem você é filho?
- A garota que sofreu um acidente? - um dos meninos se senta na ponta da cama - nossa, ela é tão nova e bonita - hum, obrigada.
- Tá encantado pela garota em coma bocó - escuto um tapa, nossa como eu queria rir deles agora.
- Aí, não seu idiota, só falei o óbvio.
- Minha mãe disse que as amigas se pudessem não saíam daqui, mas como elas tem a faculdade e a escola, pediram pra minha mãe ligar sempre que pudesse, falando se ela está bem, ou qualquer alteração no sua quadro - ele é filho a Melissa, ela já mencionou um filho nas nossas conversas, onde só ela fala no caso.
- Estão ela fica a maior parte do tempo sozinha aqui? - é pois é, não queria, mas não posso fazer nada em relação a isso.
- Basicamente.
- Podemos, fazer companhia que tal? Você está com a maior parte do tempo livre, e eu venho muito aqui por causa do estágio - o garoto que está na ponta da cama fala, tô esperando ele falar seu nome, daqui a pouco vou chamar ele de "garoto do estágio".
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•Paixão Inesperada•
Roman d'amourSua vida pode mudar muito com uma simples escolha, imagina uma viagem! S/n uma jovem de 20 anos se muda para a Califórnia, para realizar sua tão sonhada faculdade de psicologia. Mas ela não imaginava que uma conversa com o seu vizinho, poderia mudar...