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- Está bem? - Corbyn me pergunta assim que entro no carro, eu não estava chorando nem nada, estava com raiva ao ponto de querer chorar e tirara todo aquele sentimento de mim. Não sou de me importa com o que as pessoas acham de mim, mas falarem coisa horrendas, sem nem me conhecer, já é demais.

- Só me tira daqui por favor - colo o cinto e passo minhas mãos no rosto respirando rápido, eu só queria fazer aquele sentimento de ódio sumir. Ele não fala nada, só começa a dirigir novamente. Já que não iríamos buscar a minha prima agora por causa do sexto horário, ele segue o caminho até a praia que tinha perto da nossa casa.

Saio do carro, e me sento na arreia abraçando os meus joelhos olhando a paisagem, meus olhos começam a arde dando vontade de chorar, mas tento segurar ao máximo. Sinto o Besson sentar ao meu lado me abraçando de lado - Quer conversar?

- Por que as pessoas são tão ruins? - pergunto olhando pra ele já sentindo os meus olhos lacrimejarem - eu não fiz nada pra elas, mesmo assim só demostraram ódio a mim - ele me abraça - o que eu fiz Corbyn? - pergunto entre um soluço o abraçando mais forte.

- Nada, você não fez nada -faz cafuné em minha cabeça - e, eu não sei lhe responder isso, porém infelizmente tem pessoas que vinheram ao o mundo pra serem ruins - tento acalma o meu choro respirando fundo, deito o minha cabeça no seu ombro olhando para o mar - mas lembre, o que as pessoas falam de você, e você não se sente culpada com aquilo, não é real, falam coisas só pra poderem te magoar e se divertirem com isso - beija a minha testa.

- Nada, você não fez nada -faz cafuné em minha cabeça - e, eu não sei lhe responder isso, porém infelizmente tem pessoas que vinheram ao o mundo pra serem ruins - tento acalma o meu choro respirando fundo, deito o minha cabeça no seu ombro olhando...

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Já estava em casa, a gente ficou um tempo da praia pra eu consegui me acalma e não ficar paranóica com àquilo tudo, fomos buscar Jasmim na escola, que não parou de me fazer perguntas até em casa querendo saber o porquê de eu estar com a cara um pouco vermelha e o olhos um pouco inchados. Não queria te falar o motivo, até porquê eu sei que se eu falasse, ela faria de tudo pra bater nessa garota, um pouco agressiva talvez?

- Ei - a chamo quando está subindo as escadas - o Corbyn vai nos levar em um lugar já já, tudo bem? - ela da de ombros ainda de cara fechada - Jasmim, qual é?

- Por quê não quer me falar? - desce as escadas parando na minha frente.

- Ok, pessoas falaram coisas ruins sobre mim e eu escutei - ela ia fala, porém eu a interrompo - e eu já resolvi, e não, você não vai bater em ninguém.

- Beleza - levanta as mãos em rendição - mas você está bem? - toca o meu ombro.

- Estou sim, sempre vou confirmar que as minhas seções na terapia valeram a pena, consigo controlar minhas emoções quando quero - sorrio e ela sorrir orgulhosa - e o Corbyn ajudou um pouquinho.

- Temos um fato aqui, você está apaixonada, e até um cego ver - aponta do dedo pra mim, me fazendo revirar os olhos.

- Não, eu não estou, ele me faz muito bem sim, amo ficar com ele, mas eu não estou apaixonada - começo a subir as escadas até o meu quarto e ela me segue.

- Garota, não fala isso pra uma pessoa que já leu mil romances e sabe todos os índices de quando alguém está apaixonada - esbraveja.

- Ok então senhorita especialista, vai se arrumar ok? - ela revira os olhos andando até o seu quarto.

- Depois não diz que eu não avisei - fala e fecha a porta do seu quarto.

Rio e entro no meu quarto já com uma idéia de roupa que eu iria vestir. Pego um vestido cinza de manga curta, um tênis branco e uma camisa xadrez amarrando na cintura, gosto do estilo que tenho, onde eu morava, ter um estilo assim é a coisa mais incomum do mundo, então podemos considerar que eu era a garota incomum daquela cidade.

Faço um penteado no meu cabelo, o deixando meio amarrado e com alguns cachinhos soltos na frente do meu rosto, passo uma maquiagem leve e um brilho labial. Vou até o quarto da minha prima, bato na porta recebendo um "entre" em resposta, abro a porta e ela tá vestida, com uma calça branca, tênis preto, um moletom curto rosa bebê e os cabelos soltos.

- Como estou? - faço uma pose divertida fazendo a mesma rir.

- Está uma gata, o popstar que lute - nego rindo - e eu, como estou?

- Tá linda demais, arrasou - fazemos um toque da mão - vamos? - ela assentem e descermos as escadas saindo de casa, indo em direção ao carro do Corbyn que estava parado na frente da nossa casa.

- Senhoritas - abre a porta do carro pra mim e depois pra minha prima nós fazendo rir.

- Obrigada mordomo, mas isso não perdoa os seus trages, onde já se viu, cadê o terno? Vou descontar do seu salário - Jasmim diz com uma voz enjoada, interpretando uma riquinha metida.

- Sinto muito madame, irei rever minhas vestimentas na próxima - ele diz e começam a rir daquela palhaçada.

- Meu Deus, vocês são loucos - nego rindo.

Entramos no carro seguindo o caminho pró lugar tão mistérioso que o Besson disse que iria nos levar. Depois de um tempo no carro, ele para em frente a um prédio muito bonito, parecia uma empresa de música por causa dos instrumentos que decorava o local.

- Que lugar bonito - sorrio olhando ao redor - o que estamos fazendo aqui?

- Aqui, é onde a nossa banda compõe e grava as músicas - Corbyn fala sorrindo orgulhoso.

- Sério? - Jasmim pergunta animada - esse lugar é incrível - da uns pulinhos sorrindo me fazendo rir.

- Vem - entrelaça nossas mãos guiando até o elevador, Jasmim nós segue olhando ao redor com um sorriso maior que a cara, se ela não tomasse cuidado, iria bater a cara na parede, com o tanto que estava destraída com o local.

O elevador chega em um corredor decorado com alguns álbuns nas paredes de vários artistas famosos, me senti muito feliz naquele momento. Sempre fui uma pessoa muito viciada em música, a música de alguma forma sempre me fazia se sentir viva de alguma forma.

- Meninas, sejam bem vindas a o nosso studio de gravações - abre uma porta preta, mostrando um local todo equipado com instrumentos e uma parte onde eles gravam as músicas.

- Uau - olho ao redor vendo os meninos juntos em uma mesa com um celular na sua frente, logo percebe que estão fazendo live - ai meu Deus, nós desculpem.

- Que isso, tudo bem - Zach vem até mim, me dando uma abraço - Estão bem? - abraça a minha prima.

- Sim, estamos - sorrio - Acho melhor voltar pra live - sussurro com a intensão das pessoas que estão assistindo a live não percebesse minha presença.

- Vem cá - segura minha mão me puxando pra perto do celular.

- Zach não - tento voltar pra perto da porta.

- S/a sim, eles já te conhecem - apareço na frente do celular, e vejo que já tinha algumas peguntas como "quem chegou aí?" "Escutei a voz do Corbyn e de mais algumas pessoas" do um sorriso sem graça e começam a aparecer os comentários sobre mim.

"S/a! Te amo"

"Ela chegou com o Corbyn"

"Eu não sei mais com quem shipar ela" - rio com o comentário, nós últimos dia, os fãs dos meninos tem me shipando com todos, o que eu achei meio sem noção, mas não podia fazer nada, o que importava era o que realmente acontecia.

- Gente, essa é a S/a, nossa nova amiga - Daniel fala - e essa - puxa o braço de Jasmim fazendo a mesma ficar do seu lado - é a Jasmim, prima da S/a, nossa amiga também.

- Oi gente - aceno um pouco sem graça, sinto o Corbyn ficar atrás de mim, ele pega a minha mão por trás, sem que ninguém que estivesse assistindo a live percebesse, o que eu espero né, me fazendo se acalmar um pouco.

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