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Sinto o vento frio bater no meu rosto assim que ponho os pés pra fora do local. Tinha alguns paparazzis ali ainda, mas só tiravam fotos, graças a Deus, não estava nenhum pouco afim de responder perguntas. Corbyn entrelaça nossas mãos e vamos em direção ao seu carro que está parado na frente do tapete vermelho. O chofer entrega a chave do carro a ele, e o mesmo abre a porta do carro para mim.

Logo ele faz o mesmo começando a dirigir. Ficamos em silêncio o caminho todo, só escutando umas músicas que passava na rádio. Estava muito feliz pelo fim daquela situação, e da gente poder ficar juntos sem ninguém atrapalhar ou ficarmos longe por culpa de alguém.

O carro para na frente de um prédio enorme me surpreendendo com a beleza dele. O carro começo a se movimentar novamente pra ele estacionar dentro do prédio residencial - O que estamos fazendo aqui? - pergunto assim que descemos do carro.

- Já vai ver - estende a mão pra me e eu logo entrelaço nossas mãos fazendo ele puxar para o elevador. O moreno aperta o botão do décimo andar e o elevador começa a subir - O que se fazer quando ganha o primeiro salário? - pergunta olhando pra mim sorridente.

- Olha, eu sinceramente não sei - rimos - acho que eu compraria uma coisa pra deixar aquele momento marcado, algo que eu podesse me orgulhar - do de ombros e ele assente.

- Bom, quando eu recebi o meu primeiro salário, comprei uma coisa que podia e posso me orgulhar - sorrir e as portas do elevador se abrem, saímos e ele começa a me guiar pelo corredor. Paramos na frente de uma porta preta com alguns detalhes vermelho, a porta era ativada por senha, o que eu achei muito chique. Ele coloca e entramos no apartamento.

O lugar era simplesmente lindo, não era de luxo, mas era bem organizado e com coisas modernas deixando o local com um ar aconchegante. Ele fecha a porta e eu ando até a sala do apartamento, não tinha muita coisa colorida, era tudo conforme as cores que ele gostava, e o jeito que ele gostava.

- Comprei esse lugar, pra ter onde ficar caso os meus pais se cansem de mim em casa - rimos - mas sério, eu queria muito um lugar só meu e onde eu podesse descansar sem ninguém por perto sabe, ter um momento sozinho.

- Entendo, esse lugar é muito lindo Corbyn - sorrio pra ele - fico muito feliz com tudo que você realizou - ele chega mais perto encostando sua testa na minha.

- Eu quero que seja meu e seu - o olho com uma expressão assustada.

- Corbyn.

- Calma, não estou te pedindo em casamento - ele rir - eu tô dizendo, que eu quero dividir ele com você.

- Não sei se eu posso aceitar isso, Corbyn você conquistou ele sozinho, não quero me aproveitar de nada.

- Você não está e nem vai - me encara - eu quero dividir ele com a pessoa que eu mais amo, e essa pessoa é você cachinhos - suspiro ainda sem acreditar na sua proposta, não é um simples presente que ele quer dividir, é algo pessoal seu, algo que ele não dividia com mais ninguém - não precisa responder agora ok? - assinto e fecho os olhos, sinto sua respiração mais próxima do meu rosto, logo sentindo seus lábios nos meus.

Ele aperta minha cintura nós fazendo ficar com os corpos colados, coloco minha mão na sua nuca logo subindo para os seus cabelos. O beijo começa a ficar mais ágio e com uma pitada de fogo, ele desse sua mão para a minha bunda me fazendo para o beijo ofegante.

- Desculpa, eu não queria - fala desesperado e eu o interrompo o beijando novamento - tem certeza? - assinto e ele nos guia até o seu quarto.

[...]

Me remexo na cama, procurando por um conforto maior pra voltar a dormir, procuro pelo os braços dele, mas logo percebo que não havia ninguém alí do meu lado. Abro os olhos olhando pelo quarto não vendo ninguém, me levanto da cama ficando na frente de uma janela enorme de vidro encarando a vista linda que tinha dali de cima. Escuto a porta do quarto se abrir e me viro.

- Essa camisa fica melhor em você do que em mim - ele fala sorrindo e entrando no quarto com uma bandeja de comida recheada de um café da manhã delicioso.

- Posso roubar pra mim? - pergunto rindo.

- Bom, se você for roubar todas as minhas camisas, vou acabar ficando sem roupa - coloca a bandeja na cama e vem até mim.

- Ei, só peguei uma vez - faço um biquinho e ele beija - essa só vai ser mais uma vez - ele rir e coloca uma mecha do meu cabelo atrás da orelha.

- Como está?

- Estou bem - sorrio levemente - ontem foi perfeito.

- Fico feliz em ouvir isso - sorrir - desculpa não acorda com você, queria fazer um café especial.

- Não se preocupe com isso - mexo em seus cabelos - eu amei.

- Então vai amar mais ainda quando comer - rio e ele me puxa pela mão nos fazendo sentar na cama.

Comemos todas as comidas que havia alí, estava tudo delicioso, devo admitir que ele cozinha muito bem. Quando terminamos, resolvemos assistir algo filme e aproveitar o tempo que nossos amigos não tinham se dado o trabalho de ligar.

Corbyn se encontrava deitado na cama agarrado a minha cintura, com a cabeça em meu peito, estava deitada também com a cabeça encima de dois travesseiros e fazendo cafuné na sua cabeça, tinha quase certeza que ele estava dormindo.

- Corbyn - ele responde com um "hum", bom dormindo não tava - me fala o que aconteceu nesses últimos meses - ele levanta a cabeça me olhando, e se ajeitar ficando com os cotovelos apoiados na cama de bruços.

- Eu e os meninos queríamos nos livrar do Mike a muito tempo, só não sabíamos como fazer isso, aí ele veio com esse contrato, que com certeza foi a gota d'água pra gente, principalmente pra mim - suspira - então procuramos provas de que ele já tinha feito isso com outros agenciados por ele, e não eram poucos. Conseguimos tirar alguns papéis e emails da mesa da sua secretária.

- Viraram os detetives - sorrio.

- Como diz o Zach: éramos os 007 - rimos - o processo de encontrar e convencer essa pessoas demorou bastante, até porquê estávamos fazendo isso sozinhos, e definitivamente não confiavamos em ninguém além de nos mesmo alí - muda sua posição se deitando na cama e eu deito com seu peito - quando foi o mês passado, conseguirmos processa-lo, só que tínhamos que fazer tudo isso longe da mídia, até porquê queríamos o foco só no álbum.

- Mas quando eu estava estrando no local do evento, me perguntaram o que acontecia agora que o Mike havia sido preso - indago.

- Porque só divulgaram a sua prisão, o motivo só séria divulgado depois que o álbum já tivesse lançado - assinto.

- Por que não me falou nada? - o encaro.

- Não queria de dar falsas esperanças princesa - alisa meu braço - e queria te fazer uma surpresa - assinto e sorrio.

- Fico feliz que estejam livres dele, e que agora - o beijo - você e todinho meu - ele sorrir e me beija.

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