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Depois da Riley me mostrar onde ficava as salas, fomos pra nossa que era a mesma. Ela me disse que a do seu grupinho também, ou seja, praticamente iríamos ter todas as aulas juntas, menos as extras curriculares, já que ela iria fazer canto e eu dança. Nossa primeira aula agora era de história.

- Cuidado, essa professor é louco, ele pega no pé da gente - fala enquanto a gente anda pra sala, parando na frente do professor - Oi pai - olho pra ela chocada.

- Oi Riley, oi aluna nova - aceno envergonhada - Estão atrasadas.

- Relaxa pai, a senhora Miriam pediu para eu mostrar a escola a ela, e nós deu esses cartãozinhos - entrega os mesmos ao seu pai.

- Ok meninas, sentem em suas cadeiras. Senhorita Moon, poderia se apresentar pra sala? - assinto um pouco nervosa e viro pra sala, estavam me olhando, Começo a mexe na minha pulseira, faço isso quando estou nervosa.

- Olá, meu nome é S/n Moon, ganhei uma bolsa no Brasil e bom, estou aqui agora - sorrio e a Riley faz um sinal de positivo pra mim.

- Pode se sentar - vou até uma cadeira que ficava no meio da sala. Enquanto passava por um menino, escutei ele murmurar um "Agora entendo o que o povo diz quando fala que brasileiras são gostosas", reviro os olhos sentando na cadeira. Idiota.

As primeiras aulas passaram rápido, já que a maioria eram os professores se apresentando, e apresentando os assuntos. O garoto que havia falado aquilo, passou a aula inteira me encarando, eu já tava com vontade de pegar o caderno e tacar na cara dele, mas se eu fizer isso, vou ser expulsa, não posso arriscar perder essa bolsa.

Chegou a hora do intervalo e a Riley disse que iria me apresentar o seu grupinho Já tinha mais ou menos uma noção de quem era na sala, tinha um loira que é melhor amiga, muito bonita por sinal. Saio da sala primeiro que ela, ficando na porta a esperando, o garoto que estava me encarando a todo momento, para na minha frente.

- Oi gatinha - mostra um sorriso escroto.

- Não me chama de gatinha - faço uma cara de nojo - Agora será que dá pra me deixar em paz? Tô esperando uma amiga.

- Hum, você é difícil, saquei - cruza os braços - Tudo bem, logo você vai está mole, mole pra mim.

- Ew, não vou está mole pra ninguém, muito menos pra você - esbravejo, ele me olha como se fosse me atacar.

- Deixa ela em paz, Tryvo - um garoto alto aparece com a Riley do lado e seu grupo.

- Não se mete onde não foi chamado, Lucas - ele se vira pro garoto.

- É melhor sumir daqui, não vai querer outra confusão com a diretora, sabendo que a próxima você pode ser expulso - a loira baixinha amiga da Riley, fala ficando na frente do tal Lucas. O garoto vai embora com raiva me olhando como se àquilo não fosse ficar assim. Riley vem até mim, e me abraça perguntando se estou bem.

- Estou sim - respiro fundo - Vamos comer? Vou ficar melhor quando estiver de barriga cheia - eles riem, e vamos em direção a cantina.

Não é por nada não, mas que saudade das comidas do Brasil, não é que as daqui sejam ruins, mas as de lá são caseiras, tem sabor, tempero de verdade, as daqui até que são boas, mas não chega perto nem de longe das do Brasil. Sentamos em uma mesa e a Riley começa a apresentar os seus amigos.

- Esse e o Lucas, meu namorado - sorrir pro garoto. Eles parecem ser um casal muito fofo - A Maya minha melhor amiga - a loira sorrir acenando pra mim e eu faço o mesmo - Aquele é o Farkle meu melhor amigo, a que está do lado dele é a Isadora, e o moreno do lado dela é o Zay.

- É um prazer gente, já sabem meu nome, mas podem me chamar de S/a - sorrio e eles assentem sorrindo também.

- Então S/a, sente saudades do Brasil? - a Maya pergunta.

- Mais do que nunca, principalmente dos meus amigos e família, mas as amizades que estou construindo aqui são bem importantes também.

- É a gente soube - Farkle diz sorrindo animado e eu olho pra Riley com um olhar acusador.

- Não olha pra mim assim, eles descobriram sozinhos - balanço a cabeça rindo.

- Me fala, o que rola entre você e o Corbyn? - Isadora pergunta empolgada.

- Nada - ela deita a cabeça pro lado com um olhar acusador - Ainda - sorrir.

- Eu sabia que isso não era só amizade - Riley diz animada.

- Não cria muita expectativa não, estamos nós conhecendo, e estou tentando entender tudo que tá acontecendo ainda.

Encerramos o assunto alí e eles começaram a falar sobre suas vidas. Disseram que se consideram amigos desde sempre, mesmo que alguns tenham se conhecido anos depois. Falaram do triângulo amoroso, o que me fez rir horrores do jeito que contaram, mas no fim disseram que a Maya acabou ficando com o tio da Riley, muito lindo por sinal, ela me mostrou uma foto.

O resto dos horários foram tranquilos, tirando só momentos que aquele garoto não parava de me encarar. Tenho que ter muita paciência pra não tacar o caderno na sua cara, mas não vou me alarmar com isso agora, o mais importante nesse momento é minha adaptação na faculdade. Saio do prédio indo até a frente da faculdade esperar pelo Corbyn que já tinha mandado uma mensagem falando que estava vindo, mesmo eu insistindo que eu poderia pegar um Uber.

Sento em um banco de pedra que tinha na frente da faculdade mexendo no celular. Sinto alguém se sentar do meu lado, mas não me importo, continuando a responder as mensagens das minhas amigas. Sinto uma mão tocar a minha perna e logo bato nela.

- Não toca em mim - esbravejo olhando pra cara do Tryvo.

- Relaxa, só queria chamar a sua atenção - sorrir sacana e eu reviro os olhos - Então, topa sair algum dia desses?

- Não estou afim, será que dá pra me deixar em paz garoto?! - tiro minha visão do celular, olhando pra ele.

- Não vou, até aceitar sair comigo.

- Então vai morrer esperando - me levanto, começo a andar, e ele segura o meu braço - Me solta.

- Ver se muda de ideia - coloca um papel em minha mão, soltando o meu braço logo em seguida. Olho pra rua e vejo o carro do Corbyn.

Ando até ele, entrando logo em seguida, vendo o moreno com uma mão no volante e outra na boca, mordendo o dedo. Se continuasse assim, iria arrancar - Pergunta logo! - falo colocando o sinto.

- Quem é ele? - solta sem pestanejar - Eu sei que não temos nada ainda, mas eu pensei que tipo, fossemos tentar, sei lá - rio e seguro a sua mão.

- Ei, ele é um idiota que não saiu do meu pé o dia todo - reviro os olhos - E me entrego um papel idiota que eu joguei alí na lixeira - ele suspira e eu olho com um sorriso de lado - Você tá com ciúmes, que fofo - aperto suas bochechas rindo.

- Não estou não - da partida no carro disfarçando.

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