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Estava praticamente revirando o closet procurando uma roupa pra sair com o Corbyn, eu não tinha ideia do que vestir, não sabia pra onde iríamos, a única dica que ele tinha me falado que era um lugar aberto, então pensei em uma roupa bonita e confortável, só não fazia ideia qual seria essa roupa.

Era 16h da tarde do domingo, o Corbyn iria vim me buscar as 17h, e eu ainda não sabia o que vestir. Sento na cama e fico olhando pro closet, deito a cabeça pro lado tentando pensar em algo, logo opto por usar uma calça jeans clara, um top branco ombro a ombro com manga, e um tênis preto, me visto e vou arrumar o meu cabelo, uma coisa sobre mim: amo fazer penteados, então faço umas trancinhas na frente do meu rosto, faço um coque alto e deixo o resto do cabelo solto atrás.

Passo um maquiagem leve, nunca fui muito de maquiagem, sou mais sair com o rosto natural, acho que é por isso que eu não tenho muita espinha. Raquel sempre morria de orgulho quando eu passava "muita" maquiagem, ela olhava pra mim com a cara feliz e dizia "tá uma mocinha", eu sempre ria, pois ela ama maquiagem, do nosso grupinho ela é a patricinha suprema no estilo e eu sou a segunda patricinha fajuta.

Termino de me arrumar e desço pra espera o popstar, uma coisa que ninguém vai poder reclamar de mim é sobre atraso, eu sou muito agoniada com o horário então eu sempre vou estar pronta meia hora antes de um compromisso. Fico esperando o horário passar mechendo nas redes sociais, eu achava que depois da minha interação constante com os meninos e a Ash, eu iria receber muito hater, mas não, as pessoas até que foram uns amores comigo, teve sim uns ou outros alí chatos, mas a maioria foi legal, graças a Deus.

Escuto a campainha tocar e eu vou atender, abro a porta e o Corbyn está parado com uma calça branca, uma camisa cinza e um tênis preto com um sorriso muito lindo, ele me olha de cima a baixo me deixando vermelha.

- Você tá muito bonita - coloca as mãos nos bolsos da frente.

- Obrigada, você também - sorrio e saio de casa e a tranco, fico na sua frente e beijo sua bochecha.

- Vamos? - ele pergunta estendendo a mão, assinto entrelaçando a minha mão a dele e ele me guia até o seu carro.

- Então, não vai me dizer mesmo pra onde vamos? - pergunto entrando no carro colocando o sinto.

- Eu até iria, mas a surpresa vai ser melhor - o olho com uma expressão chocada e ele me olha com um sorriso de lado - você vai gostar, confia em mim - semicerro os olhos pra ele.

- Hum, ok - me encosto na poltrona e fica um silêncio.

- É - ele começa - na mensagem quando você disse que estava pronta pra tentar algo - o interrompo.

- Eu estou pronta pra tentar algo - afirmo o olhando com um leve sorriso no rosto.

- É que eu não quero fazer nada que você se sinta desconfortável e acabar estragando o encontro - começa a dirigir.

- Você não vai - sorrio o tranquilizando.

O nosso caminho que não era tão longo até a local foi calmo em um silêncio confortável. Depois de um tempo o carro parou em frente a uma praia, saímos do carro e ele pegou a minha mão me guiando até a uma toalha estendida no chão com uma cesta e um buquê de girassóis muito lindo.

- Corbyn, isso tá lindo - ele pega o buquê e me entrega - como sabia que eu sou apaixonada por girassóis?

- Talvez, só talvez eu tenha falado com suas amigas, e elas me deram algumas ideias do que fazer pra você - ele sorrir.

- O quanto elas surtaram? - pergunto rindo.

- Pode ter certeza que muito, até a gente focar no encontro - rimos, nós sentamos na toalha e ele tira algumas comidas da cesta, o que me deixa muito feliz, comida é vida gente.

- Eu venho aqui as vezes - olho pela praia que estava vazia.

- Gosta daqui? - me entregar um pedaço de bolo e um copo de suco.

- Gosto do por do sol daqui, é muito lindo - olho pro horizonte e sorrio.

- Então escolhi um bom horário - sorrio assentindo pra ele.

Conversamos bastante e comemos também, ele me contou muitas histórias suas e da sua família e com os meninos muito engraçadas, dava pra ver no seu olhar que ele era muito feliz com o que fazia, com a música que ele escrevia e cantava.

Logo quando o sol já tava se pondo, me deitei entre as suas pernas colocando a minha cabeça deitada no sua ombro e ele encostou a sua cabeça na minha, ficamos assistindo o por do sol abraçados sem falar nada, só aproveitando o momento.

- Ainda não acabou - ele diz enquanto andamos até o carro.

- Não? - ele nega - então o que está aprontando senhor Corbyn - ele sorrir e abre a porta do carro pra mim, entro e ele fecha a porta, o mesmo vai até o porta malas guardando a cesta e depois volta entrando e começando a dirigir.

- Suas amigas me falaram que você quer conhecer um lugar muito bonito aqui - sorrir olhando pra mim, mas logo volta o sua olhar para a estrada.

- Tem vários lugares que eu gostaria de conhecer - afirmo.

- Mas tem um específico - fala e ele fica calado por um tempo fazendo eu olhar pra estrada e enxergar um lugar todo iluminado com parques de diversão, coloco a mão na boca e a outra aperto um pouco o seu braço.

- É sério? - ele assente sorrindo, estaciona o carro na frente do pier de Santa Monica - Meu Deus, aqui é mais bonito do que eu imaginava.

Saio do carro e ele faz o mesmo, entrelaço as nossas mãos e começamos a andar pelo local. Quando morava no Brasil, via várias fotos do píer e me encantava pelo lugar a cada foto que encontrava, ele foi um dos motivos de eu querer tanto vim morar aqui, ter a oportunidade de visitar esse lugar era maravilhoso.

Andamos em vários brinquedos, aproveitei muito daquele lugar, ele era mágico e muito divertido - Vem! - puxo seu braço pra andar pela praia de pés descalços.

- Então, o que acho do passeio? - pergunta parando na minha frente.

- Eu simplesmente amei - sorrio e ele faz o mesmo - foi tudo perfeito.

- Você disse pra eu te provar que valia a pena - toca a minha bochecha - valeu?

- Valeu muito a pena - passo os meus braços ao redor do seu pescoço.

- Então se eu fizer uma coisa agora vc não vai ficar brava? - se aproximar mais do meu rosto.

- Testa - sinto sua respiração tocar o meus rosto, seus lábios roçarem os meus, ele coloca suas mãos em minha cintura me causando arrepios e logo cela os nossos lábios em um beijo calmo e muito bom. Enterro a minha mão em seus cabelos o trazendo mais perto de me e ele faz o mesmo com as mãos em minha cintura, seu beijo era doce com gosto de chocolate que tínhamos acabado de comer no parque, com o tempo a maldita falta de ar chega fazendo a gente se separar.

- Eu agora me considero completamente viciado no seu beijo - indaga, rio ainda de olhos fechados e ele me beija novamente.

•Paixão Inesperada•Onde histórias criam vida. Descubra agora