Capítulo 12

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Como vocês pediram têm aqui outro CAP, beijos amo vocês e se tiver algum erro digam me por favor.

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Arizona dirigia lentamente, olhava as numerações das casas. Procurava a casa de Callie. Depois de um quilometro, finalmente a encontrou. Apesar de ser relativamente pequena, era uma casa agradável. Ao menos por fora. Buzinou. Tinha informado por WhatsApp que estava se aproximando.

A porta da casa se abriu e Callie surgiu com duas malas enormes que as deixou na rua e voltou para dentro da casa. Arizona saiu do carro e deu á volta, parando do lado das malas. De duas, uma: Ou a Callie tinha muita roupa, ou ela não sabia como arrumar uma mala.

Callie retornou com objetos que deixaram a Arizona bastante confusa: Um andador fechado, e um carrinho de bebê; Ela se arrastava até chegar próximas as malas. Deu um breve sorriso para Arizona e colocou os objetos escorados na mala. Voltou para dentro de casa.

O cérebro de Arizona estava queimando neurônios, tentando entender o que não precisava de explicação, quando Callie retornou com uma criança em um braço e uma cadeirinha na outra mão. O choque foi instantâneo.

Ela tinha uma filha pequena!

Criança... Oh, meu Deus. Arizona sentia terror de criança. Nunca se dava bem com elas, sempre as achavam insuportáveis e melequentas. O seu histórico não era nada bom, meio que ficou traumatizada depois que o seu afilhado arrancou um sinal de carne de suas costas com a unha. Ela o desconsiderou como afilhado e desde então, se mantém bem distante de qualquer criança do universo.

E aí surge a Callie com uma criança.... Era bastante aterrorizante.

— O que isso aí? — Arizona perguntou com o cenho franzido apontando para a menina.

Callie colocou a cadeirinha em cima das malas e olhou torto para Arizona.

— É uma criança. — Respondeu o óbvio e revirou os olhos. — A segure, por favor, preciso fechar a minha porta e colocar a cadeirinha no banco detrás do carro.

— Não... Eu não... — Antes mesmo de completar a sua frase, a criança foi colocada em seus braços.

Arizona não sabia muito bem como segurar, então, segurou a menina com os dois braços. O que foi uma péssima ideia, já que a criança ficou de frente para ela, cara á cara. As duas se encararam, Arizona olhava Sofia como se fosse um ser de outro mundo, e Sofia a olhava com curiosidade.

Tinha que admitir que a menina era linda.... Branquinha como flocos de neve, com grandes olhos esverdeados, e uma boquinha muito fofa. E as bochechas? Adoráveis! Os cabelos tão lisinhos, que a bandana com uma rosa estava quase deslizando. Ela era fofinha... Opa... Arizona começou a ficar em pânico porque a menina levantou os seus bracinhos curtos e tocou em seu rosto com as mãos gordinhas. Ela tinha aquele típico cheirinho gostoso de bebê.

Visualizou seu rosto mentalmente, em busca de qualquer espinha ou sinal que pudesse ser arrancado, mas se lembrou que sua pele era impecável, fazia tratamento de pele em sua clínica favorita. Mas, para a sua surpresa, Sofia começou a balbuciar palavras estranhas e abriu um sorriso com apenas dois dentes. Uma parte do coração de Arizona se derreteu com aquele sorriso tão aberto.

— Ela gostou de você. — Callie disse com um sorriso ao terminar de fechar a sua porta.

Arizona olhou desconfiada para Callie. A morena apenas sorriu e foi se ocupar em colocar a cadeirinha no banco traseiro do carro.

— Você vai demorar muito? — Perguntou Arizona. A menina estava começando a babar e ela não queria que aquela baba tocasse em seu corpo.

— Não.... Só tenho que prender essa cadeira aqui... — Callie falou abafada com metade do corpo inclinado dentro do carro.

Arizona estava dura, os seus olhos acompanhavam as gotas de babas deslizando pelo queixo pequeno da menina e deslizando do queixo para a blusinha branca que a mesma vestia.

— Não pode ser mais rápida? Ela está babando! — Arizona disse aterrorizada.

Callie levantou a cabeça e viu a cena, deu um suspiro cansado em seguida. Estava mais que nítido que Arizona não tinha nenhum tato com criança. Então, agilizou a prender a cadeirinha, e foi ao socorro de Arizona.

Sofia virou-se para a mãe e estendeu os braços, Callie a pegou, depois foi até a bolsa com estampa de princesa e tirou uma fralda de dentro, limpando a baba de sua filha.

— Pronto. Limpei a baba, pode a segurar novamente e abrir os porta-malas? Tenho que colocar as coisas no porta-malas. — Callie voltou a se aproximar.

Não! — Arizona quase gritou, fazendo com que a Callie apertasse os olhos para ela. — Eu coloco tudo nos porta-malas, não se preocupe com nada.

Arizona correu para o seu carro e acionou o botão que abria o porta-malas, então, foi colocar as malas e outras coisas dentro do carro, sob olhar surpreso de Callie.

ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora