Quando a renomada empresária Arizona Robbins recebeu uma ligação de sua mãe no meio da manhã, não poderia ter notícia pior:
Festa em família.
Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com o seu irmão trairá que roubou o amor...
Amélia estava com as pernas estiradas no banco. Recebendo o sol no rosto. Amava o sol, mas mantinha sempre o cuidado para não agredi a sua pele. O seu pensamento estava em Callie... Nunca ficou tão encantada com uma mulher assim, e não tinha tido nada com ela. Jogou os cabelos para trás pra receber mais o sol quando o seu irmão surgiu e sentou-se no outro banco.
— Você precisa cuidar mais desse jardim. — Amélia comentou ainda com a cara pra o sol.
— Estou sem tempo. — Steve cruzou as pernas. — Antes cuidava muito bem do jardim, mas com o que aconteceu com o Tom, e o trabalho, as minhas flores estão descuidadas mesmo.
— Ainda não descobriram quem fez isso com o Tom? — Amélia perguntou, virando o rosto para olhar o irmão.
Steve balançou a cabeça em negativo, apertando os lábios em contragosto.
— Não. Mas nada me tira da cabeça que foi a Valkyre. Mesmo sem nenhuma prova contra ela. — Steve suspirou, ficando irritado. — Tudo que eu mais queria era ver aquela mulher atrás das grades, mas isso parece que não vai acontecer nunca.
Amélia entortou a boca, não queria conhecer nunca essa Valkyre, porque se conhecesse, faria questão de mata-la por causa sofrimento ao seu irmão. Sabia como o Steve adorava o Tom, no início do namoro não aprovava muito o relacionamento, pelo fato do mesmo ser casado, mas agora.... Aceitava. Queria ver o seu irmão feliz sempre.
— Não se preocupe. Toda vadia sempre tem o seu fim trágico. — Amélia disse.
— Espero que o fim de Valkyre seja bem trágico. Típico do filme de terror em que cabeças voam. Adoraria jogar futebol com a cabeça dela. — Amélia retrucou. Amélia riu.
— Falando em jogar futebol com a cabeça, adoraria fazer isso com a cabeça daquela Arizona.
Steve olhou a irmã com interesse.
— Conheceu a Arizona?
— Sim. E ela foi bem adorável para não chama-la de piranha. — Amélia sentou-se, ficando de frente para o irmão. — Acredita que ela errou diversas vezes o meu nome? Depois com aquela voz de bode rouco, disse "desculpa, é que tenho memoria seletiva". — Revirou os olhos.
Steve soltou uma gargalhada, balançando a mão, ficando vermelho.
— Ela fez isso? Cara... Eu adoro a Arizona. — Steve começou, então, recebeu um olhar de sua irmã, foi parando de rir. — Que dizer.... Adoro você mais ainda. E foi bem horrível o que ela fez. Você ficou calada?
— Por um momento, fiquei. Quis muito esfregar a cara dela na grama. Mas descontei ao insinuar que eu e Callie dormíamos na mesma cama. — Amélia deu um sorriso malicioso. — Você tinha que ver a cara da Arizona, parecia que iria morrer!
— Você está mesmo brincando com o fogo. — Steve a olhou. — Então, você foi vitoriosa no primeiro round?
— Acho que sim. Da forma que ela saiu soltando fogo pelas ventas. — Amélia deu um sorriso vitorioso.
— Agora me conta... Onde está a Callie? Sofia?
Amélia perdeu o sorriso, e bufou.
— Foi com a Arizona. Estou revoltada com isso. — Amélia soltou. — A mulher chega aqui com o nariz empinado, interrompe um clima entre mim e Callie... Porque estava rolando um clima.... Leva a minha sobrinha e ainda por cima a Callie que ficou toda abestalhada depois que a viu. Como pode?
— Eu te disse que você está entrando em uma casa de vespa. A Callie é louca por Arizona.
— Mas a Arizona está pisando muito na bola. — Amélia rebateu. — E tenho um pressentimento que vai continuar a pisar, o que abre uma enorme porta para mim. Vai ter uma hora que a Callie ficará tão dececionada, que eu tomarei a rédea da situação.
Steve olhou para a sua irmã, sabia que a Amélia era muito obstinada e não ficaria tranquila até que tivesse a Callie.
— Não acho certo que você queira envolver a Callie apenas por seu bem prazer. Ela é uma excelente mulher, precisa de amor, de atenção e carinho. Se está disposta apenas a levar pra cama, melhor deixar pra lá.
Amélia balançou a cabeça em negativo.
— Depender de mim, meu irmão. Tenho um lance, e um romance com ela. Não digo que estou apaixonada, mas estou muito afim dela. E sei que a tendência é aumentar, você sabe como sou.
— Sim, eu sei. Desejo sorte á você.... Vai precisando quando a casa cair. — Steve sorriu.
— Se está falando da Arizona, parece um cão pequenino que só tem braveza nos latidos. — Amélia piscou. — E cão que late, não morde.
Steve riu, a sua irmã era mesmo uma figura! Masestava errando em uma coisa: Subestimar a Arizona. Nem ele fazia isso, porquenão sabia o que a loira era capaz. E se fosse olhar direitinho, Arizona tinhamuito poder sobre a Callie, no fundo.... Admirava o amor das duas, era forte,só estava passando por um momento turbulento. Aliás, que relacionamento nãopassava por momentos difíceis? Era um caso perdido para Amélia se fossepensar...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
