Capítulo 31

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Amoressssssss mais um capitulo para vocês e me ajudem com erros e amo vocês e obrigada pelos 2.7k de views.

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— Qual é o seu problema comigo? — Callie perguntou, olhando para Eliza.

Eliza desceu as escadas como se tivesse numa passarela. Faltavam apenas os holofotes para complementar a cena. Sofia estava alheia, achava mais interessante brincar com o brinco de sua mãe.

— Todos. — Respondeu Eliza a olhando de cima.

Calliope deu uma risadinha. Essa mulher era inacreditável.

— Eu sinto tanto... Mas tanto que você tenha diversos problemas comigo. — Callie falou ironicamente e colocou a mão no peito. — Mas sabe que não me importo com isso? O seu problema em relação á mim, é inteiramente seu. Você querendo ou não, vai ter que me engolir.

Elzia ficou séria. Detestava essa mulher, se pudesse a matava! Com uma piscadinha, a Callie foi se virando para tomar café quando a outra segurou firmemente em seu braço e a puxou de volta. Ela quase se desequilibrou. Isso deixou a Callie muito irritada, porque se caísse iria direto para o chão, a sua preocupação não era consigo, mas sim com a sua filha.

— Solte-me ou não respondo por mim. — Callie falou com a voz contida, mas com pura raiva.

— Escuta aqui, sua coisinha... — Eliza sempre a olhando de cima, apertou mais o braço de Callie. — Não fique cantando de galinha antes do tempo, você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz.

Callie puxou o seu braço com força. Sofia choramingou assustada. Isso aumentou ainda mais a raiva da morena. Se estivesse sozinha, talvez, não ficaria perturbada com a abordagem de Eliza.

— Escute-me você! — Callie apontou o dedo em riste. — Eu não tenho medo de você e nem de suas ameaças. Você pra mim é tão insignificante que sua existência é nula diante dos meus olhos. — Cuspia as palavras com raiva.

— Você que não me conhece, minha filha. Eu sou do gueto! Ameaça de perua não vinga. — Ela subiu um degrau ficando de cara a cara com Elzia. —Sabe o que faço com perua? Boto na panela no natal!

Elzia ficou vermelha de raiva. Não esperava que Callie batesse de frente com ela, achou que ficaria como da primeira vez: Calada.

— Estas mostrando as suas asinhas, sua suburbana. Quando Arizona vê realmente a mulher baixa que és, vai manda-la bastar em dois segundos. — Eliza apertou os olhos.

— Essa é a sua vontade. Mas deixa eu te informar: Ela não vai fazer isso nem se você implorar de joelhos! — Callie falou com tanta segurança que por um momento acreditou em suas palavras. Ela não sabia o que Arizona faria se fosse pedido isso.

— Você é uma interesseira. — Eliza acusou.

— Não sei o que usou para segurar a Arizona, mas irei descobrir.

Provavelmente está usando esse Buldogue para compadecer a Arizona.

Callie ficou tonta ao escutar a palavra "Buldogue". O seu sangue ferveu. Ela olhava para Eliza, mas não a enxergava de tanta raiva que sentia.

— Está chamando a minha filha de buldogue, sua infeliz? — Callie alterou a voz. — Retire o que disse ou não sei o que serei capaz de fazer com essa sua cara de puta!

Eliza deu uma risadinha.

— Puta? Você é mesmo uma desclassificada! Ficou nervosinha? Não irei retirar nada. — Elzia disse malvada. — Buldogue. Buldogue. Buldogue. — Repetiu como se tivesse cantando olhando para Sofia.

Sofia começou a chorar.

— Ah sua filha de uma...

— Opa... — Outra voz chamou atenção, era Meredith que descia as escadas. — Adoro uma sopa de canja, mas o horário é inapropriado para isso.

Eliza revirou os olhos e virou-se para Meredith. Achava essa garota um desperdício para sociedade. Callie começou a ninar a Sofia, tentando acalmar a sua filha. Não gostava de vê-la chorando, mimou e deu alguns beijinhos para a menina se acalmar.

— Não me lembro de ter lhe chamado, garota. — Eliza disse para Meredith.

— Não precisa me chamar, eu sempre apareço quando vejo alguém tentando dar um close errado. — Meredith disse despreocupadamente. — E no caso, esse alguém é você, queridinha.

— Irritante! — Elzia bufou.

— Isso soando de seus lábios é um doce de papaia para mim. — Meredith sorriu. — Porque não some daqui? A sua presença é igual do Donald Trump: Desnecessária.

Eliza olhou para Meredith depois para Callie, ergueu o queixo e desceu as escadas, mas ainda esbarrou propositalmente em Callie que a fuzilou com o olhar.

— Ellen.... Leve o meu desjejum para a piscina. — Gritou Eliza para empregada antes de sair.

Callie acariciou a cabeça de Sofia que estava mais calma e depois olhou para Meredith.

— Se você não tivesse aparecido, nem sei o que teria acontecido.

— Pancadaria na certa. — Meredith sorriu. — Embora que iria adorar ver a Eliza apanhar, a Arizona nunca iria me perdoar se eu deixasse alguma coisa acontecer com você e Sofia.

— Acho que sim...

— Eu sei que não conhecemos, mas... Eu gostei de você. Acho que é a mulher ideal para ela. — Meredith disse séria a olhando. — Por isso eu aconselho: Não subestime a Eliza. Ela é uma cobrinha criada.

Callie franziu o cenho, ficando preocupada com esse conselho. Meredith acariciou as bochechas de Soso, sorriu e foi tomar café. A morena ficou parada nas escadas por alguns minutos, perdida em pensamentos, até que foi despertada por Arizona.

— Callie?

— Oi. — Callie olhou para Arizona. Estava belíssima com um vestido curto e rasteirinhas.

— Você está bem?

— Sim. Estava esperando-a para tomar café.

Arizona foi pega de surpresa.

— Ah.... Então, vamos.

Arizona sorriu e ofereceu o braço para Callie que segurou e foram para a mesa. Meredith ficou contente ao ver a sua irmã de braços dados com Callie.

Vai que dê certo?

Vai que dê certo?

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora