Capítulo 137

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Amoress, mais um capitulo para vocês espero que gostem  e amo vocês e comentem muito.

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Felizmente, a Arizona tinha entendido a leitura labial de Callie. Foi preciso muito autocontrole para não colocar tudo á perder. Quando abriu a porta e fechou, não saiu da casa, apenas se escondeu atrás do sofá. Sua mente estava fervilhando e a adrenalina começava a correr em seu sangue, precisava fazer alguma coisa, não podia deixar a Callie e Sofia á mercê da louca da Eliza. Tirou o seu celular do bolso, e procurou um número na agenda. Era o número do detetive. Assim que achou, mandou uma mensagem pedindo socorro, informou o endereço de Callie.

Depois, mandou uma mensagem para Meredith. Dizendo que a Eliza estava dentro da casa, e que a irmã ficasse sobreaviso.

Meredith surtou quando leu a mensagem. Quis entrar na casa, mas como se lesse o seu pensamento, recebeu outra mensagem de Arizona pedindo que não fizesse nada por impulso, pois, a Callie e Sofia estavam sob a mira de um

revólver.

— O que vamos fazer? — Christopher perguntou com medo.

— Não sei. — Meredith respondeu com o semblante pesado. — Temos que esperar... Aí vou ligar pra policia.

E assim, Meredith fez. Dentro da casa, o clima estava mais que tenso. Arizona queria alguma coisa para atacar a Eliza, em pé escorado na parede tinha um guarda-chuva. A loira o pegou, não era exatamente o que queria, mas poderia bater com o cabo na cabeça de Eliza.

Callie estava chorando, e Sofia também. Pensava numa rota de fuga, mas era impossível com aquela louca apontando aquela arma para ela. Rezou silenciosamente. Se saísse com vida, ela e sua filha seria a maior livramento que poderia receber.

— Você disse que nos deixaria em paz depois que eu terminasse com a Arizona! — Callie falou alto, acusando-a.

Eliza deu um sorriso malvado. Poderia ser tão bonita, se não fosse tão desequilibrada.

— Mudei de ideia. O que causaria mais dor em Arizona se não for perdê-la juntamente com esse buldogue? Quero que ela saiba que as matei só pra atingi-la e que fique remoendo de angústia todos os dias. — Eliza falou sonhadora. — Será que ela aguentaria viver com esse remorso? Sinceramente, acho a Arizona muito instável emocionalmente.

Uma louca querendo bancar de psicóloga. Seria cômico, se a situação não fosse tão trágica.

— Não precisa terminar assim. — Callie tentava dialogar, queria ganhar tempo para resolver essa situação.

Eliza destravou a arma. O choro de Sofia aumentou, antecedendo o que estava pra acontecer. Arizona e Callie tremiam muito, uma em cada lado. O medo esfriou a carne de ambas. Era hora de agir!

— Eu acho que não. O tempo acabou. Mas como eu sou muito boazinha, deixarei que desfrute a morte de sua filha primeiro... — Eliza mirou a arma em Sofia.

Callie implorou para que não fizesse isso. O minuto transformou-se em

eternidade. O tempo parecia que tinha parado. Única coisa que podia ser escutado era o som alto do coração da morena que abraçava a filha como isso fosse protegê-la.

Arizona saiu detrás do sofá e andou em passos rápidos até a Eliza. Sofia assim que a viu, estendeu os bracinhos e chamou com as mãos pequenas e gorduchas.

— Ali! — Sofia chorou.

Isso desviou atenção de Eliza que olhou para trás no mesmo instante que recebeu um golpe no rosto. Isso a desequilibrou e também a pegou de surpresa. A arma voou e caiu bem próximo de Callie que se levantou com a Sofia no braço, na agitação da adrenalina e segurou a arma. Não sabia o que fazer com aquilo, mas ao menos, não tinha um perigo latente.

— Merda! — Eliza gritou ao receber outro golpe de Arizona, mas foi bem mais rápida e deu uma rasteira na loira.

Arizona foi para o chão como uma pata. Callie gritou por Arizona e mirou a arma em direção de Eliza. Fechou os olhos e puxou o gatilho, a arma disparou. Arizona, Callie e Eliza arregalaram os olhos. Sofia só sabia chorar indefesa. O tiro passou raspando pelo braço de Eliza.

— Sua vadia! — Eliza gritou, sentindo todo o seu sangue gelar. — Isso não fica assim. — E correu em direção da rua.

Callie soltou a arma e correu para ajudar a Arizona que tinha caído de mau jeito com a rasteira.

— Você está bem? — Callie perguntou ao tocar em cada pedacinho de Arizona.

Sofia pediu os braços da loira que foi bem recebida. Arizona balançou a cabeça em positivo, sim, estava bem. Só com uma leve dor, mas nada influenciável.

 Só com uma leve dor, mas nada influenciável

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora