Capítulo 87

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Amoreess mais um capitulo para vocês, espero que goste, comentem e me ajudem com os erros.

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A garrafa de tequila estava meia. As duas estavam bêbadas, porém, Arizona estava pior das duas. Elas riram á toa. O ambiente estava moderado com muitas pessoas bonitas, principalmente mulheres. Meredith paquerou algumas, apenas por paquerar. Não podia perder a prática, gostava de fazer isso pra passar o tempo quando não estava com a sua namorada, Addison.

— Eu não quero mais saber de nenhuma mulher. — Arizona disse com a voz embolada, movimentou a mão em forma de corte. — Vou mudar meu foco para homens. — Olhou em volta para os rapazes presentes.

Meredith fez uma careta. Encheu mais dois shots. Foi uma ideia muito sábia de não vir de carro, provavelmente, não teriam condições de retornar para casa.

— Você é lésbica. — Meredith quase gritou para Arizona. — Lés-bi-ca! Isso soa estranho até mesmo para uma bêbada.

— Sou uma lésbica em recuperação. Minha clínica de reabilitação será os corpos dos homens. — Arizona disse decidida, pegou o seu shot e virou em uma golada. Fez uma careta e bateu o copo na mesa.

— Homens tem pênis. —Meredith informou o óbvio, fazendo mini careta. Estava achando uma loucura isso da sua irmã, era cômico e estúpido.

— E daí? Eu sei lidar muito bem com um pênis. — Arizona deu de ombros. Encheu o seu shot, derramou um pouco de tequila, o que a fez rir atoa. O mundo estava engraçado em sua visão. — Vou mergulhar num pênis! — Gritou a última palavra e ergueu o shot em um brinde.

Algumas pessoas olharam, mas depois descartaram as duas bêbadas em questão. Meredith torceu o nariz e bebeu a sua tequila, balançando a cabeça em negativo.

— Você vive num mundo tão lindo, tão colorido, tão gostoso. Pra que mudar? Você nunca encontrará num homem, o que encontra nas curvas de uma mulher.

Arizona revirou os olhos. Caçou em sua bolsa a carteira dos cigarros. Ali, era permitido fumar. Pegou um cigarro e ofereceu para sua irmã. Meredith estranhou, mas aceitou o cigarro.

— Desde quando está fumando?

— Desde quando a minha esposa me deu um enorme chute na bunda e sumiu nesse mundo. — Arizona disse com amargura, acendeu o seu cigarro e deu um trago.

— Ela volta... — Meredith disse rindo.

Arizona riu.

— E quem se importa? — Meredith soltou a fumaça pelo nariz. — Não quero mais saber dela, e de nenhuma mulher. Não tenho sorte com PPK, vou brincar com anaconda. — Levantou-se. — Me dá uma moeda. Hora de a vitrola tocar.

Meredith deu algumas moedas para sua irmã. Arizona foi cambaleando até a vitrola. Minutos depois, Meredith se arrependeu de ter dado as moedas a sua irmã. Bebeu dois shots seguidos, era pressão demais...

Um tempo depois... O pensamento de Meredith sobre Arizona era: "Tá passando vergonha, viado". Sua irmã tinha voltado para mesa, apenas para pegar a garrafa de tequila, voltou pra vitrola e escolheu Bruno Mars para tocar.

Arizona estava tão bêbada que dançava agarrada com a garrafa de tequila e ainda gritava a música.

—At night when the stars light up my room ... I sit by myself. — Arizona ainda tinha capacidade de chorar, parava de cantar para dá uns goles de tequila, depois voltava a cantar novamente. — Talking to the Moon ... Try'na to get to you .... In hopes you're on the other side .... Talking to me too ... Or am I a fool who sits alone .... Talking to the Moon? Oh, oh

Trágico. Muito trágico. Mas Meredith ria e filmava a vergonha de sua irmã. Depois mandaria para a família pelo WhatsApp e até mesmo mostraria a Arizona no outro dia, porque não bastaria ficar com ressaca da bebida, tinha que ter ressaca moral também.

Algumas pessoas também riram. Mas estavam todos bêbados, que uma louca berrando no canto do bar, chorando e cantando não era nada demais. A música acabou, e deu sequências as outras. Arizona não queria mais abandonar aquela vitrola.

Arizona estava pouco se lixando para as pessoas. Queria curtir a sua roedeira. A cantora Brasileira que tanto amava: Marília Mendonça. Identificou-se com a música. Dançava brega.

— Não finja que eu não tô falando com você .... Ninguém entende o que eu tô passando ... Quem é você, que eu não conheço mais? Me apaixonei pelo que eu inventei de você! — Arizona balançou a cabeça. — Por que você fez isso comigo, bandida? — Perguntou olhando para a garrafa de tequila. — Eu te amava tanto.... Tanto! — Depois abraçou a vitrola.

Toda vergonha tinha limite. Meredith se levantou vermelha de tanto rir e foi até a sua irmã. A tocando no braço.

— Don't touch me, Bitch! — Arizona disse enrolado pra ela e se soltou.

Meredith riu.

— Virou gringa agora? Por que você não deixa essa vitrola? As pessoas estão querendo usar também. — Disse, mas foi ignorada por Arizona. — Arizona...

— Eu acho que ela não vai soltar. — Uma voz desconhecida chamou atenção da mais nova.

— E quem é você?

— Christopher Gavigan. — Ele sorriu. — Se me permite, posso tentar?

Meredith deu de ombros e foi em direção do bar. Sentou-se, pediu uma dose de tequila, já que Arizona estava com a garrafa ainda. E ficou observando a sua irmã de longe.

— Sabe o que seria interessante? — Christopher encostou ao lado da vitrola e murmurou para Arizona. — Outra garrafa de tequila para acompanhar mais uma rodada de músicas.

Arizona olhou para o desconhecido. Era um homem muito bonito. Alto, corpo atlético, mas sem exagero, olhos verdes claros e cabelos lisos em topete que o tornava muito, muito atraente. Ele tinha um sorriso sacana.

— Quem é você?

— Christopher Gavigan... Á sua disposição... — Ele disse, estendendo a mão.

 — Ele disse, estendendo a mão

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora