Quando a renomada empresária Arizona Robbins recebeu uma ligação de sua mãe no meio da manhã, não poderia ter notícia pior:
Festa em família.
Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com o seu irmão trairá que roubou o amor...
Barbara estava dormindo quando de repente a sua mente surgiu à imagem do que aconteceu no dia que sofreu o acidente, rapidamente despertou e sentou-se na cama com dificuldade. Estava suada e ofegante. Não foi um sonho! Lembrou-se do que tinha acontecido. Koracick e Eliza ... Lembrou-se de tudo que o Koracick tinha falado para Eliza ... Depois que sentiu um impacto em sua cabeça.
Não foi um acidente! Foi uma tentativa de assassinato! Lembrou-se da Eliza incentivando o Koracick para que a matasse. Sentiu um calafrio em seu ser ao se lembrar que estava vivendo com o assassino embaixo do seu teto.
— Querida? — Daniel chamou com o cenho franzido ao acordar e ver sua mulher sentada. Sentou-se também. — Você está bem? O que foi? — Perguntou, acariciando o rosto de sua mulher.
— Eu me lembro o que aconteceu. — Barbara chorava com angústia. — Antes do acidente. Eu me lembro!
— O que aconteceu? — Daniel perguntou baixinho, limpando as lágrimas da esposa.
Ela contou tudo, omitindo a parte do seu sobrinho. Achava que futuramente o Koracick pudesse ajudar no caso, por isso, não contou nada sobre ele. Daniel ficou horrorizado, queria tomar satisfação com a Eliza , mas foi impedido pela esposa.
Eliza era uma mulher muito perigosa. Tinha que ter cuidado com ela. O melhor á se fazer era armar uma armadilha. Daniel ligou para o detetive que estava acordado com aquela hora da noite e contou tudo. Ele orientou que agisse normalmente com a Eliza, e que iria imediatamente prendê-la. Era muito importante não fazer nenhum alarde para que Eliza não fugisse.
Seria muito difícil para Barbara e Daniel fingir que não sabiam de nada, mas era melhor assim. Queria ver a Eliza atrás da grande. Aquela mulher era uma psicopata! Tinha que pagar por todos os seus crimes.
Ficaram esperando o detetive que poderia chegar logo ou não. Não conseguiram dormir. Até trancar a porta e as janelas o Daniel fez por medo. Não sabia quando a Eliza fosse atacar. Era melhor está prevenido. Até a sua arma do cofre do quarto retirou e deixou debaixo do travesseiro. O medo e também o sentimento de revolta estava ardendo em seus peitos. Bem que os seus filhos avisaram. Fez tanto pela Eliza, e era assim que recebia a gratidão?
Deprimente.
Agora entendia o motivo que Eliza estava cuidando da Barbara, não era por amor... E sim por cautela, estava à espreita, esperando que a Barbara se lembrasse de alguma coisa para romper com a vida dela. Esse pensamento fez com que Barbara e Daniel estremecessem na cama; Fora as outras questões: A separação de Arizona e Callie ... Barbara foi obrigada a contar o marido sobre o Koracick, porque a questão do envenenamento vinha ao ar... Koracick estava acusando a Eliza no dia do acidente.
Foi agonizante para o Daniel se dá conta que o seu sobrinho não valia nada. Mas não iria de nenhuma maneira aliviar a barra do mesmo. Era um marginal e deveria ser preso assim como a Eliza também iria ser. +
— Será que ele vai demorar muito? — Barbara perguntou nervosa.
— Acredito que não, meu bem. Fique calma, tudo será resolvido e essa criminosa estará bem longe de nossas vidas. — Daniel acariciou o antebraço de Barbara. — Farei questão de deixa-la apodrecendo atrás das grades. — Garantiu.
Barbara deu um ar de sorriso, mas tinha muito medo de que alguma coisa saísse errado. A Eliza era um perigo para a sociedade.
Eliza estava em seu quarto, terminando de passar o seu creme no rosto quando escutou um barulho de motor de carro. Estranhou. Daniel já estava em casa... E geralmente, ninguém vinha a essa hora da noite. Levantou-se e espiou pela janela. Ficou em pânico ao ver que era a polícia, viu quando o Daniel foi recebê-los e apontou para a janela do seu carro. Droga! Será que o Koracick tinha aberto a boca?
Correu para o quarto de hospedes. Eram os únicos que as janelas ficavam do lado oposto. Se saísse do seu quarto, eles a viriam. Seria questão de tempo. Abriu a janela, e olhou para baixo. Puta merda! Era muito alto. Apertou as mãos na cabeça e andou de um lado para o outro. Tinha que pensar.... Pensar! Não podia ser presa.
Uma ideia surgiu em sua mente. Claro! Pegou alguns lençóis e amarrou firmemente, depois prendeu a ponta no pé da cama e jogou pela janela. Se benzeu antes de colocar o corpo para fora e se grudar nos lençóis. Torcia para que o nó fosse apertado o suficiente e não se soltasse.
Suando muito, conseguiu descer pela corda de lençóis. Tocar no chão era um alívio, sem olhar para trás, saiu correndo em direção da praia, mas depois achou uma péssima ideia. As suas pegadas ficariam na areia. Correu até invadir a área de uma casa desocupada, pulou um muro e respirou aliviada quando chegou á rua. Um carro vinha, estava apenas de camisola curta, e pantufas. Mas, deu um sorriso sexy e fez uma posse mais sexy ainda. O carro parou e ela entrou, dando de cara com um homem muito feio, mas ao menos, a tiraria da reserva.... Precisava sumir, ao menos por um tempo... E quando voltasse, seria para destruir a Arizona.
— Eu não acredito que essa mulher escapou! — Barbara estava horrorizada.
— Ela foi muito esperta. Infelizmente, viu a nossa chegada e provavelmente deduziu. — O detetive disse. — Mas não se preocupe, iremos encontra-la... Ela não deve está muito longe. Já coloquei os meus homens á procura da Eliza, e também iremos colocar a sua foto no site de procurados.
— Eliza é muito esperta. — Barbara murmurou.
— Sim, é. Mas não mais esperta que nós. — O detetive disse. — E sobre o Koracick, expedir um mandato de prisão para ele. Assim que a prisão for feita, ele será transferido para aqui onde guardará o julgamento.
Daniel e Barbara menearam a cabeça, sentindo-se arrasados por isto. O detetive pediu licença, e se retirou.
— Irei contratar seguranças privados, reforçarei a segurança da nossa casa. Ficaremos em segurança, meu bem. — Daniel disse para a esposa.
— E os meninos? — Barbara perguntou preocupada. — Eliza é capaz de tudo.... Envenenou o Tom... — Os olhos dela encheram-se de lágrimas. — Fez muito mal para Arizona e Callie. Não sabemos do que ela é capaz.
Daniel abraçou a sua esposa, e deu um beijo na testa da mesma.
— Vai ficar tudo bem... — Ele prometeu, mas sabia que isso não podia garantir.
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