Quando a renomada empresária Arizona Robbins recebeu uma ligação de sua mãe no meio da manhã, não poderia ter notícia pior:
Festa em família.
Que contaria com a presença de sua ex que nunca superou com o seu irmão trairá que roubou o amor...
Steve acordou muito cedo naquela manhã. Tinha se comprometido de ir buscar a Callie na rodoviária. Estava feliz pela volta da morena, principalmente porque teria novamente a sua filha em seus braços. Arrumou-se feliz.
Nunca pensou um dia que seria tão feliz assim. Com o seu amante se tornando o seu atual, assumidíssimo, também com a sua filha. Tinha uma família!
— Volta pra cama... — Tom murmurou, estava pelado na cama enroscado no travesseiro. Era uma visão deliciosa.
A noite anterior tinha sido pecaminosa. O corpo do Steve ainda estava doendo do vigor que o Tom estava. Eles tinham comemorado a separação.
— Não posso. Tenho que buscar a Callie, lembra-se? — Steve deu uma olhadinha e sentiu um breve calor. Abanou-se. Tom tinha se virado e revelado completamente a sua nudez. — Isso é golpe baixo. — Resmungou.
— Isso é tudo para você. — Tom deu um sorriso bem malicioso. — Vem aqui. Uma rapidinha não vai fazer perder a hora e também a Callie pode esperar um pouco, só por castigo por ter abandonado a minha irmã.
Steve abriu a boca para responder quando a campainha tocou.
— Ué. Quem será essa hora?
— Não faço a mínima ideia. — Tom se levantou. — Melhor ver.
Não era muito comum isso. Mas Steve foi. Abriu a porta. Era um entregador com uma enorme cesta de café da manhã.
— Uau... — Steve exclamou! Assinou a entrega do pedido e pegou a cesta. — Obrigado. — Fechou a porta com os quadris.
— O que isso? — Tom questionou. Estava de roupão.
— Cesta de café da manhã. — Steve colocou a cesta no sofá. — Tem de tudo um pouco aqui! Se eu não tivesse exagerado no café da manhã, até que comeria essas delícias daqui.
— E quem mandou? — Tom se aproximou, espiando a cesta.
— Não sei... — Steve pegou o cartão e leu em voz alta. — Que a felicidade sempre esteja presente em sua vida. Parabéns por sua conquista. F.R. — Ele olhou para o namorado. — Família Robbins?
Tom riu.
— É a cara dos meus pais essas coisas. — Tom pegou um pedaço de bolo que estava embalado. — Bolo de cenoura. O meu preferido. — Disse já rasgando o papel filme e beliscando.
Steve franziu o cenho.
— Tem certeza que foram os seus pais? Não é melhor ligar antes para saber?
Tom deu de ombros.
— Claro que foram eles. Não vou ligar nada. Vou aproveitar esse bolo que está delicioso. Que um pedaço? — Tom perguntou com a boca cheia, abocanhando enormes pedaços.
— Não... Eu achei que os bolos de cenouras fossem escuros, mas não dessa forma.
— O que importa á cor, amor? Está uma delícia e isso que importa.
Steve riu. Por comida, o seu namorado iria muito longe.
— Tenho que ir. Não coma tudo nessa cesta! — Steve disse.
Tom deu de ombros. Estava querendo comer tudo mesmo. Recebeu um rápido beijo nos lábios do Steve que saiu apressado para encontrar com a Callie.
Comeu o bolo até o final, depois tomou uma xícara de café. Foi ligar a televisão para assistir o seu jornal matinal quando sentiu algo estranho.... Sentiu um frio muito brusco, sentiu-se confuso, por um breve momento, não soube que iria fazer. Uma náusea forte o fez golfar no tapete favorito do Steve. Uma dor no seu abdômen o fez gritar de dor, caiu de joelhos, gritando de dor. Colocou a mão na barriga para tentar controlar a dor, estava suando frio.
O gorfo continuava... Não tinha força para ficar de pé, a dor era muito forte, parecia que os seus órgãos estavam explodindo. Arrastou-se até o telefone, discou o número do SAMU .... Rapidamente foi atendido.
— SAMU. Bom dia. Qual é a sua emergência?
— Socorro... — Tom buscou fôlego para responder. — Eu... Eu acho que fui envenenado... Por favor.... Salvem-me... — Desmaiou com o telefone ligado...
— Senhor...? Senhor...? Ainda está na linha? Senhor...?
Como o telefone estava ligado, foi rastreado e uma ambulância foi enviada. Mas a demora para que tudo acontecesse poderia ser fatal pra o Tom que convulsionava no tapete...
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