Capítulo 145

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Amoress, obrigada a quem me deus os parabéns e estamos na reta final da fic, espero que estejam preparados,comentem muito, e amo vocês.

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Um quarto com paredes brancas poderia ser enlouquecedor. Principalmente quando passava maior parte do tempo olhando para elas. O menos ruim era que também dava para pensar sobre muitas coisas. Mente vazia oficina do diabo. E o diabo pode ser muito influenciador quando se dá espaço para ele.

Bem, Eliza não tinha muitas opções, então... Escutava cada vozinha sussurrada em seus ouvidos, dando-lhe ideias e reforçando as antigas. Esperou pacientemente nesses cinco meses, passou-se por louca.

Não era louca. Quase ficou louca na convivência das outras. Aquilo era um inferno! Mas se fosse pensar direitinho, era melhor estar em um manicômio do que em uma penitenciária, a fuga era mais facilitada. Bastava ter um pouco de inteligência e paciência.

Escutou o barulho do portão velho sendo aberto. Era hora da medicação. Levantou-se de sua cama e ficou atrás da porta. Estava em um quarto individual porque achavam que ela poderia representar perigo para outras pacientes.

Eles estavam certos. Porém, estavam equivocadas em uma coisa: Não seria perigosa apenas para as pacientes, mas os funcionários também.

Eliza estava nua, tinha rasgado a sua camisola e a tornado em um pedaço de pano para ter o efeito desejado.

— Eliza. Hora do medicamento. — A enfermeira avisou ao abrir a porta do seu quarto e entrou.

A enfermeira era uma mulher rechonchuda e muito mal humorada que sempre enfiava os remédios garganta a baixo dos pacientes. Eliza a odiava, por tanto, não seria um desserviço tão grande assim, faria um favor para sociedade.

— Droga! A vadia fugiu! — A enfermeira exclamou quando olhou para a cômoda vazio, antes mesmo de se virar e alarmar foi atacada por Eliza.

A camisola se enrolou no pescoço da enfermeira e foi apertada com força. Eliza pendurou-se nas costas dela, enquanto, apertava firme a camisola. A enfermeira se debatia e tentava se livrar, só que não conseguiu. Aparentemente, Eliza estava com uma força demoníaca. O esperado aconteceu e a enfermeira caiu no chão quando o ar não estava mais se fazendo presente em seu organismo.

Eliza se machucou com a queda. Sentiu a dorzinha em seu pé que nunca ficou totalmente bom depois da cirurgia. Precisava ser rápida. Pegou o cartão de acesso, e vasculhou os bolsos da enfermeira. Uma carteira com dinheiro, um celular e uma chave de carro. Ótimo. Depois tirou-lhe a roupa e vestiu, colocou um travesseiro para similar a barriga saliente da enfermeira e calçou os sapatos. Escondeu os cabelos na toca. Até colocou uma máscara.

Saiu do quarto e fechou a porta. O corredor estava vazio como esperado. Eram noite, então, somente os profissionais que vagavam nesse horário. Tinha contato todas as noites quantos eram: Apenas quatro. Dois enfermeiros e dois vigias.

Passou sorrateiramente por um enfermeiro que estava fumando no jardim. Os guardas assistiam futebol na pequena televisão. Eliza liberou a sua saída com o cartão e passou por eles. Acionou o botão da chave do carro e o carro acionou.

— Ei, Marta . Aonde vai? — Um guarda perguntou.

Eliza ficou gelada. Mas não perdeu a compostura. Olhou-o sob ombro e fez a voz afetada da enfermeira.

— Vou comprar cigarros. — Pelo mau cheiro de fumaça que a enfermeira exalava, era bem nítido que fumava.

— Não demore, está bem? Aproveita e passa na MC Donald's. Estou muito a fim de comer um hambúrguer.

Eliza apenas acenou e foi para o carro. Tentou andar normalmente e sem mancar, mas era quase impossível. Finalmente entrou no carro e respirou aliviada. Tirou o celular do bolso e discou o número tão conhecido.

— Alô? — A voz de Arizona atendeu, parecia que estava rindo de alguma coisa. No fundo, dava para escutar a voz de Callie e a risada do buldogue da Sofia.

— Boa noite, senhorita Arizona. Sou Sharon Carter, representante da Vult, sei que você tem um Estudio, gostaria de marcar um encontro para lhe mostrar os meus produtos de câmera . — Eliza fez uma voz fina, irritante, quase estrangulada. — Tem interesse?

— Oh sim.... Tenho.

— Podemos marcar o nosso encontro para hoje mesmo? Ou amanhã de manhã?

— Hoje não posso. Estou em um hotel-zoológico com a minha família. —

Arizona começou. — Não trabalho aos domingos. Poderia ser na segunda?

— Hotel-zoológico? Poderia ir aí...

— Não. — Arizona cortou. — Não misturo trabalho nos meus momentos familiares. Estarei disponível na segunda. Passe em meu Estúdio no horário da tarde, se possível. Obrigada. — Desligou.

Eliza respirou fundo e dramaticamente. Hotel-zoológico era muito vago.... Colocou a cabeça para raciocinar. Então, lembrou-se que na época que observava a Callie, ela estava num relacionamento com Mera, irmã do Steve que tinha um hotel-zoológico. Será que era o mesmo?

Sabia o nome do hotel-zoológico, porque levantou toda a informação sobre a Mera. Jogou o nome no Google e buscou o telefone. Ligou para o hotel. A recepcionada atendeu.

— Boa tarde, que dizer boa noite... — Eliza riu. Olhou no relógio, era seis e meia. — Gostaria de falar com Arizona Robbins, por favor.

— Só um minuto que irei transferir a ligação para ela...

Eliza desligou com um enorme sorriso. Era esperta demais. Ligou o carro e deu partida...

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Eliza de volta o que será que vai acontecer? Dêem seus palpites.

Eliza de volta o que será que vai acontecer? Dêem seus palpites

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora