Capítulo 40

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Amoressssss ultimo capitulo de hoje espero que goste, me ajudem com os erros.

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Quando a Sofia foi vencida pelo sono, era quase três horas da manhã e Arizona estava no décimo quinto sono. Callie deitou a sua filha entre elas, e deitou-se também. Apagou a luz do abajur. O seu corpo e sua mente agradeceram por finamente relaxar. Mas ao invés de dormir, ficou olhando para Arizona.... Estava serena. Não parecia aquela mulher irritada de mais cedo. Estava mais calma em relação ao ciúme. Não pensava muito para a raiva não voltar, mas teria mais cuidado com a Eliza. Não poderia que a mesma roubasse o seu... amor. Sim, amor. Estava completamente apaixonada por Arizona, isso explicava o ciúme doentio, o encantamento exagerado e as batidas do seu coração que sempre acelerava quando a loira estava por perto. Sem contar que quando via a Arizona, parecia que o mundo ficava mais belo e cheio de vida.

Que grande abacaxi que ganhou! O que iria fazer? Sabia que o sentimento não era recíproco. Nunca que a Arizona iria se apaixonar por ela, e isso ficou bem claro ao vê-la na cozinha com a Eliza. Sabia que a Arizona tinha desejo por ela...

Isso sabia, existia paixão entre elas, mas tinha dúvidas se a Arizona era a espécie de mulher que se deixava entregar. Suspirou. Ela sabia a resposta, seria muito difícil que Arizona se permitisse á isso, sem contar que.... Eram diferentes. Mundos diferentes. O fato de estar no mesmo quarto com a Arizona era apenas uma eventualidade do destino, essas coisas não aconteciam com frequência. Tinha certeza que quando voltasse para casa, a Arizona iria esquecê-la de vez.

O que era muito triste. Porque esse sentimento que estava enraizado no coração de Callie ganhando imensas proporções nunca foi sentido por ninguém. E tinha certeza que esse sentimento tão distinto nunca mais seria sentido por outra pessoa. Suspirou tristemente, e fechou os olhos que ardiam. Sentiu as lágrimas deslizarem pelo seu rosto.

O amor era um sentimento muito lindo, mas também.... Arrasador. E com esse pensamento que foi adormecendo.

[...]

— Eu não acho que deveríamos entrar assim, Barbara. — Daniel murmurou para esposa na porta do quarto de Arizona. — E se elas estiveram inapropriadas?

Barbara olhou para o marido.

— Não estão. Tem um bebê dormindo entre elas, se lembra?

— Lembro. Mas me sinto desconfortável entrar sem ser anunciado. — Daniel olhou para mulher com um pouco de receio.

Revirando os olhos, Barbara deu três batidas na porta, depois voltou a olhar para o Daniel.

— Satisfeito? — Não o deixou responder, abriu a porta e adentrou.

— Barbara! — Daniel ainda tentou impedir, mas a esposa já estava enfurnada no quarto de sua filha. Daniel foi atrás, e ficou aliviado ao constatar que elas estavam vestidas. As duas dormiam profundamente, e Sofia estava no meio delas. A cabeça de Sofia repousava na costela de Callie, enquanto, os pés estavam no rosto de Arizona, toda atravessada.

— Oh que bonitinho. — Barbara sorriu carinhosamente para o marido. — Está vendo? Sem sexo, não dá pra fazer sexo com uma criança no meio. — Então, se debruçou um pouco e tocou no pé de Arizona. — Filha... — Depois tocou no pé de Callie. — Callie... — Como nenhuma das duas acordaram, ela começou a balança-las. — Queridas...

Callie estava no sono tão gostoso que se assustou ao se sentir balançada. Mas o que é que estava acontecendo? Sentou-se abruptamente ainda sonolenta. O corpo de Sofia deslizou até o seu colo. Ela segurou a sua filha.

— É terremoto? — Perguntou apertando os seus olhos, meio desnorteada.

Nisso, a Arizona também acordou. E assim que abriu os olhos, quis morrer. Não tinha noção de hora, mas sabia que era cedo. Antes de levantar, sentiu os pés de Sofia em seu rosto, os tirou com cuidado e se sentou, deparando-se com os seus pais.

— O que estão fazendo aqui?

— Desculpe-me acordá-las. É que irei às compras, e pensei em levar a Callie comigo, ao menos resolvemos a questão do berço. — Barbara disse com o sorriso amado.

Arizona olhou para Callie.

— Agora? — Callie perguntou esfregando os olhos.

— Sim. — Barbara olhou no seu relógio. — Em cinco minutos. Tomamos o nosso desjejum no shopping.

— Tudo bem. — Callie bocejou. — Só vou acordar a Sofia...

Barbara ergueu uma mão.

— Não querida. Vai ser cansativo para ela. Apenas eu e você. A Arizona pode muito bem cuidar da Sofia. Não é mesmo, filha? — Barbara olhou para sua filha.

Callie olhou para Arizona meio em dúvida. E Arizona olhou para os três no recinto. Era péssima com crianças, como iria cuidar de uma? Pediu socorro para Callie com os olhos.

— Eu não acho uma boa ideia. A Sofia é muito apegada a mim, pode estranhar. — Callie disse com um sorriso amarelo.

— Bobagem! A Sofia deve está muito acostumada com a presença de Arizona. Aliás, vocês se relacionam há cinco meses, não? — Barbara falou suavemente, mas os seus olhos ficaram desconfiados. Isso deixou a Arizona em alerta.

— Sim. Claro. — Arizona forçou um sorriso. — Não se preocupe meu amor. Eu cuidarei de nossa menina. — Ela deu uma tapinha bem suave e indolor na perninha de Sofia pra dá ênfase.

— Perfeito. — Barbara cantarolou feliz. — Em cinco minutos, lá em baixo. — E foi saindo.

 — E foi saindo

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ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora