Capítulo 22

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Amores ultimo CAP de hoje, ate amanha e como já sabem, se tiver algum erro diga e amo vocês e comentem.

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O que tinha essa mulher que a deixava dessa forma? Descontrolada? Arizona sempre preserva o controle, mas parecia tão falho quando estava próximo de Callie. Era como o seu cérebro se derretesse e transformasse em uma geleia. Espantosamente, nunca tinha ficado dessa forma. Não por um desejo sexual que poderia se passar a qualquer momento.

Mas quando estava com os seus lábios nos de Callie, parecia que essa sensação tão desconhecida dentro de si, iria durar para sempre, e o seu ser desejava que demorasse. Era assustador e ao mesmo tempo, delicioso. O beijo tinha se transformado em algo surreal. Não existia palavra para descrever a sensação dos lábios carnudos e desejosos nos seus. Callie a puxou para si, e as duas cairiam na cama. O impacto dos corpos, as fizeram gemer.

Arizona encaixou as pernas entre as pernas de Callie, e deixou que a mesma sentisse o peso do seu corpo, os seios se espremendo, enquanto, os lábios se devoravam.... Era um beijo de língua, guloso. Os lábios roçavam-se, enquanto as línguas se enroscavam, querendo cada vez mais.... Mordidas e chupadas nos lábios inferiores, alguns suspiros, e também arranhadas... As mãos de Callie estavam nas costas de Arizona, a arranhando, e a puxando mais para si, enquanto, a Arizona passava as mãos pelas laterais do corpo de Callie... O fogo tornando-se mais firme e queimando-as.

Callie deu um gemido ao sentir a língua de Arizona passear em sua boca, e as mãos subirem pelo lado de dentro de sua blusa. O ar estava lhe faltando, mas não deixaram de se beijar, envolvidas demais para cogitar a hipótese de parar. Quando o ar foi o vilão da história e a fizeram interromper o beijo, Arizona desceu a cabeça e afundo no pescoço de Callie, dando chupadinhas quentes e marcadas. Callie puxou a blusa de Arizona para cima, enquanto, soltava uns gemidinhos baixinhos e a sua pele se arrepiava com a boca da loira, as suas mãos tocaram as costas macias das costas de Arizona, passou as unhas, e escutou um gemido rouco escapar da garganta de Arizona, no mesmo momento que a morena empurrou o seu quadril contra o dela... Os seus sexos se imprensaram as deixando loucas de desejo.

Arizona colocou as mãos no rosto de Callie e ergueu um pouco o tronco, a olhando nos olhos... Os lábios de ambas estavam inchados, e os olhos queimando de desejo. O descontrole não fazia parte do plano... Mas, que se dane o plano! Arizona queria apenas desfrutar das curvas sinuosas do corpo de Callie...

Raciocínio não existia mais no vocabulário de Callie. Ela nem se lembrava do porque tinha estado tão irritada, não se recordava de mais nada. A única coisa que queria era voltar a beijar os lábios doces de Arizona. Inclinou o rosto para beijá-la quando algumas batidas na porta, a fizeram sair do torpor.

— Droga! — Arizona se soltou de Callie rapidamente, na mesma medida que a agarrou e foi para a porta.

Callie ficou ainda deitada na cama, com aquela habitual sensação de abandono. Antes de abrir a porta, Arizona lançou um olhar de "recomponha-se" para ela. E isso a magoou. Tudo aqui que antes estava a inflamando antes do beijo, retornou. Sentou-se na cama, e constatou que alguns botões de sua blusa foram perdidos.

Arizona abriu a porta e deparou-se com a sua mãe que balançava Sofia que chorava. Rapidamente, Callie surgiu na porta, empurrando a Arizona e pegando a sua filha no colo.

— O que foi que aconteceu? — Callie perguntou, acalentando a sua filha nos braços que ia parando o choro ao ver que estava segura no colo de sua mamãe.

— Desculpe-me atrapalhar vocês... — Barbara disse, olhando para as duas que não estavam nada apresentáveis. — Ela começou a chorar e esfregar os olhinhos, acho que está com sono, ficou assim depois que dei iogurte á ela. Fiz mal? — Perguntou com ansiedade e também medo.

— Claro que não, Barbara. — Callie sorriu. — Obrigada por isso. Sofia sempre dorme á tarde, deve está querendo isso. Já passou da hora de ela dormir.

Barbara respirou aliviada.

— Que ótimo. — Barbara olhou para a sua filha. — Querida, iremos jogar vólei. Quer participar? Você também, Callie.

— Não. Obrigada. Eu vou ter que dá banho nessa mocinha e coloca-la para dormir. — Callie agradeceu com um sorriso, e foi em direção ao banheiro com a filha que ainda chorava.

— E você, filha?

— Sim. — Saiu sem nem olhar para trás.

Callie deu um longo suspiro a se ver sozinha no quarto com a sua filha. Os seus olhos encheram de lágrimas. Será que estava se apaixonando por Arizona? Porque o seu peito estava se comprimindo ao imaginar que Arizona e Eliza pudesse ter alguma coisa?

Será que era paixão ou só um mero interesse gerado por carência?

ғᴀᴢ ᴅᴇ ᴄᴏɴᴛᴀ (adaptação) CalzonaOnde histórias criam vida. Descubra agora