Unicórnios e Amor - Sillie

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P.O.V Millie

Bom, como Sadie disse para passar hoje a noite na casa dela, preparo a minha malinha para realmente passar a noite lá, preparando as minhas roupas, escova de dentes, uns assessórios que eu quero apresentar a ela, eu estava a mostrando um novo mundo, ela já disse que não tinha nenhum conhecimento a respeito desse universo tão prazeroso, e isso por algum motivo me deixava muito excitada, eu serei a primeira senhora dela, vou ser a única com direito total ao seu corpo, porque vamos combinar o sexo com dominação e submissão é bem mais intimo, com uma confiança e tanto no parceiro, são coisas bem maiores do que com o tradicional papai e mamãe, era mais quente e testava nossos limites.

E como eu queria testar os seus limites, explorar ainda mais aquele corpo, testar os seus limites para dor e a ver completamente entregue para mim, vendo ela entrar por nesse mundo e me tratar com os termos certos que eu amava escutar as outras escravas me chamando e vou amar ainda mais vindo dela.

Era engraçado, porque na empresa ela era a senhora, mandada e desmandava conforme queria, mas fora de lá, tirando a questão dos nossos empregos, a senhora era eu, eu quem mandava e ela obedecia as minhas ordens.

Chego em sua casa, sendo recebida por ela e por Anna, eu amava o sorriso gigante que ela tinha quando estava na presença da filha, por isso e outros motivos que eu tinha que conquistar essa pirralhinha.

- Por que essa mala tão grande? - pergunta Anna apontando para mala de rodinhas que eu trouxe.

- Eu vou dormir aqui - respondo.

- Por quê?

- Porque sim.

- Porque sim não é resposta.

- É resposta sim.

- Não é não, para tudo tem uma explicação e é ela que você tem que responder as perguntas.

Sim, criança, é verdade, mas como eu te explico que vou dormir aqui porque estou trepando adoidado com sua mãe?

- Mas eu vou dormir aqui porque eu quero, não precisa de mais explicações.

- Precisa sim, é a minha casa e minha mãe disse que a gente não pode dormir na casa das outras pessoas sem a autorização delas e da nossa mamãe.

- Mas eu tenho a autorização da sua mamãe, foi ela que me convidou.

- E a sua mamãe? Ela sabe que você está dormindo aqui?

- Anna, deixa eu te contar um segredo - me aproximo mais dela falando um pouco mais baixinho, como se fosse o maior segredo do mundo - depois que a gente faz uma idade, o 1 e o 8, depois que saímos de casa, não temos mais que pedir autorização para mamãe nenhuma, ela não precisa saber de tudo da sua vida.

- Precisa sim - fala Sadie com um ar autoritária - para de ensinar coisa errada pra minha filha! Tem que me contar tudo sim, Anna, tudinho.

- Quanto que é o 1 e o 8? - pergunta estendendo as duas mãozinhas para frente.

- É assim...

Sadie vai em suas mãos, abaixando os dedinhos, mostrando primeiro o numero um e depois o numero oito com os dedos, contando junto com ela.

- Esses dois números juntos formam o dezoito - explica - coloca as duas mãozinhas pertinho aqui das minhas pra gente contar até o numero dezoito.

Sadie era carinhosa, tomava conta da filha com muito amor, isso era perceptível a quilômetros, o que era muita sorte para a Anna, nem todas as mães conseguiam ter tanto amor por seus filhos, ainda mais levando em conta toda a historia.