P.O.V Millie
Sexta-feira a noite, a semana passou igual um flash, podia jurar que minha chefe ficou me provocando o tempo inteiro, parecia algum tipo de tortura para minha pessoa, toda vez que me aproximava dela a bonita se afastava, mal sabe ela que tudo isso vai te custar muito caro, quem tortura aqui sou eu, ela que me aguarde!
Ainda bem que chegou o final de semana para eu poder aliviar todo estresse do dia.
Lilia arranjou uma boate que estávamos tentando entrar desde que nascemos basicamente, um lugar muito difícil de entrar, mas que por algum motivo desconhecido, Lilia finalmente havia conseguido por nosso nomes na lista, então estávamos muito animados com essa noite, só não esperávamos que aquela boate seria tão luxuosa assim.
A fila para entrar era enorme e só conseguiam entrar com o bendito nome na lista, não adiantava gritar, brigar, ou subornar os seguranças, se não fosse VIP não entrava, nem quero imaginar o que a Buckingham fez para conseguir isso.
- Qual dos rins você vendeu para entrar aqui? - pergunta Noah.
- Nenhum, bebê - Fala se gabando - Eu tenho um contato ai!
- Que contato? - pergunto curiosa.
Como todos sabem, boates são barulhentas, pessoas se esbarrando, mal tinha como se ouvir ou se movimentar direito, enquanto a iluminação do local é sempre péssima. Mas, aquele lugar era um pouco diferente, era da elite, tinham muitas pessoas como em todo lugar, e musica barulhenta, e provavelmente as bebidas são mais caras que a minha casa, o diferente era que ali era aconchegante, tinha sofás, garçons, e a iluminação dava a sensação que você estava na serie euphoria.
- Vocês vieram mesmo - uma menina eufórica aparece em nossa frente, abraçando Lilia e depois Noah e eu.
- Emily, vocês viraram amigas agora? - pergunto surpresa.
- É uma historia engraçada - fala Emily, aparentemente ela já estava bem bêbada - agora vem, que a noite é uma criança!
Ela nos leva até um dos cantos reservados nos sofás, onde tinham uma mesinha de centro cheia de drinks, com um rapaz ali e a visão mais bonita que eu já tinha visto.
Sadie usando um vestido vermelho, com duas alcinhas, colado em toda sua cintura que a faziam parecer mais magra e seus peitos pulando para fora do corpete de tão apertado, ele era curto e tinha uma fenda do lado esquerdo, virando um copo de uma vez. Como é que essa menina consegue ficar mais gata e mais gostosa a cada dia?
- Olha quem eu encontrei perdidos! - fala quase gritando chamando a atenção deles dois.
- Oi - fala Sadie sorridente, que milagre é esse? - o Jack finalmente voltou!
- Oi - fala Jack nos cumprimentando - vocês são os novos amigos dessas malucas? Só desejo boa sorte.
- Que nada - fala Emily - essa daqui é a nova esposa da Sadie, aquela que eu te falei.
- Não, não - fala Sadie abraçando Jack - ela é a minha secretaria abusada e inapropriada, e a gente se pegou algumas vezes.
- Ela está muito apaixonadinha por você - diz Jack para mim - depois me ensina a sua magica.
Acabo rindo de seu comentário, encarando Sadie, que estava falando meio embolado e em tom baixo, eu não estava entendendo nada que ela estava falando, só que gesticulava muito com as mãos, eu nunca a vi falando com as mãos antes, ela estava muito bêbada, só pode.
- ...e não dá para usar calcinha com esse vestido, é impossível - é a única coisa que eu consigo escutar.
- Como eu senti saudades da Sadie Maluquinha - fala Emily - vem, os Cherry Sads chegaram, vocês vão amar!
- Cherry Sads? - pergunto sem entender, mas minha cabeça está focada na falta de calcinha, eu tinha que conferir essa informação.
- É o drink inspirado na Sadie - explica Jack - história engraçada com o dono daqui.
- Eu sou a dona daqui, ganhei em uma aposta em Vegas! - fala ela.
Mas é claro que a boate mais elitista da cidade tinha que ser da Sadie Sink, ingênua eu de não ter pensado nisso antes.
O drink com seu nome definia bem a Sadie, ele era doce no começo e um pouco amargo no final, mas ao virar batia na cabeça e fazia tudo rodar, depois de uns três daqueles nem eu mais sabia o que estava acontecendo.
Sadie estava bêbada, muito bêbada, e nem parecia se importar com o mundo ao seu redor, ela e os amigos estouraram uma garrafa de champanhe, mas não era para beber e sim para derramar uns nos outros em uma chuva de champanhe, a questão era que eu nunca imaginei ver ela assim.
- Eu adoro essa musica! - fala alto me puxando - vem dançar comigo!
Ela me puxa para o meio da pista de dança, dançando de uma forma sensual com seu corpo coladinho ao meu, aquilo era demais para minha pessoa levemente alcoolizada, ainda mais quando começou a descer lentamente até ao chão.
Ela dançava bem, tinha um ótimo rebolado, e juntando aquele rebolado com aquela roupinha e uma informação de que não existe nem um tecidinho fininho por de baixo daquele vestido indecente e motivo da minha morte, era demais pra mim, a carne é fraca.
- Tira uma coisa da minha cabeça - digo a puxando pela cintura e sussurrando em seu ouvido - sem calcinha?
- Sem nadinha - responde com um olhar de safada.
- Você é insana.
- Eu estou muito bêbada - comenta rindo, se desequilibrando um pouco, então seguro mais firme a sua cintura - você é bonita, sabia? Muito gata mesmo, não queria dizer nada não, mas é muito, muito, muito gatinha.
- Obrigada - digo rindo - você já não tem mais a menor noção do que está falando, não é?
Por mais que eu falasse alguma coisa, ela não parecia me escutar e continuou tagarelando e tagarelando coisas bem engraçadas até.
- Você bêbada é uma comedia - comento.
- Eu quero transar com você - diz fazendo eu perder completamente a fala - quero muito, muito mesmo.
- Isso é o álcool falando?
- Não - diz trazendo suas mãos para o meu rosto - você não queria isso? Então, essa é a noite!
Ela intercala seu olhar entre meus olhos e meus lábios, antes de finalmente me beijar, eu tenho a completa noção que ela está muito bêbada e que se arrependeria disso no dia seguinte, mas como recusar um presente desses? Vai saber quando ela vai ficar tão entregue e relaxada assim.
Retribuo o beijo, subindo minhas mãos por toda sua cintura e barriga, o beijo já começou quente e foi pegando fogo, eu não aguentaria ficar mais ali no meio daquele povo e com as roupas atrapalhando. Minha mão entrou pela fenda de seu vestido, encontrando a carne de suas nádegas, que aperto com vontade, aquela é a hora que você percebe que não pode mais ficar ali.
Chamamos um carro e fomos para minha casa, só espero não sermos expulsas do aplicativo por alguns beijinhos, eu a queria tanto que podia transar com ela ali mesmo naquele carro.
Aquele era o momento com o qual eu vim sonhando desde o momento em que botei meus olhos nela, só que, ainda é muito errado ficar com ela mesmo ela tendo me dito que queria?
Ela estava bêbada e com certeza essa era uma das versões mais legais dela até agora, e muito safadinha, mas ela continuava bêbada.
Aquilo era um dilema moral e tanto para mim.
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Oii, tudo bem com vocês? Como anda sendo 2022 até agora?
Não esqueçam de votar e comentar!!!
Beijinhos <3<3<3
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Unicórnios e Amor - Sillie
FanfictionMillie amava seu emprego, tinha o chefe dos sonhos, até ter a surpresa de chegar um dia no trabalho e encontrar outra pessoa lhe dando ordens, uma mulher sexy e fria, que não tinha nem um pouco de compaixão, um ser humano desprezível na opinião de M...