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P.O.V Sadie

Finalmente consigo fazer Anna dormir, ela andava bem agitada nos últimos dias, não sei se isso era algum tipo de ansiedade se manifestando, ou só animação mesmo.

Agora ela deu de querer uma festa de espiã, onde será que ela tirou essa ideia? Claro que eu iria fazer a festa da maneira que ela quisesse, só que ainda era estranho ver ela se interessando por algo que nunca nem passou por sua cabeça, não tinha muito seu perfil, mas eu já deveria saber que essas coisas cedo ou tarde iriam acontecer, é natural ter novos gostos, ainda mais em meio a tanta mudança.

Entro em meu quarto encontrando a luz mais baixa, e Millie sentada na poltrona com as pernas cruzadas, olhar sério e com um chicote nas mãos. Morro de raiva porque essa imagem é o suficiente para me deixar completamente molhada, um ódio isso.

- Seria muita ousadia da minha parte perguntar o que pretende? - digo tirando os meus sapatos e minha blusa.

- Seria de uma ousadia muito grande - diz ela.

- Uh - dou de ombros não me importando muito, terminando de tirar toda minha roupa, ficando completamente nua em sua frente - O que pretende hoje, Mistress Mills?

Pergunto com um sorriso brincalhão no rosto, sabendo que esses eram atos que a irritavam um pouco, e deixava o meu lado masoquista, que ela mesmo descobriu, louco para saber como aquilo terminaria.

Millie se levanta e vem até mim, passando a mão por minha cintura me puxando, juntando nossos corpos, e me beijando. O suficiente para me deixar completamente entregue a tudo que ela quisesse, isso era muito desespero para uma pessoa só, eu não devia me entregar tão fácil assim, mas era inevitável, não adiantava querer resistir.

Passo minhas mãos envolta de seu pescoço, puxando seu cabelo, e inclinando o meu quadril mais para frente, procurando bem mais contato.

- Como pode? - pergunta Millie rompendo o beijo, subindo com sua mão até o meio das minhas pernas, me tocando levemente - Eu não fiz absolutamente nada, e você se encontrar assim, completamente molhada.

- Não é minha culpa - digo atacando seu pescoço, enchendo de beijos enquanto falava - se só de te ver eu fico assim, só a sua presença me faz ficar louca, quando me olha ou até mesmo quando respira, tudo me deixa completamente desesperada para ser fodida por você.

- Não me culpe por ser uma vadia necessitada - diz virando meu corpo de costas para ela, com sua respiração batendo em meu pescoço.

- Necessitada por você, só por você.

- Vamos ver o quanto - diz empurrando meu corpo para cama, acertando um tapa forte em meu bumbum - Apoie-se com seus cotovelos no colchão!

Não demorei a obedecer e, assim que me ajeitei, senti seus tapas em um ritmo que fazia com que minha pele ardesse e se esquentasse, o calor e a dor se misturando e fazendo com que eu deixasse escapar gemidos e pedidos.

- Isso! Por favor, sim, me bate, isso, mais forte! - implorei, perdendo a conta mental de quantos haviam sido até que ela parasse - Senhora, por favor - insisti, sentindo minha excitação escorrer por minha perna.

-Não se preocupe, amor, esse foi apenas o aquecimento - avisou e eu ergui minha sobrancelha, olhando por cima do meu ombro e tendo cada canto do meu corpo se arrepiando ao ver minha dona erguer o chicote - Você quer isso, Sink?

- Sim, por favor, sim! - pedi e praticamente gritei ao sentir o primeiro golpe, a dor se transformava em prazer tão rápido para mim, principalmente quando já estava tão excitada, não sei porque demorei tanto para experimentar isso.

Unicórnios e Amor - SillieOnde histórias criam vida. Descubra agora