P.O.V Sadie
Quando cheguei em casa, comecei a especular Anna sobre o que vinha acontecendo na escolinha, ela não me falava muito, mas já fui atrás de contatar as mães dessa menina Sofia, para saber se elas estavam por dentro do que a professora da turminha vinha falando, dependendo como for o caso eu vou realmente tirar a Anna daquele lugar.
Eu acredito que escola e família tinham que andar juntas, falarem a mesma língua, na escola aprendemos ler e a escrever, mas nos preparamos para o mundo também, descobrimos as diferenças e as aceitamos, é dever da escola desde pequenos ensinar a respeitar as pessoas, assim como os pais. Não adianta nada falarmos uma coisa em casa e na escola falarem outra, pra mim isso não funciona.
Todos nós eu acredito que presam por uma boa educação aos nossos filhos, eu sempre procurei dar um banho de linguagem muito grande na Anna, com uma cultura vasta, ensinando desde cedo o básico, em breve vamos tratar de começar a aprender outros idiomas, ela faz aula de dança, ginastica e eu quero que ela toque piano se for do agrado dela, tudo aquilo que eu sempre tive, e também quero que ela seja alguém do bem, que nunca possa ter acesso ao seu lado mau, quero que ela respeite todo mundo, compreenda as diferenças e seja a melhor versão que ela pode ser, e isso só vai ser possível se começarmos a fazer um bom trabalho desde cedo.
Pelo que entendi, Anna vem sofrendo bullying por esse tal menino, e a professora é uma desqualificada que não sabe o poder que o banho de linguagem que ela está depositando nessas crianças.
Eu não vou aceitar isso, não vou tolerar que minha filha passe por isso!
Eu amo demais essa menina, ela é tudo que eu tenho, do resto eu abro mão se for preciso, abro mão de tudo, menos da felicidade dela, meu coração dói só de pensar que Anna tem medo deu a deixa-la, mal sabe ela que meu maior pesadelo é um dia perder ela.
Minha cabeça estava com tatos pensamentos, tantas preocupações, que mal consegui dormir essa noite.
Minha sorte era que hoje não tinha muito trabalho, era um dia mais tranquilo, consegui convencer Anna de ir a escola, avisando as professoras de que se ela começasse a chorar eram para me ligarem imediatamente que eu iria busca-la.
Hoje estava um dia bem tranquilo, não tinha nem sinal da Millie vindo me perturbar aqui, o que era estranho na minha opinião, já que ela costumava sempre arrumar um pretexto para ficar aqui em cima.
Mistress Mills: Olhe em seu armário!
Falando nela, o primeiro sinal de vida em horas, uma mensagem mandando olhar o armário, o que teria no armário de interessante?
Faço o que estava dizendo na mensagem, encontrando em meu armário embutido uma caixa de presente, ela era da cor pink, com uma fita envolta preta, formando um laço. Abro a caixa encontrando um bilhete junto com alguns acessórios.
"Tome um banho, coloque essas coisas e venha até este endereço."
No final do bilhete tinha o tal endereço que não me recordava de nada, dentro da caixa tinha uma coleira, acessório que já estava me familiarizando e aceitando, junto com um...
- Ela está de sacanagem! - digo boquiaberta analisando o objeto em minhas mãos.
Eu não conseguia acreditar que isso estava acontecendo mesmo, era serio? Eu já tinha visto uma vez em um sex shop online, mas nunca me interessou, eu nem sabia para que servia isso, nem sei vestir.
Um cinto de castidade, não era serio isso, minhas bochechas ficavam vermelhas só de ver esse negocio cheio de cadeados, couro sintético eu acho, uns detalhes que tornavam a peça sexy, e uma corrente, pra que serve uma corrente em um cinto de castidade?
Ela só podia estar de brincadeira, não era verdade, por que foi que eu aceitei entrar nesse jogo mesmo? Era um mundo novo do qual eu não sei nada.
Millie me envia uma mensagem mandando eu me apresar, e o pior disso tudo é que essa espera, isso de não saber o que eram essas coisas e o tipo de mancha e sensações que iriam me trazer, me deixava excitada, mexia com a minha curiosidade, e a Brown tinha plena noção do que fazia comigo, da sede que eu tinha em satisfaze-la e experimentar esse novo lado meu que eu nem sabia que existia.
Dentro do meu escritório tinha um banheiro particular meu, e ali tinha um chuveiro, faço o que ela mandou, tomo um banho até que decente, me enrolando um pouco para vestir aquilo, esse cinto de castidade apertava um pouco, tinha um cadeadinho pendurado na região do clitóris, ou seja, toda vez que meu clitóris pulsar dentro desse cinto eu vou sentir o cadeado.
Eu achava engraçado como bastava a Millie comunicar essas coisas mais picantes que eu me sentia toda retraída até a hora H e depois do ato, não sei explicar porque isso estava acontecendo, acho que é porque nunca fiquei com alguém que me fizesse sentir tanta coisa, eu já amei muito nessa vida mas não com essa intensidade.
Vou até o lugar indicado, um galpão eu diria, Millie me recebe com muita gentileza, me guiando para dentro e se já tive uma resistência a esse cinto de castidade, as coisas que tinham lá eram um pouco assustadoras. Eu espero que a Millie saiba dominar essas técnicas, porque eu não quero sair daqui morta!
Na sala onde estávamos tinha uma mesa com uma variedade imensa de chicotes, chibatas, varinhas, palmatorias de vários materiais deferentes, cintos, uma bengala, régua, um par de chinelos e uma escova de cabelos, esses eram os objetos que com toda certeza são usados para surras, não sabia que se podia usar tantas coisas. Nessa mesma mesa tinha vários plug e vibradores de varias cores, tamanhos e formatos, junto com correntes, cordas, cadeados, mordaças, vendas, aqueles prendedores e mais um monte de coisas que só de ver eu ficava tonta.
Nessa mesma sala que estávamos tinha um sofá, umas cadeiras, um negocio que eu sempre chamei de "X de madeira", aquele X grandão que usam para te algemar, eu já vi em filmes, e tinha umas cordas penduradas no teto.
Como é será que eu vim parar aqui?
- Eu disse que iria te ensinar tudo que precisa saber - fala Millie, a olho com o canto do olho.
- Você tem certeza que sabe fazer isso?
- Eu pratico isso desde os 14 anos, então sim, eu tenho certeza - concordo incerta, aquilo eram objetos demais para ver de uma vez só.
- Então é aqui que você realiza suas sessões - digo olhando todo o local.
- É, mas não são todas.
- Já chegou a cobrar por isso? Uma vez escutei um dominador falando que cobra certos serviços, mas que não era a mesma coisa que prostituição, eu não entendi foi nada.
- Fiz isso uma vez com uma moça que o prazer dela estava em pagar por ser humilhada, mas eu não transei com ela, por isso não é prostituição.
- Estranho - digo analisando um pouco mais aqueles objetos, já estava passando um pouco o susto inicial - então, Mistress Mills, o que vai hoje?
- Não vamos apresar as coisas - diz se aproximando - eu vou testar todos os seus limites hoje, inclusive o do paciência.
A forma que ela falava conforme se aproximava e passava a mão por meus cabelos me dava mais arrepios do que a ansiedade de saber com qual desses objetos nós iriamos brincar.
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Oii, tudo bem com vocês??
Espero que estejam gostando da história! Não esqueçam de votar e comentar o que acham!!!
Beijinhos <3<3<3
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Unicórnios e Amor - Sillie
Hayran KurguMillie amava seu emprego, tinha o chefe dos sonhos, até ter a surpresa de chegar um dia no trabalho e encontrar outra pessoa lhe dando ordens, uma mulher sexy e fria, que não tinha nem um pouco de compaixão, um ser humano desprezível na opinião de M...