Girls Ahead Precure: E o Príncipe do Futuro

30 - O teste de Cure Wings

• As Girls Ahead Precure foram teleportadas para as épocas medievais, onde se localizavam em regiões internas de uma vila, as casas eram feitas de madeira e seus telhados de feno ou tijolos, parecia que a situação do local era considerada sem recursos.

• O quarteto se destransformou e então se adaptaram as vestimentas daquela época para que nenhum morador tivesse algum tipo de desconfiança. Sora estava nervosa, geralmente pelo que se sabe, as pessoas eram totalmente preconceituosas.

• A vila era bastante movimentada e com diversos tipos de pessoas, mas muitas pessoas olhavam para Sora, isso era realmente desconfortável a ela, Izumi logo percebeu a reação deles.

• Independente da época, o preconceito sobre a deficiência sempre existiu, porém era bastante pior em uma era onde não existia ao certo a liberdade em extremo, apenas as pessoas de poder tinham direito a uma palavra, o preconceito é inaceitável e deve ser destruído em todas as eras, o amor, o respeito e o afeto poderá mudar as realidades um dia.

— Parece que as pessoas estão organizando algum evento... O que será? — Karui perguntou.
— Vamos destruir a bruxa do vilarejo, senhorita — Respondeu uma das moradoras que escutou a garota que estava em dúvida.
— Bruxa?! Mas isso é... — Karui foi interrompida após Itsumo beliscar a personagem.
— Estaremos lá! — Itsumo falou, porém depois sussurrou no ouvido de Karui — Você quer ser morta?! Se falar algo que vá contra a vontade deles, estamos fritos...
— Isso é inaceitável... Alguém não deveria ser queimado por conta de suas crenças — Sora mencionou.
— Infelizmente as pessoas desta época não evoluíram espiritualmente como deveriam, é uma verdadeira ditadura — Izumi falou.
— Infelizmente essa é uma realidade... — Disse Itsumo.

• Depois, ele começou a explicar sobre o terror das mulheres que eram acusadas de praticarem magia, as pessoas incriminavam ou deduravam pessoas que supostamente se envolveram ou são envolvidas com a bruxaria. O horror do ser humano daquela época era terrível, tudo andava se desmoronando e estávamos sem recurso para abolir tais atos.

• Foi anoitecendo, as quatro se estabeleceram em uma pequena pousada, era uma cabana com mais ou menos cinco ou seis camas. A falta de privacidade era grande, mas para a época era considerado algo normal e comum, já que as pessoas não tinham tanto recurso.

• A cadeira de rodas de Sora estavam ao lado de sua cama, quando todos foram dormir a sua curiosidade falou mais alto, ela aproveitou que havia como se locomover até o seu assento e procurou a gaiola psicológica das bruxas do local. Ainda era complicado que pudesse se mexer, o mundo era escuro, as trevas da época medieval se expandem.

• As bruxas pediam por socorro, Sora tinha uma mente ainda um pouco pensativa, mas com sua sensibilidade entrou em relação nos sentimentos das feiticeiras que se encontravam presas em gaiolas, então ela perguntou:

— Por que estão aqui?
— Eles nos abominam... São covardes — Respondeu uma das bruxas.
— Eu te entendo, também são preconceituosos comigo... — Sora mencionou, se identificando com a situação das feiticeiras que eram tratadas como miseráveis — Eu fui bastante julgada por ter uma deficiência física.
— Preconceituosos? — Perguntou a bruxa, provavelmente eles não tinham conhecimento de tal palavra em época.
— São pessoas... Ah... Esqueça! — Sora se reprimiu, ela não pode dar muitas informações sobre o futuro para as pessoas daquele tempo, se não a história poderia de alterar, ela logo percebeu que a bruxa tinha um amuleto parecido com os Supreme Drivers, então tentou ter um pouco mais de intimidade com a feiticeira perguntando — Qual é o seu nome?
— Me chamo Themis, a bruxa da justiça... E tu?
— Sou Sora... E o que é esse amuleto?