Capítulo XXVI

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"Quero protegê-los... Não quero que pessoas preciosas para mim sofram. Então preciso ficar forte."

- Kaneki ken





Não demorou muito para que os navios do adversário alcançasse a frota dos Otrera, eles estavam em seis, tinham um navios a mais que o bando de Níobe. Dois desses navios atacaram a embarcação onde estava a capitã, a lógica era simples, uma vez que ela fosse capturada ou morta os demais ficariam desnorteados e mais fáceis de controlar.


Assim que estavam perto o suficiente, eles lançaram os arpões com as cordas para fixar oa navios, os tripulantes da frota de Otrera faziam o melhor para cortar as cordas enquanto tentavam não morrer devido a chuva de flechas, seus arqueiros revidavam da melhor forma possível, mas o inimigo estava em maior número e logo estenderam tábuas que serviram de pontes para invadirem os navios de Níobe. Os priratas da capitã eram bons lutadores e experientes, mas não eram insensíveis, então não é de se admirar que o número de feridos crescesse a cada minuto, as crianças que não podiam lutar, bem como outros membros que se encaixassem na categoria foram mandados para a parte interna do navio onde ficariam mais seguras. Sangue e sal se misturavam, pessoas caiam aos montes no mar e alguns continuavam a lutar lá em baixo.

Os números superavam em muito os Otrera, Aiala podia ver isso claramente, mas o que fazer? Se as coisas seguissem assim eles iriam perder. Foi quando ela teve uma idéia brilhante, se movendo como uma bailarina, a garota girava o corpo e balançava suas espadas de empunhadura dupla, cortando os inimigos sem piedade. Com um claro objetivo em mente ela avançava para a embarcação do inimigo, as vezes parando para enfrentar um ou outro adversário formidável. Em um momento ela acabou por se ver cercada por quatro homens, entretida com os três que se aproximavam pela frente e pelos lados, o batulho e a gritaria, ela não foi capaz de notar o homem que sorrateiramente se aproximava pelas suas costas. Quando o homem estaba prestes a descer seh pesado machado sobre ela, a garota finalmente percebeu, mas já era tarde. Mesmo com seus movimentos sobre humanos seu corpo não tinha experiência em batalhas o suficiente para saber como reagir aquilo, aquela altura ela só poderia pensar que iria morrer, mas a morte não veio. O homem arqueou o corpo para trás e gruniu antes de cair de lado morto, Aiala viu uma flecha presa a um dos pontos vitais de seu atacante e rapidamente procurou pelo atirador supondo onde ele estava através da trajetória que a flecha tinha feito e lá estava ele. Dídimo havia feito o disparo, no momento em que Aiala o encontrou ele rapidamente fez uma reverencia teatral e voltou seuolhar para outro lugar do navio , mirando e disparando em seguida, ele era bom e isso a garota tinha que admitir. Ele estava dando cobertura aos demais e depois de acertar outro inimigo olhou para a garota novamente.

- Convencido. - Aiala gesticulou com a boca para que ele lê-se a distância.

Ao compreender o que ela tinha dito ele sorriu, levou a mão até a nunca e agiu como se estivesse lisonjeado pelo elogiu que recebeu.

- Obrigado! - Gesticulou de volta sorrindo.

Aiala apontou para o navio inimigo mais próximo a ela enquanto olhava para Dídimo e ele entendeu imediatamente o que ela queria. Agora ela não precisava se preocupar com suas costas, pois estava sendo muito bem guardada.

A garota continuou a correr para o outro navio aqueles que ela não cortou, Dídimo atigiu com flechas. O tempo foi reduzido e logo ela avistou o lugar em que ficava o timão e o capitão inimigo ando as ordens, mas quando estava prestes a reiniciar sua caminhada rumo ao capitão ela sentiu um arrepio na nuca, uma espécie de aviso instintivo e sem sequer olhar para trás ela rapidamente agachou e em seguida esquivou parao lado desviando a tempo de dois golpes consecultivos.

Aiala: A Noiva do deus do marOnde histórias criam vida. Descubra agora