Ice Cold - Zayn Malik.

Capítulo 17: Falta.

Boa leitura, xoxo

A R I A

 - Eu vou começar a achar que você está me seguindo, se isso não parar. - Resmungo, para Zayn em específico, mas os três pareciam estarem se divertindo com isso, dois mais do que um, na verdade. 

 - São puros acasos do destino. - Zayn me responde e eu rolo os olhos, percebendo que Dylan já estava voltando e dando espaço para ele, mas respondo um pouco mais irritada do que queria soar quando digo: 

 - Engraçado que por dois anos não teve acaso algum. - Sua expressão divertida caí um pouco, quando nota do que eu estou falando, mas eu não queria dar tempo de entrarmos nisso, então me viro para Louis que estava mais perto e aceno. - O que eu posso conseguir pra vocês? 

 - Eu vou começar com uma cerveja mesmo, por favor. Heineken. - Concordo e espero os outros dois responderem, que pedem a mesma coisa. 

  Pego e abro pra cada um a garrafinha e Liam e Louis agradecem, já começando a olhar em volta para sair dali, enquanto Zayn, por outro lado, senta em um dos bancos do balcão que agora estavam vazios, não parecendo muito afim de sair de lá por tão cedo. 

  Ignoro ele, não de propósito, mas porque tinha mais clientes para atender e só depois de meia hora eu e Dylan conseguimos parar um pouco, novamente, ele voltando pro seu lugar no caixa e eu ficando responsável ali para atender quem voltaria, o que sempre diminuía depois da primeira dose. 

 Até me assusto um pouco a perceber que Zayn ainda estava ali e olho confusa para ele. 

 - Você não tem mais o que fazer, não? - Ele ri, mas eu estava perguntando muito sério. 

 - Eu tenho. Ficar aqui com você. - Eu o olho de cima pra baixo, não acreditando muito nisso. 

 - O que deu em você esse ano? - Ele parecia muito bem nos últimos dois sem nem sequer olhar na minha direção, ninguém poderia me culpar por estar desconfiada, porque isso não fazia sentido, ao menos, não na minha cabeça. 

 - Eu disse pra você mais cedo. Eu senti a sua falta. - Não foi o que pareceu, se eu fosse ser sincera. 

 - Você sabia onde eu estava todo esse tempo. A prova disso é a facilidade que você está me encontrando agora, que você quer. - Antes eu recebia nem um "oi", agora, nos encontrávamos em cada esquina. Eu nunca estive me escondendo ou fugindo dele, mesmo que também não tivesse ido atrás. 

 - Você também sabia onde eu estava. - Ele tinha razão. 

 - Não foi eu que fiquei inacessível, ô astro do hockey. - Cada canto que eu via Zayn ele estava rodeado da mais diversa companhia, nunca sozinho, nunca parecendo fácil de abordar... Já eu, estava sempre ali. 

 - Eu sei. - Ah, que bom que ele sabia, isso colocava a gente no mesmo lugar. - Mas agora eu estou aqui. 

 - E o que te faz pensar que eu quero isso agora? - Abro outra cerveja para ele, porque a dele tinha acabado e pego o casco e guardo junto dos outros, jogando a tampinha no lixo. 

 - Você já teve mais tempo e oportunidade o suficiente para me mandar ir embora, mas você ainda não fez. Não de forma séria, pelo menos. - Eu odiava, novamente, o fato dele ter razão. Isso era verdade. - Então, docinho, até que esse dia chegue, eu vou estar por aqui. 

 - E se eu mandar o docinho ir embora? Tipo lá pra puta que pariu? - Não era nem que me irritava... Era estranho. Tudo com essa nova interação com Zayn era estranho, não tinha uma coisa normal ou familiar.