Ice Cold - Zayn Malik.

Capítulo 35: Mimosa.

 Boa leitura, xoxo

A R I A

  Foi engraçado tirar foto, porque as pessoas que já tinha chegado antes já não estavam boas, isso incluindo o fotografo, então, até sair uma foto descente do time foi quase uma hora e depois disso, começaram a tirar fotos com todos que estavam ali. Mesmo que não fosse algo combinado e nem tivesse explícito na ideia da festa, todos os pares estavam com fantasias combinando, o que deu algumas fotos bem legais, que eu depois iria imprimir para colocar no meu mural. 

 Gostava de deixar algumas recordações em fotos, era como congelar um momento no tempo e ter ele pra sempre guardado com você. 

 - Tá bom, tá bom, já chega de fotos, daqui a pouco o Joe desmaia de tontura. - Imaginei que fosse o moço que estava tirando fotos, já que ele concorda agradecido, indo na direção do lugar que parecia mais decorado, que eu julguei ser o salão de festas. 

 - Beleza, vão começar a chegar daqui a pouco, tudo está pronto? - Era engraçado como eles estavam falando e organizando isso, fazia parecer que realmente era um evento e não apenas mais uma festa universitária. 

 - Vou ir arrumar o som, quem pode ir colocando as bebidas no freezer? - Como Zayn se oferece, não me resta outra opção além de ir com ele e seu riso segue a minha expressão de querer voar no seu pescoço. 

 Tinha o time inteiro ali, ele que usasse do privilégio de capitão dele e não fizesse nada. Eu achava muito justo, mas ainda assim, vou ir ajudar porque a festa ainda não tinha realmente começado, então não iríamos perder nada, além de eu achar secretamente divertido arrumar as coisas. Quando eu era pequena, meu sonho era ser funcionária do super mercado para poder arrumar as coisas da prateleira sem receber um olhar de julgamento por isso.

 - Ainda temos que tirar uma foto juntos para acrescentamos ao álbum de fantasias. - Nossos pais tinham esse álbum, assim como vários outros, nomeados e organizado em categorias, tendo nossa infância inteira documentada assim. 

 - Acho um pouco vergonhoso pelo nosso tamanho, sinceramente. - Principalmente porque eu sabia que no momento em que nossos pais soubessem da nossa aproximação, além das mil ilusões que eles voltariam a ter, eles sempre mostravam esses álbuns para qualquer ser humano que os fossem visitar, como se já não estivemos na casa dos 20 anos, morando sozinhos e do outro lado do país.

  - Eles devem sair mostrando pra cada vizinho, né? - Ele ri, concordando comigo e dou risada também, porque seria exatamente isso. 

 - Quanto tempo até eles descobrirem que voltamos a nos falar? - Eu apostava que não muito. 

 - Deixa essas fotos saírem nas redes da Universidade para você ver em quanto tempo iremos receber uma ligação. - Não duvidava que seria no mesmo instante. 

 - A tristeza dos pais iludidos somos nós. - Finalmente chegamos na área do bar e começamos a arrumar as bebidas, eu mesma fico surpresa com a quantidade. 

 - Confesso que estava achando que não ia dar pro tanto de gente, mas vendo isso aqui... - Tenho que concordar com ele, porque quando falaram dos calouros, que são os que mais bebem, mesmo que não devessem, eu imaginei que iria acabar logo cedo, mas os caras pareceram ter assaltado uma distribuidora. 

 - Agora é guardar tudo isso. - Resmungo, entregando as coisas pra ele e ele vai colocando no lugar. 

 Perdemos uma boa meia hora isso e no final, o freezer que era enorme, quase não fechou, mas, pelo menos, quando saíamos o lugar já está escuro, apenas com algumas luzes coloridas e a música já estava alta e preenchendo o local.