• capitulo 1 •

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LILITH

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LILITH

Que merda!

Estou arrumando minha mochila, mas não acho a merda do caderno que comprei ontem. Amanhã é o primeiro dia de aula na City High School, a bela escola onde estudo, e na real, não estou nenhum pouco empolgada, apesar de ser o último ano. Já a Madi, minha melhor amiga, está morrendo de ansiedade.

Nós não somos super populares, mas Madi se preocupa bastante com o seu visual, por isso já está escolhendo o que vai usar amanhã. 

_  Está boa essa roupa? - ela estava analisando suas roupas no closet, e vira pra mim com uma calça jeans escura com um rasgo no joelho esquerdo  e uma blusa preta de mangas até o antebraço

_ Não gostei - dei de ombros, e pela tela do meu computador vejo ela virar em direção ao closet, e já eu, eu volto a procurar meu caderno enquanto conversamos. Debaixo da cama! Olho lá, e realmente estava ali. Pego e finalmente coloco de volta na mochila. Faço a menor ideia de como foi parar ali.

Quando finalmente me sento na cama, ouço uma batida na minha porta, quando vou abrir, é minha madrasta.

_ Está na hora da janta já querida, vamos?  - ela dá um sorriso de leve

_ Já vou descer - assim que falo ela assente e desce as escadas no final do corredor. Meu quarto é o último do longo corredor no segundo andar.

Eu volto à frente do meu computador, _ Madi - chamo a atenção da morena que se encontra de costas para mim - Madison! - chamo um pouco mais alto e ela se vira assustada

_ O que? - não seguro e dou uma risada

_ Já vou desligar - digo

_ Tá bom, eu termino de escolher aqui! Beijinhos. - Então desligamos, e eu desci, encontro meu pai, com roupa social, deve ter chego agora a pouco do trabalho, e minha madrasta, a Ellie, na mesa.

Bom, a minha mãe se chamava Chloe, ela faleceu cinco anos depois que eu nasci, ela se foi em um acidente de carro, enquanto voltava do trabalho. Foi muito difícil para meu pai cuidar de mim sozinho, mas ele conseguiu, com muitos esforços, mas conseguiu. Eu o admiro muito por isso.

Minha relação com o Sr. John não é uma das melhores. Eu não sei porque mas não nos damos tão bem hoje em dia, o que é meio difícil de entender né, já que sempre foi eu e ele, ele e eu. Eu o amo, claro; mas acho que pelo fato dele ser tão cuidadoso em relação a mim quando pequena, acabou me sufocando em outras questões. Como relacionamentos, ele sempre pegava no pé de algum menino que eu me interessava. Por isso, até acabei parando de me interessar pelos meninos em minha volta, e acabei tendo um pequeno bloqueio nisso.

Mas como não tinha muitos com quem falar, acabava falando com meu pai. Ele foi praticamente meu melhor amigo até os 10 anos.

Quando fiz 10 anos, meu pai trouxe Ellie para casa, e a apresentou como sua namorada. Eu gosto muito dela, além de ser a única figura mais próxima de ser 'materna', que tive em 7 anos, ela sempre foi muito cuidadosa e atenciosa comigo. Com ela em casa, impressionantemente minha amizade com Madi acabou crescendo, nos conhecemos desde bebês praticamente, mas nunca fomos tão grudados, mas nesse período, que estava em adaptação à Ellie em casa, contava tudo que acontecia a minha amiga, minha única amiga na verdade. Nunca fui tão sociável.

Enfim, entro na cozinha de casa, era até grande. A pia com armários embutidos embaixo ao longo da parede, no final da parede se encontra a despensa. Com uma janela bem em cima da pia, dando vista ao portão de casa, e um balcão ilha no meio da cozinha, na cor preta, e tinha dois bancos na frente. Em um canto mais afastado, tem a mesa, que era de 6 lugares, onde me sento em frente à Ellie, e jantamos entre conversas e risadas.

Depois de um tempo na mesa, resolvo subir, dou boa noite aos dois, e vou ao meu quarto. Vou ao banheiro, faço o necessário, e depois me jogo na cama, cansada. Amo a Ellie, mas com certeza seria diferente se a minha mãe estivesse comigo, fico pensando; e acabo pegando a caixa debaixo da minha cama.

Quando minha mãe morreu, meu pai decidiu separar algumas coisas importantes dela, e guardou para mim.
Dentro da caixa tem algumas roupas com seu perfume, fotos e muitos desenhos. Ela adorava desenhar, de acordo com o que meu pai dizia. Na caixa, tinha até mesmo um desenho meu quando era bebê.

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