• capitulo 10 •

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LILITH

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LILITH

Quando o vejo ali, quando nossos olhares se encontraram parece que o tempo deu uma pequena parada. Fiquei meio nervosa, dando uma travada em meus atos, e logo volto meu olhar ao meu prato.

_ Finalmente né! - James diz, e consigo decifrar que é apenas para irrita-lo.

_ Desculpa pela demora gente! - Cole fala, de certa forma ignorando o que seu pai falou- John! Ellie! - Ele fala e levanta a mão dando um aceno como um "Oi", e se senta na cadeira à minha frente, bem cara a cara. - Lilith! Que prazer vê-la aqui! - tão educado que até me assusta.

_ Você conhece a Lili, filho? - Carly pergunta e é notório sua felicidade ao perceber que já somos próximos.

_ Sim! Estudamos juntos, mãe. - ele dá um pequeno sorriso pra mim, como se eu não tivesse pra onde fugir, e ele estava certo.

Pelo menos durante esse jantar não tem para onde fugir, ou o que fazer, a não ter que enfrentar, cara a cara o Cole.

Começamos todos a comer, ao som da animada conversa dos casais adultos.

Finalizamos a sobremesa, e nos dirigimos novamente à sala onde estávamos antes do jantar.

_ Filho, mostre à Lilith a casa! Certeza que ela não lembra nem um pouco como é aqui. - Carly dá uma risada, com meu pai e Ellie a acompanhando. Como ela estava falando isso diretamente ao Cole, Joey ficou quieto e com uma cara de emburrado.

_ Claro mãe! - ele se levanta - Vamos Lilith? - ele me pergunta já andando em direção à porta, sem ao menos me dar oportunidade de negar.

_ Vamos! - dou um sorriso forçado e levanto indo junto a ele. Subimos as escadas, no longo corredor vejo alguns quadros na parede, todos muito de bom gosto, muito bonitos.

Ele para em uma porta, e estica a mão na direção da porta, apontando para que eu entrasse.

Quando adentro o cômodo, vejo ser um quarto, e provável que seja o seu, pela posts de alguma bandas de rock que ele devia gostar, sua cama era de casal, e estava com uma colcha toda preta e em uma das paredes tinha umas espécies de prateleiras, com aqueles  carrinhos de brinquedo ocupando toda a prateleira.

Parece ser coisa de colecionador. Achei bem legal até.

Ouço a porta ser fechada e rapidamente me viro em sua direção, que estava com um sorriso tímido.

_ Eai Thi? Tudo bem? - me pergunta como se estivéssemos super bem um com o outro, nada aconteceu.

_ Sério? - pergunto e reviro os olhos - Só vamos gastar um tempo aqui e já descemos. Sei que não quer me apresentar sua casa, e eu - aponto em minha própria direção- não quero conversar com você- me sento na cama olhando pra frente, e sinto seus olhares me queimarem por longos segundos - Fala!

_ Falar o que? - me pergunta enquanto se senta ao meu lado.

_ Não se faça de sonso! - permaneço olhando para sua escrivaninha que se encontra em minha frente - Sei que quer falar alguma coisa.

_ Tá! - ele fala já sem paciência - Pode pelo menos olhar pra mim? - sem resposta, ele pega em meu queixo e o vira em sua direção, fazendo eu o olhar, finalmente - Me desculpa tá? Eu fui um idiota, já entendi!

Levo minha mão a sua, que ainda se encontra no meu queixo, na intenção de tirá-la, mas novamente ao tocar sua mão, sinto aquele choque.

Ficamos nos encarando por um tempo, e eu com uma falta de ar e ansiosa pelas nossas próximas ações. Até que ele coloca uma mão em minha coxa desnuda por causa do vestido, e finalmente, quer dizer, até que ele começa a se aproximar de mim, olhando minha boca.

Quando estamos quase lá, ouvimos uma batida na porta, ouço ele esbravejando algo baixinho que não consigo nem entender, e acabamos nos separamos imediatamente, em seguida, ouvindo novamente uma batida na porta.

Quando estamos quase lá, ouvimos uma batida na porta, ouço ele esbravejando algo baixinho que não consigo nem entender, e acabamos nos separamos imediatamente, em seguida, ouvindo novamente uma batida na porta

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