CAPÍTULO 12

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Encontro minha mãe no corredor enquanto volta da biblioteca com um livro em mãos

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Encontro minha mãe no corredor
enquanto volta da biblioteca com um livro em mãos. Já reviro os olhos ao ver que ela vem com um sorriso que eu conheço bem enquanto desfila elegantemente.

— Bom dia, meu amor.

— Bom dia, mãe.

— Sabia que Alexander volta amanhã para casa? Você deveria falar com ele, se despedir.

— Amanhã?...- Não escondo minha surpresa e isso a faz sorrir mais. Que droga.

— Sim, princesa. Não que isso vá afastar você, mas não vai ser tão bom quanto tê-lo no mesmo teto, porém, aguente só um pouco até o casamento, depois o terá pra sempre.

— Do que está falando, mãe?

— Não se faça, Lana. Eu sei que Alexander pediu os seus direitos, ele a quer só para ele e isso é o que precede um casamento. Stefan me contou, só que seu pai não sabe ainda, vamos contar no melhor momento, até...acho melhor que Alexander conte.

Meus olhos se arregalam, se Stefan contou a ela... ela sabe que não sou mais virgem. Meu olhar sério continua em combate com seu sorriso e um olhar visionário cheio de planos, não parece um olhar de uma mãe que sabe que a filha perdeu a virgindade, ainda mais dentro da máfia. Eu escolho não dizer nada, talvez ela realmente não saiba, e nem Stefan e abrir a boca me faria falar demais.

— Vamos deixar isso pra lá, mãezinha.
- Falo a última palavra com um sorriso forçado no rosto e um tom carregado de sarcasmo.

— Já disse pra não falar assim comigo, Lana.

— Okay. - balanço os ombros e suspiro. — Eu gosto de Alexander...- ela sorri abertamente e isso é o mesmo que dizer a ela que estava certa em tudo. — Só que continuo achando que ele não é o melhor pra mim, e também estou com raiva por essa história dele pedir meus direitos.

— Por que?

— Porque acho que isso é um capricho dele.

— Lana, Alexander é um homem adulto, não é como os meninos da sua idade. Ele não iria tão longe por um capricho. Ele a quer, a está fazendo de tudo para tê-la, só aceite isso porque quer mas está insegura.

Balanço a cabeça em negativo. Não adianta falar com a minha mãe, ela não entende. Faz questão de fechar os olhos para tudo que não seja o que ela pensa.

— Vou falar com ele, feliz? - Arqueio a sobrancelha ao questionar.

— Muito. - ela alisa meu cabelo e sorri carinhosamente antes de seguir pelo corredor.

Bato na porta do quarto de Alexander que em breve vai ser só um quarto de hóspedes vazio. Acho estranho isso, ele não ficou muito mas o suficiente para eu me acostumar e também para acontecer os inimagináveis fatos.

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