CAPÍTULO 21

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PARIS, 18:15

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PARIS, 18:15

A cidade de Paris já está parcialmente isenta de luz natural, mas ainda há um parte do céu ao longe que não está escura e sim pintada de um roxo intenso que vai se tornando gradativamente azul escuro. O clima está frio, não tanto quanto na Rússia, diria até que um frio agradável. O tempo não está nublado, pelo contrário, o céu está limpo e as estrelas são bem visíveis. Um tanto clichê dizer isso mas Paris é lindo, e muito romântico, e mais clichê ainda escolher um lugar tão óbvio para passar a lua de mel, porém, é inegavelmente perfeito.

Minha mão direita está aquecida pela de Alexander enquanto andamos com elas cruzadas, seu toque é firme e como era de se esperar, também possessivo. Seu corpo anda bem próximo ao meu e todo olhar que vem até mim rapidamente se desvia ao encontrar a feição mortal e ameaçadora dele, reparei isso nos últimos minutos de caminha pela cidade. Um sorriso involuntário se coloca em meu rosto.

Esses dias tem sido muito felizes ao lado dele, dormir e acordar em um castelo...mesmo para minha realidade dentro do alto escalão da máfia onde dinheiro e luxo são tão comuns quanto respirar, jamais imaginei que isso fosse acontecer. Um castelo. Às vezes eu me recrimino por estar deixando tudo que ele me fez, de lado...as agressões, os maus tratos e surtos...só que eu estou tão feliz agora que não quero estragar nada me apegando a isso. Também não é como se fosse resolver, isso me traz rancor, raiva consequentemente e aí brigamos além de estragar a temporada perfeita que estamos tendo em lua de mel, voltaríamos a viver um inferno. O amor deixa as pessoas idiotas, cegas, então posso usar isso como justificava por enquanto, já que eu amar Alexander e um fato irreversível.

- E onde vamos agora? Estou com fome. - pergunto acelerando a velocidade dos passos. Minha barriga acabou de roncar e aí me dou conta de que estamos indo rumo a um restaurante.

Hora certa.

- Já percebeu que sempre está com fome ultimamente? - abre a porta do restaurante para mim e eu entro a sua frente.

- Deve ser porque tem outra coisa em mim querendo se alimentar.

- Coisa essa que seria seu filho? - Alexander tem sido o maior advogado da coisa dentro de mim, sempre em sua defesa.

Paramos na frente da recepcionista.

- Reserva para o Senhor e Senhora Petrov. - ele anuncia..

- Por aqui...por favor. - ela diz solicita em francês e nos guia até o salão, parando em uma mesa proxima a uma janela de vidro que vai do chão ao teto. - A mesa está pronta.

Me sento quando ele puxa a cadeira para mim.

- Seu filho. - corrijo o que ele havia dito antes.

- É claro, eu fiz ele sozinho. Você engravidou por telepatia? - ironiza de bom humor. - Eu quero um whisky e água para ela, para começar. - pede a garçonete.

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