CAPITULO 7

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Minha mão corre para a bunda da loira, meus dedos se afundando no pequeno monte carnudo e minha primeira visão quando abro os olhos é de seu rosto frustrado pelo beijo que parei e pelo afastamento de minhas mãos do seu corpo

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Minha mão corre para a bunda da loira, meus dedos se afundando no pequeno monte carnudo e minha primeira visão quando abro os olhos é de seu rosto frustrado pelo beijo que parei e pelo afastamento de minhas mãos do seu corpo. Abro a porta do carro onde o motorista aguarda para levá-la para casa. A trazer para a mansão Devan para uma foda rápida de madrugada deve ser contra as regras da casa, não que eu me importe, porém, espero que ninguém chegue a saber.

O céu ainda está escuro e nublado, deve ser duas e pouco da manhã.

— Me ligue depois. - seu sorriso safado não abandona o rosto.

— Talvez. - fecho a porta e com um sinal positivo com a cabeça, o motorista dá partida, a levando para longe.

Nunca vou vê-la de novo, me certifico de apagar seu número do meu celular e bloquear seu contato. Ao virar as costas, vejo pela grande janela da mansão que vai do chão ao teto, a meia silhueta de Lana pela cortina entre aberta. Ela estava me espionando.

Ando a passos rápidos e largos para dentro da mansão, o segurança abre um lado das portas duplas para que eu passe e já no hall, a vejo ali, parada. Com a expressão de uma criança arteira sendo pega no flagra, mesmo que ela tenha acompanhado todo o meu trajeto até aqui, sabendo que eu a questionaria. Ela não subiu correndo, decidiu ficar e me enfrentar, ela é birrenta, para
não dizer corajosa.

— Agora deu para ficar espiando enquanto fico com outra? - a minha primeira frase quase  desconcerta sua pose. Parece que ela não vai parar tão cedo de me perseguir, de invadir o meu espaço. Ela quer ser minha mas para isso precisa de esforço, de certeza, porque se ultrapassar todas as minhas barreiras, quando passasse do limite dela, não haveria volta. E nem a morte mudaria seu destino já selado.

— Se isso é um problema pra você, talvez devesse parar de ficar com outra.

Uma língua muito atrevida. Me aproximo um passo, deixando pouco espaço entre nós.

— Ou você que deva parar de me seguir.

Seus ombros relaxam quando o ar sai de seus pulmões em um suspiro, um gesto de perda de paciência.

— Para de se fazer de difícil, sei que está tão afim quanto eu. Ou vai me dizer que não? Vai continuar negando?

— Enlouqueceu de vez. - blefo.
— Você só tem dezoito. 

Isso realmente me incomoda um pouco, muito jovem, um tanto  imatura. Entretanto, o que me deixa louco é todo esse potencial, essa insistência. É atraente para mim tanto quanto o seu corpo, seus lábios, essa sua língua afiada, despertando minha vontade de doma-la. De tentar doma-la...ela não se encaixa no tipo de mulher que eu fodo, que fica de baixo de mim disposta a fazer o que eu bem entender, fora da cama cheia de postura e classe. Ela é rebelde demais, isso desperta algo desconhecido dentro de mim. Está ultrapassando meu limite.

Estou dando todas as chances dela desistir desse destino que está traçando para si no caminho de ser minha.

— Dezessete...dezoito daqui alguns dias. - corrige. — Mas e daí?

— Piorou, eu tenho vinte e cinco. E você não faz meu tipo, gosto de coisas que você nem sabe que existem.

— Eu sei mais coisas do que você imagina. E sua idade não importa pra mim, e a minha também não deveria pra você. Não finja que tem princípios.

— Touché...- Dou um sorriso de lado. Nisso ela me pegou. escrúpulo não é uma das minhas maiores virtudes, realmente. — O que te faz pensar que vou ficar com você depois de ter ficado com uma mulher daquelas? - a testo, torcendo para que ela reaja a altura e não como uma descontrolada.

— O que me faz pensar é a esperança de que você possa ser um pouquinho inteligente e me deixar provar que posso ser melhor do que ela ou qualquer outra que já tenha experimentado. - A este ponto ela já rompeu todo o espaço que nos separava, seu corpo está perto do meu.

— Olha, ela é confiante. - comento, parado. Não aumentando e nem diminuindo a distância. — Mas não sei se é tudo isso mesmo. - Meu olhar de de deu rosto até seus pés descalços no chão. Aqui dentro está quente, os aquecedores fazem seu trabalho, já que lá fora se instalou o típico frio russo.

— Nunca vai saber se não provar.

— Vamos ver então. - Com um movimento rápido selo nossos lábios. Minhas mãos agarram sua cintura quando a pego no colo e suas pernas envolvem meu quadril.

Sugo seus lábios com fome e desejo, apreciando o gosto inigualável de seus lábios de forma selvagem. Ela não se retém pela minha intensidade, retribui na mesma medida, afundando suas mãos em meus cabelos. Aproveito seu corpo quente em meu colo sob o meu domínio e posse para apertar sua bunda com uma das mãos, sua carne é tão macia quanto eu imaginava. O seu cheiro me inebria, a este ponto já sinto meu pau duro se mexer na calça, no desejo de entrar nela e tomar algo que quer revendicar como seu. Todo meu controle é gasto para separar nossos lábios para eu não ir tão longe com ela, não tão rápido. Preciso testa-la mais, preciso de mais certezas.

— Você pode morrer, sabia? - Seu pescoço livre chama a atenção dos meus lábios que se colam nele, beijando e chupando a área enquanto inspiro sua fragrância.

— Não é como se eu fosse me importar...- diz em um gemido ao sentir meus lábios.

É o meu limite, não posso passar daqui.

— Tem razão, você é muito gostosa. - falo a ela, ainda segurando-a em meu colo mas sei os beijos.

— Isso porque não provou o resto ainda. - Responde, descendo do meu colo e se estabilizando de volta quando seus pés tocam o chão.

— Quem sabe um dia, gatinha...- Me afasto totalmente, indo em direção as escadas e a deixando ali. Preciso me distanciar da tentação.

[...]

As gotas de água quente correm por meu corpo me causando um relaxamento imediato. Mesmo que há pouco tempo eu tenha me liberado na loira, tive que voltar a adolescência e me masturbar pensando na garota  rebelde que roubou meu juízo e metade do meu controle.

Ela anda me deixando louco. Já tive que usar muito do meu limite para não fazer uma besteira quando chegou bêbada de madrugada dizendo que ficou com outro. Eu não deveria me importar...ela ainda não é minha.

DARK - Possession Onde histórias criam vida. Descubra agora