DISPONÍVEL NA LERA, HINOVEL, BUENOVELA
Lana Devan entra em uma área perigosa quando cruza o caminho de alguém que não deveria. A jovem de personalidade excêntrica e quase sombria coloca sua curiosidade antes do medo e acaba despertando a obsessão da...
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LANA PETROV
— Entre.
Passo pela porta e Stefan fica surpreso ao me ver fora de casa depois de todos esses dias, ainda mais aqui, para falar com ele.
— Precisa de alguma coisa?
— Do meu marido de volta. - respondo óbvia e arrogante, e ele cerra os lábios, assentindo. — Só que isso parece um sonho muito distante então vim falar com você sobre vingança, sobre justiça.
— Senta. - Pede e eu nego.
— Eu vou ser rápida. Eu não quero esperar vocês conseguirem provas contra Yuri, não quero esperar vocês tentarem entender os motivos e a maneira com qual ele e Bruno mataram o Alexander, então vou usar a forma mais rápida de fazer isso.
— O que está planejando, Lana? - Arqueia a sobrancelha, desconfiado.
— Se eu sou um dos motivos pelos quais ele fez isso, eu sou a única que pode fazer ele confessar.
— Estava pensando em tortura, todo mundo confessa quando está com dor, inclusive, ia começar isso hoje. Também cansei de esperar e caçar por respostas pacientemente.
— Continue preocupado em caçar unicamente Alexander, nem que seja o corpo dele. - Minha voz treme. — E eu garanto que hoje mesmo arranco uma confissão de Yuri.
— O que vai fazer pra isso?
— Não vai ser difícil, é só eu iludir ele.
— É perigoso, tem certeza que não quer deixar eu arrancar isso dele?
— Não, é o meu marido que ele tirou de mim, e eu quero vingar o Alexander. E nada garante que ele vai abrir a boca por tortura, mas por amor, todos fazem de tudo. E você sabe disso, e agora é minha vez de passar dos limites por amor.
— Está sendo impulsiva...
— Igual você? Igual Alexander sempre foi? Só vocês mafiosos tem esse direito?
Ele fica em silêncio por um segundo.
— Sou estou preocupada com...- eu corto antes menso que ele termina a frase.
— Comigo? - Rio balançando a cabeça. — Não vem com essa, você nunca se preocupou comigo. Se algum dia tivesse consideração por mim, preocupação ou o que fosse, jamais teria feito você mesmo mal a mim por suas próprias mãos.
— Sei disso...e queria pedir desculpas a você.
Fico paralisada. Stefan? Com cara de arrependido? Pedindo desculpas a mim?
— Desculpas nunca vai consertar o dano que você me causo, o dano físico, psicólogo. Já que estamos finalmente falando disso abertamente...- Sinto as Lágrimas se acumularem e segurar elas dói ainda mais. — Me diz, por quê? - Murmuro com a voz embargada.
